terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Despedida.

Pessoas do blog amado,passarei algum tempo longe de internet.Então só volto a postar/comentar em 2011(2012 vem aí rsrrsrs)
Foi um prazer compartilhar mais esse ano com os senhores,espero que ano que vem possamos continuar mantendo essa 'rede social particular' rsrsrrss
Queria agradecer,embora com a certeza de que algumas dessas pessoas não vão ler,a todos que de alguma forma me ensinaram algo,que estiveram do meu lado,que aguentaram meus dramas.Valeu galera!
Espero ter contribuído de alguma maneira! =)
Amo vocês!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Brincadeira de cachorros.

Parte IV - Depois de Apenas um Saxofone * 

Do caralho! As coisas bonitas têm lugar para acontecerem. Têm exatamente o seu lugar específico. E tempo? Há um tempo determinado ou uma duração exata?
Incrível como as coisas vão aparecendo e parecendo certas, na medida certa. Mesmo quando erradas, certas. Ou será que são assim por não voltarem, não sabermos como seria de outra forma? Não deram a escolha de escolhermos como.
Ou será que é a poeticidade de agora? Talvez não, só a paciência e a calma. De viver.
As coisas bonitas têm o tempo de acontecerem, paciência e calma, acontecem.

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Obs: Descobri que os cachorros mudam, mas a brincadeira continua, sempre.

* Apenas um Saxofone é um conto da Lygia Fagundes Telles.
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Nesse daqui rolou algo mais dissertativo...acontece.


terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Black Rain

Arthur acordou da escuridão com o som de chuva, protegido por um pequeno telhado a chuva não o molhava. As nuvens deixavam a manhã quase tão escura quanto a noite, e a chuva amenizava o calor da segunda-feira de verão que começava. Ele pensou " Nada melhor do que dormir com som de chuva nas férias." virou para o lado e adormeceu com um sorrisso nos lábios. Arthur sonhou com sua ex-namorada, sonho que apesar de o atormentar ainda o agradava bastante, esses sonhos o faziam lembrar da época boa juntos e de quão agrádavel foi o inverno daquele ano. Quando o sonho acabou ele lemtamente se levantou, um cheiro desagradável de cinza molhada tomava o ar por completo, quando Arthur pos o pé descalço no chão molhado lembrou onde estavá. O despertar não foi nada agradável, uma sensação de nojo o invadio quando ele percebeu algumas baratas fugindo do seu pé, e a aguá preta que escorria do mesmo. Ele se levantou e foi até o final do telhado que o protegia da fria chuva, esticou a mão e deixou que alguns pingos caissem sobre ela somente para perceber que junto com a chuva uma quantidade enorme de cinzas caia, transformando-a em uma chuva negra. Ele voltou e caminhou a até o banco que servirá de cama, se sentou com as pernas cruzadas, de frente para a chuva e para o parapeito que revelava uma visão decadente de uma cidade totalmente cinza e esfumaçada. Uma cidade silênciosa. Parecia que o Terror havia passado, agora a grande questão era lidar com as consequencias. Haveria ainda algum poder? ou pior haveria ainda alguém? Arthur havia acabado de acordar e já se sentia exausto, parecia que o peso do mundo estáva em suas costas, mas na verdade era somente o peso da sobrevivência. A chuva começava a ceder quando a curiosidade de Arthur o tomou por completo, ele caminhou até o parapeito e se debruçou sobre onde ontem ele havia pensado em suicidio. A cidade que aparecia diante de seus olhos não era a cidade que ele conhecia, havia lixo por toda a rua, muitos carros batidos mas nenhum circulando, mesmo do terraço de um prédio de 10 andares era possivel ver a quantidade de vidro quebrado e de sangue no chão e as várias pessoas que circulavam quietas, com cabeças baixas e seguindo em direção aleatórias. Arthur recuou rapidamente quando avistou as "pessoas", mesmo a uma distância intransponivel de 35 metros na vertical ele sentia medo delas. Muito medo. Ele respirou fundo e cadenciadamente, começou a se acalmar para voltar a olhar a situação lá de baixo, quando do prédio a frente alguem o avistou. Arthur começou a balançar os braços e sorrir, finalmente algum contato humano. A pessoa chegou perto da janela quebrada e cheia de sangue da cobertura do prédio da frente e esticou os braços. Arthut não entendeu aquela reação, mas não se emportou e continou tentando fazer contato e pensando no que diria. Quando ele decidio gritar, a janela da cobertura cedeu e o individuo caio do 11º andar . Tudo foi muito rapido e o barulho semelhante a um saco de merda caindo no chão fez Arthut recuar até sua "cama". E mais uma vez, a conclusão que ele conseguio chegar foi a de que: Agora era ele contra o mundo.

