domingo, 9 de outubro de 2011

uma divagação

Não há nada de insano em acreditar na instabilidade das coisas. Eu realmente não sei direito o que vai ser do meu futuro e, de forma um pouco irônica, hoje ligo até que pouco para isso. Carreira, por exemplo... todos me dizem para me preocupar. Eu faço o que os outros estão fazendo, sinceramente. Não tenho coragem de tentar algo novo ainda. Soa muito verdadeiro, eu não consigo discordar, que "vencer na vida" do jeito que nossos pais fizeram/queriam é o único caminho lógico. É que eu sinto falta de certas coisas que vai ver ainda nem conheci, mas ainda muita coisa não se completa! O sentido da vida para mim, determinada oportunidade eu disse, são os pequenos gostos. Hoje, é como se eu sentisse um potencial em mim pedindo para que eu tomasse um rumo diferente, mais grandioso e condizente com meu destino. Talvez seja um romantismo bobo. Vai saber...

Eis um pequeno fato: o preço da liberdade é poder estar correndo pro lado contrário daonde se quer chegar. Meu problema é que nenhum caminho me cheira mais correto que o outro, uma vez que são tantas variáveis, tantos mínimos detalhes que influenciam nessa decisão. Creio que a solução, não desta ampla questão, mas da dúvida em como lidar com ela neste exato instante, está na yoga: ater-se no presente. Afinal, que adianta tentar um panorama geral ignorando dados essenciais que me passam pelos sentidos todo o tempo, inclusive o presente principalmente.

O mundo tem seu charme. É sim a vida uma interminável fonte de muitas coisas curiosas, não tem jeito. Vai ver estou é pasmo com tanta beleza, tantas peculiaridades.
Vai ver... é! Acho que é tempo livre demais.

2 comentários:

Cauê Chu'bS disse...

que lindo mano :D

Ariadne disse...

Adorei sua definição de liberdade.