domingo, 5 de dezembro de 2010

FÉÉÉÉÉRIAS!!!

Férias férias férias!

Só isso que penso ultimamente.

Como estão as cotações para pessoas em Mariland?

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Às vezes eu gosto de subir o volume do Mp3 e fingir que a minha vida é um filme e é um daqueles momentos que sobe a trilha sonora.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Vivo dito.

Vivo dito

A arte Vivo dito é a aventura do real, o documento urgente o contato direto e total com as coisas, lugares, pessoas, criando situações, criando o inesperado. Significa mostrar e encontrar o objeto em seu devido lugar. Totalmente de acordo com o cinema, a reportagem e a literatura enquanto documento vivo. Realidade sem retoques ou informações artísticas. Hoje estou mais interessado em gente que conta sua vida na rua ou no bonde, do que em um relato polido e técnico feito por um escritor. E por isso que acredito em quadro sem pintores e literatura sem escritores. Isso explica por que recentemente as artes visuais encontram, de forma consciente solução no acaso. Foi outra forma de descobrir o outro lado da razão. Entretanto, toda a nossa consciência, toda a nossa razão nos limita, e caímos, muito facilmente, em estruturas elementares e limitadas. “Sempre siga na direção oposta àquela esperada. É a única maneira de chegar a algum lugar”. Acho isso excepcional.
Não sei se já disse isso, mas devemos ir para a rua e não encará-la como um meio de transporte, como se tudo fosse um objeto comercial ou um bonde que nos leva de um lugar ao outro. Cada morte, ou melhor, cada corpo - direta ou indiretamente, claro – tem seu assassino. Embora não seja o momento de jogar a culpa em ninguém, já que isso seria muito pueril, muito simplista, acredito que os comerciantes contribuíram em grande escala para o desaparecimento da pintura, ao torná-la em objeto doméstico e comercial. As pegadas deixadas pelos meus sapatos no caminho de casa até a galeria são mais importantes que o cavalete que se vê ali. Não sei quem disse isso, mas concordo plenamente.
Uma obra tem um significado, desde que tenha sido feita como uma aventura completa, sem que pudesse prever o que aconteceria. Uma vez terminada, não importa mais,tornou-se um corpo. Então, que descanse em paz. O artista contemporâneo perdeu seu senso de eternidade. A passividade do público também deve acabar. Todo mundo sabe muito sobre sua própria vida, ou pelo menos parece saber. E o que mais podemos querer de uma pessoa, além do fato de ela dizer algo que faça seu interlocutor tremer? Vamos esperar que as atividades da Vivo dito resolvam as coisas do lado de fora e façam o público falar. Não vamos nos esquecer de que a Vivo dito está acima de qualquer aventura do contato real e direto com as coisas. As galerias são bordéis opacos que entraram em decadência ao lado dos açougues, padarias, mercados,alfaiatarias,teatros,metrôs,necrotérios,ruas e bordéis verdadeiros.
Conversa em um elevador, olhando para as manchas na madeira:
    • O que é melhor? Isto ou aquilo?
    • Isto.
    • Trazê-lo para ver ou trazê-los para ver?
    • Trazê-lo para ver.


Alberto Greco. Vivo dito. 1963.


Copiei e colei, e deu algumas diferenças..tipo, essas bolinhas são travessões... Texto foda! =D

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Pra descontrair...

domingo, 28 de novembro de 2010

Pausa

Por entre plantinhas e flores e outras coisas que não notava por não serem tão bonitas como as duas primeiras, andava por aí cheio de energia, alívio e ansiedade pelo dia seguinte simplesmente contando com que esse mesmo se repetisse até que...
não, até que nada, nisso não se pensava, era sabido que acabaria, mas de fato não se pensava até quando deveria durar, simplesmente deveria por algum tempo.

O que ocorria? Era lindo, tanto que não se descreve e entende, é preciso passar pelas etapas do acontecimento para senti-lo. É que, exatamente, nada demais se não a normalidade fruto da liberdade. A resenha é simples, mas o sentimento é outra coisa.
Não há pensamento objetivo sobre o que ocorre. É que quase não ocorre, mas flui. As ideias de sempre estão lá, na verdade, o diferente é a manifestação.

É só possível reconhece-la quando terminada a fase, o que reflete toda sua beleza:
mesmo quando algo não funciona, está resolvido em algum tempo que não este e, tudo aquilo que funciona não é notado, mas nem por isso deixa de ser sentido.

Uma hora termina, claro, podendo de certo dizer que trata-se de um descanso, uma hora deve ter seu fim. Quando? Ah, um tropeço, um pensamento em falso e pronto, foi-se o céu. Ás vezes dura um dia, às vezes alguns minutos, ou ainda perigosamente às vezes dura meses, anos. Normal, normal... cair do cavalo faz com que a cabeça não suba rápido demais, nada ocorre sem causa, da mesma fora que nada flui sem uma. A diferença é que no segundo simplesmente não nos preocupamos com a maledita.

Verdade verdadeira, material, é que estamos sempre tranquilos e ansiosos, dependendo da frente em questão. Essa fase é um treco meio hippie em espontaneidade, só que mais elegante, por ser assim sem perceber nem mesmo a própria elegância direito.
Tal é a distinção, a preocupação acaba tendo sempre que nos acompanhar, mas nessas horas quando encontramos poderosa transparência, eu, você e toda a torcida do Flamengo, não ligamos, só agimos.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Brincadeira de cachorros.

Parte I.

Amortecimento.
Será que os tropicalistas iriam gostar dos programas de sábado de hoje?
As imagens que são construídas na realidade - Carmela Gross
The Cult - Caio Fernando Abreu
Propagandas estranhas.
Preconceito por de trás das falas e das imagens.
COSMOFAGIA. É isso que quero e devo fazer.
Agora mais do que nunca lembrar de sentir tudo isso.
Saber saber das coisas que devo apreender. Distinguir.
Indo...Tchau!
Não quero mais me desnudar pra você. Mostrar as veias, as carnes, as cicatrizes abertas.
Sinto até vergonha de ter pensado...que você precisasse saber...
Claro que não. Foi bom, você é você. E nada mais.
Tchau.
(acho que isso foi o maior choque. O externo. O que não sou eu. A falta de obrigação.)






Parte II.


Mas tudo isso já passou,
modificou;sim.
Nem é tão certo assim.
Nem é tão sério assim.
Muito confuso.
Muito interno.
Não sei se devo, não sei se devo.
Osilêncio A mudez.
O que isso significa?
Não sei.




Parte III -Improviso.


Sorte tem as aves
e também as abelhas que se matam sem saber que estão morrendo.
Dramático.
A escolha das palavra é sempre perigosa.
O erro, talvez. A escolha mal sucedida delas.
Foi como devia ser, veio assim e assim será (foi).
Tudo em suspenso, no limiar do entendimento.
As palavras fogem, junto com as sílabas e as letras.
Espanto?
Assim segue...
As coisas mudam sem vermos,
é natural.


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A idéia é ter mais..algo sem fim (ou não)

Não era pra serem exatamente poesias..é a forma de pensamento fragmentado mesmo.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Beleza

Os homens felizes são aqueles que conseguem amar mulheres feias. Claro que beleza é um conceito relativo e a beleza de amar uma mulher feia está no fato de se quebrar o conceito pré estabelecido de beleza, pois invariavelmente quando se ama, a pessoa amada se torna bonita. Quando se necessita que a mulher amada seja bonita você se prende a conceitos que não vão te trazer felicidade pois o prazer em amar uma mulher bonita socialemnte somente vem na questão de auto-estima, e se a auto-estima é algo que você procura tanto e necessita tanto a felicidade está mais longe do que você imagina. Mulheres bonitas tendem a serem mimadas e como tem sua auto-estima baseada na beleza, vivem a mercê do julgamento da sociedade para manter sua felicidade o que as tornam muito instáveis. Já mulheres ditas feias pela sociedade tiveram que achar meios de serem felizes consigo mesmas o que as fez desenvolverem caracteristicas diferencias das suas personalidades tornando-se assim interessantes e normalmente são pessoas de mente aberta já que entendem quão erroneo é esse excesso de busca e depêndencia da beleza, quebrando assim um dos conceitos mais fortes da sociedade.

Outro comentário que cresceu

A escrita é nossa maneira de registrar conhecimentos,bons ou ruins.É nosso jeito de compartilhar sentimentos,ideias,teorias,receitas de bolo...
Quem não lê,pode adquirir conhecimento.Sim,qualquer situação,por mais simples que seja,pode ensinar muito,desde que se tenha a mente aberta para perceber.
Porém,quem lê tem um universo muito maior de conhecimentos a sua disposição,pois pode saber o que uma pessoa de outro século,de outra parte remota do mundo pensou,viveu,descobriu.
Enquanto quem, apenas depende de reparar em seu cotidiano e em experiências de pessoas próximas,não terá a oportunidade de comparar dados,momentos,ideias,fazer reflexões sobre assuntos comuns ou completamente desconhecidos(sob ópticas iguais às suas ou totalmente inesperadas),ou mesmo se permitir entrar em universos completamente irreais mas que tratam de problemas e mostram valores bastante reais.
Além é claro de ter um vocabulário limitado por seu meio ambiente.Quem não tem vocabulário tem maior dificuldade de se expressar,de articular pensamentos.
Concordo com você Chu,que a vida é muito corrida e talvez não sobre tempo pra sentar e ler um livro.Mas tenho certeza de que essas mesmas pessoas têm tempo de se dedicar a outras coisas vazias que simplesmente trarão mais status ou que não exijam raciocínio,reflexão ou mesmo auto-análise.É uma questão de escolha,queremos ter consciência do que estamos fazendo,ou deixar que outros escolham por nós?vamos deixar a vida passar sem ao menos refletir sobre nossa existência?vamos continuar a cometer os mesmos erros só porque foi assim que aprendemos?vamos deixar de nos expressar por falta de conhecimento?

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Como vocês perceberam,

ou não,tomei a liberdade de mudar o modelo do layout do blog.Percebi que existia sim um modelo que separava a barra de postagem da barra lateral.Procurei não mexer em nada.
A única (talvez) desvantagem desse modelo é quando duas,ou mais,postagens forem feitas no mesmo dia,só a mais recente vai ter o cabeçalho com data.
Comentem.Se for vontade geral da nação tortuguense,volto ao antigo.

domingo, 14 de novembro de 2010

Futuro Encontro Groovial

Ae galera, em dezembro entre dia 09 e dia 12 agente podia fazer alguma coisa com quem estiver em Marília ... oque vocês acham? PS.: Preferencialmente de tarde.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A Invenção da Infância

Não sei se vocês já assistiram esse vídeo, assisti ele na faculdade durante uma aula de política educacional e foi a primeira vez que eu vi todo mundo sair da sala sem falar nada. Espero que gostem e deem suas opiniões.





quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Ser jovem

We All Want to Be Young (leg) from box1824 on Vimeo.

Quando eu vi esse video a primeira coisa que me veio na cabeça (seguida por milhares de outras) é que eu tinha que postar aqui. Eu queria escrever um tendo ele como base mas não consegui esperar. Apreciem

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Desabafando

Porque o final de ano seria monótono se tudo desse certo.E porque é sempre bom fazer um simuladão antes de prestar vestibulares (de verdade).
Meus agradecimentos ao INEP por garantir assunto na fila do supermercado e histórias para meus possíveis filhos.
V-a-l-e-u!   =D

Só pra esclarecer,não estou super p*,xigando a galera.Acho que as coisas vão se resolver.Maaaaas não deixa de ser uma bagunça vergonhosa e um desperdício.A ideia de fazer um exame único ou pelo menos geral,é execelente.Só falta bom senso e organização.
prontodesabafei.

Lídia

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Era pra ser um comentário no blog do Chu

Mas,ficou grande e já queria escrever sobre esse assunto há algum tempo.
Seria bom se vocês lessem o texto do Chu antes http://tamgbrog.blogspot.com/2010/11/era-pra-ser-uma-frase-no-orkut.html (é curto e rápido)

Pois bem.
Todos nós já ouvimos e até falamos(eu me incluo mesmo nisso) que na nossa época certas coisas não aconteciam,que era melhor,ou (poucas vezes) pior...Enfim,adoramos comparar os momentos e geralmente os do passado são melhores.A questão é:será que o passado era realmente melhor como nos contam nossos pais e avós ou até como nós afirmamos?Ou é só nostalgia?
Já critiquei muito os emos,já zuei um monte os coloridos,a geração Crepúsculo,já falei muito mal da 'junvetude de hoje' me esquecendo de um fato muito importante.Eu também sou parte dessa geração supostamente 'sem cultura,despolitizada,boba'(todos aqueles maravilhosos adjetivos que conhecemos).
Agimos assim porque,querendo ou não,somos um pouco fruto do momento.Podemos nos modificar conforme a nossa vontade,claro,mas um pouco sempre acaba influenciando.
O que me proponho a fazer(e bem à la século 21,vim mostrar na internet) é parar de comparar(positiva e negativamente) as cegas.Seja nossa geração,sejam as passadas.Treinar antes de falar,pensar no contexto.Cada momento é único e tem suas limitações e vantagens.
No caso do nosso,começar a fazer minha parte pra modificar o que acho que tem que mudar.
prontofalei.

Lídia

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Antes de perder ele atacou novamente

Relato real de clarividência

Aqui eu vou contar uma história real, aconteceu comigo. Quero registrá-la antes que o tempo a esqueça. Muitos vão duvidar, não os culpo. Depois de um ano eu poderia muito bem forjar esta história.
Tenho duas testemunhas, mas isso não é muito hoje. Bom, não vamos disperdiçar mais folhas que o necessário com comentários inúteis. Vamos ao assunto e evitemos comentários.
No dia 23 de Junho de 2007 eu fui acordado pelo despertador às 06:30 (lembrando que era um Sábado, eu tinha exame de faixa de uma amiga, aikido, de manhã, não lembro se 09:00 ou 10:00, provavelmente a primeira). Posso dormir mais um pouco, pensei e ajustei o despertador para uma hora depois.
Nessa uma hora de sono profundo, sonhei que estava andando na Avenida Santo Antônio, em Marília, interior de São Paulo, onde moro/morava. Estava ouvindo meu bom e velho mp3, quando um grupo de uns quatro garotos me parou. Um me mandou entregar o mp3 e outro me mandou seguí-los.
Até escrever este texto, nunca fui assaltado de verdade, mas fiz como minha mãe sempre disse: obedeci e não olhei-os.
A pedido da Gigi (Y)
Fui levado à uma "casa" onde minha permanência era restrita ao hall, enquanto o grupo conversava numa sala ao lado.
Passado o que me pareceu uma meia-hora, eu perguntei do hall se poderia pegar meu mp3 na mochila de um deles e ir embora. O dono da mochila me permitiu pegar o mp3, mas não o fone. Surpreso com a resposta, abri a mochila do indivíduo e lá encontrei algumas dezenas de fones de ouvido embolados e enroscados. Peguei o mp3 e o despertador tocou.
Acordei de má vontade e ajustei mais quinze minutos. Agora vem a parte bizarra.
Dormi e quase imediatamente me vi em um cômodo absurdamente amplo e vazio exceto por um lago. Eu estava em um encontro de duas paredes muito brancas à um metro e meio da margem do lago. Improvável, mas talvez houvesse uma cômoda encostada em uma das paredes. Uma imagem passou em flash diante de mim. Um quarto de segunda, talvez menos. Mas o suficiente pra ver uma garota sentada no chão, encostada numa parede, braços cruzados por cima das pernas flexionadas junto ao corpo, cabeça baixa, triste, talvez chorando.
Instantaneamente e mesmo hoje, essa garota era minha amiga do exame de faixa, ou assim acredito. Nunca pude confirmar infelizmente.
Depois dessa imagem uma caneta surgiu na minha mão. Sim, ela simplesmente surgiu. Perdido naquela imensidão que eu sabia ser um sonho, eu joguei a caneta no lago. E para minha surpresa, ela quicou na água, e o que é pior, em câmera lenta.
Então o despertador tocou e eu tive de levantar. Acordei animado, rindo do sonho bizarro que tinha tido.
Fui para o exame de faixa com mais dois amigos e não perdi tempo para contar aos dois o meu sonho.
Ambos, assim como eu, choravam de rir. Acelerando: fomos ao exame de no0ssa amiga, mas não ficamos até o fim, porque íamos à Festa das Cerejeiras (evento típico japonês realizado em Garça, cidade vizinha).
Na Festa das Cerejeiras encontramos uma amiga nossa à quem chamávamos Kah.
Na farra e diversão que se seguiram, já por volta das 19:00 nós quebramos sem querer a câmera da Kah. Ninguém faz o que ela faria em seguida por uma câmera, por isso acho que a câmera tenha sido o estopim de algo maior.
A Kah sempre foi uma garota alegre e extrovertida, mas no momento que viu a câmera quebrada, toda a alegria desapareceu de seu rosto e gestos. Ela ficou uns quinze ou vinte minutos ajoelhada no chão com a câmera na mão e em silêncio. Então ela pôs a câmera na bolsa, levantou e foi até uma barraca de bebidas, comprou uma lata de refrigerante e bebeu em silêncio.
Ali, na hora, estávamos eu, ela e mais quatro amigos.
Quando o refrigerante acabou ela perguntou à um dos meus amigos pra que lado era o lago (me refiro ao Lago Artificial, cujo nome não me lembro, palco dos principais eventos da cidade). Ele indicou o caminho e ela foi, seguida por nós.
Talvez pressentindo o que iria acontecer eu pedi aos outros que ficassem um pouco atrás enquanto eu a seguia de perto. achei que se muita gente ficasse em volta poderia ser pior. Numa parte deserta e escura ela sentou num morrinho de terra à menos de um metro da margem. Sentei à direita dela e agradeci que meus amigos continuassem mantendo distância, talvez imaginando o que eu faria.
Acho que uns vinte minutos passaram. Ela chorava baixo ao meu lado, duas vezes meus amigos me ligaram pra tentar quebra o gelo. Lamento dizer que não deu certo. Tentei abraçá-la, mas ela resistiu.
Pouco depois, ela levantou, deu um passinho em direção à margem. Levantei também, estava pronto pra segurá-la a qualquer momento.
Abrindo um parênteses: Esqueci de dizer que também naqueles vinte minutos, ela jogou o prendedor de cabelo na água.
Enfim, pouco depois de levantar ela andou em direção ao lago. Ela tinha água até o meio da canela, quando, não sei ao certo como, agarrei-a pelo braço e puxei-a de volta. Consegui enfim abraçá-la. Ela chorava nos meus braços e eu no ombro dela. tentei consolá-la.
Não tinha dado dois minutos ainda, quando ela se desvencilhou do meu abraço e ficou de pé na margem de novo. Esperei um pouco e, vendo que ela não fazia nenhum movimento, busquei a presilha dela e coloquei ao lado da bolsa dela.
Pouco tempo depois ela me mandou voltar. Respondi que voltaria se ela fosse comigo. Ela deu mais um passo e entrou na água. mandou que eu voltasse de novo. Na tentativa de negociação me distrai e ela adentrou o lago. Entrei em pânico e não consegui reagir.
Meus amigos desceram e foram buscá-la dentro do lago e a trouxeram à força e levaram-na pra longe do lago, debaixo de uma cerejeira. Ela ficou ali ajoelhada, chorando.
Um tempos depois, ela pediu um lenço e um dos meus amigos entregou um à ela. Ficamos de pé em volta dela, prontos pra segurá-la se fosse necessário.
Bom, então o humor dela melhorou. Procuramos o irmão dela, com quem ela iria embora para Marília.
Depois que ela foi embora, nós fomos de ônibus também pra Marília.
É isso...
Hoje com ajuda de amigos, desvende algumas coisas do sonho, mas sinceramente acho que ninguém tem muita certeza do que aconteceu.
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Eu escrevi o texto em 2008, portanto ele tem vários pequenos defeitos que eu não cometeria hoje =P
Eu penso em "explicar" o que conclui do sonho, mas dá muita preguiça =\
que seja, aí vou eu...
de forma breve:
Lago = lago (DER)
Menina triste = minha amiga que ficou visivelmente triste por não termos ficado até o final do exame de faixa
CAneta = Kah
caneta quicando = passos
sei lá
tá bem resumido
eu contaria essa história melhor ao vivo =x
espero que tenham entendido (Y)

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Então,

fizemos um blog!http://www.blogdoconjunto.blogspot.com/
Tem pouca coisa,textos que vocês já conhecem(pra arquivar lá também),mas passem lá =D

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Final de semana do feriado

Alguém vai estar em Marília no final de semana do feriado? Creio que amanhã (ou no domingo) seja aniversário do Fernando, vamos fazer algo? Bjos!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Visualizações - M.A.O.

Gente,foi um surto.
Adicionei um contador de visualizações do nosso blog =]
Comentem,xinguem,tirem...
Movimento Agita Outubro-participem! (parece campanha do governo)

Politics Defined

SOCIALISM: You have two cows. The state takes one and gives it to someone else. COMMUNISM: You have two cows. The State takes both of them and gives you the milk. FASCISM: You have two cows. The State takes both of them and sells you the milk. MILITARY DICTATORSHIP: You have two cows. The State takes both of them and shoots you. BUREAUCRACY: You have two cows. The state takes both of them, accidentally kills one and spills the milk in the sewer. CAPITALISM: You have two cows. You sell one and buy a bull. PURE DEMOCRACY: You have two cows. Your neighbors decide who gets the milk. REPRESENTATIVE DEMOCRACY: You have two cows. Your neighbors pick someone to decide who gets the milk. AMERICAN DEMOCRACY: The government promises to give you two cows if you vote for it. After the election, the president is impeached for speculating in cow futures. The press dubs the affair "Cowgate". ANARCHY: You have two cows. Either you sell the milk at a fair price or your neighbors kill you and take the cows.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Não sei porque não tinha compartilhado esse link antes. Faz tempo que tinha visto e queria saber o que outras pessoas acharam.

Lendo um texto pra faculdade sobre hipernarrativas cibernéticas( o nome assusta mas é simples) ,textos que não necessariamente são verbais e lineares,lembrei desse link.Talvez não seja considerado uma hipernarrativa....mas sei lá...


Link do site estranho..:

http://hoteloscartangoecholima.com/splash.html

Links de sites legais que foram citados no texto:

www-ai.ijs.si/eliza/eliza.html

www.teleportacia.org/war/war2.htm

www.teleportacia.org/anna

www.stopmotionstudies.net/

http://www.mouchette.org/

Alguns links podem não funcionar direito, mas vale a pena dar uma fuçada. Queria saber o que acharam ,o que sentiram, interpretações, duvidas, idéias....

domingo, 17 de outubro de 2010

Breve Olhar (Parte 1)

Desço a rua em direção à minha casa
Uma garota sobe a rua
Algo me atrai nela
Tento descobrir o que é
Ela olha pra mim
Encontro seus olhos nos meus
Castanho Escuro
Envergonhado
Desvio o olhar para o fim da rua
Passo por ela
Olho para trás
Ela também
Paro diante da minha casa
Ela continua
Continuo parado
Admirando-a
Vedo-a se afastar
Quero falar com ela
Minhas pernas não se mechem
O Conciente me empurra
O Inconsciente me puxa
Ela se afasta
Me odeio!
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esse texto é muito velho D:
mas eu encontrei ele no meu quarto e resolvi postar (Y)
espere por uma onda de textos velhos meus =P

sábado, 16 de outubro de 2010

05/10/2025

Como ninguém fez um post do nosso grande dia ?

Fanatismo

Quinze garotinhas gritavam em torno do grupo musical adolescente.Os quatro eram o sucesso internacional do momento. E acabavam de se arrumar para mais um show,quando as mocinhas,sorteadas por uma promoção,entraram no camarim.
Os produtores,com um português bem precário,orientavam-nas para formarem uma fila.
-No ficar na fila, no ter foto - ameaçava um deles.
Tamires e seu pai obedeceram.Acabaram no fim da fila,o que não incomodou a garota.Acreditava que sendo a última teria mais tempo com seu querido.
Pouco a pouco,as meninas se acalmaram,e apenas as que chegavam até os ídolos se descontrolavam.
Ela observava o comportamento com reprovação.Era diferente de todas,não era imatura,sabia porque estava ali.Quanto mais se destacasse das outras,mais ajudaria o destino.
Desde que ouvira pela primeira vez a música dos Stoplayingplease!,soube que havia algo de especial entre ela e o vocalista,Johnny.
Com tempo e o sucesso da banda,as entrevistas confirmaram que eram almas gêmeas.
Seus gostos musicais e gastronômicos eram idênticos,assim como seus hobbies;suas histórias familiares eram parecidas;seus signos astrológicos combinavam e ela até falava bem inglês.A promoção que participara de última hora e ganhara só confirmava que era o destino.Não via a hora de contar esse detalhe à sua mãe,que achara uma grande bobagem viajar tantos quilômetros e gastar tanto tempo e dinheiro só pra conhecer um menino famoso.Por sorte o pai entendera que o destino precisava de ajuda.Como se conheceriam se ela morava numa cidade tão pequena?
A garota da frente começou a gritar loucamente e Tamires percebeu que só existiam mais três meninas entre ela e Johnny.Seu pai apertou seus ombros:
-Preparada filha?
-Sim!-respondeu com determinação.Procurou no bolso o bilhetinho que entregaria ao amado.Escrevera um recadinho explicando as coincidências,deixara seu telefone,com os códigos que ele precisaria para a chamada internacional,e borrifara no papel um perfume que,numa das entrevistas,ele afirmara ser a melhor fragrância feminina,achava que as mulheres ficavam irresistíveis
Em seguida,abriu a mochila e pegou o espelhinho e o batom.Johnny sempre dizia que não se importava com aparências.Mas ela não podia facilitar,já que teriam uma conversa rápida.A primeira impressão tinha que motivá-lo a ligar.
Duas meninas entre eles.
A da frente parecia ter um ataque de tanto que gritava e pulava.
O estômago de Tamires parecia fazer turismo por entre os outros órgãos e seu coração passara a zunir.
Respirou fundo.Repassou mentalmente a conversa que teriam.Ensaiara com a professora de inglês muitas vezes.
A menina da frente foi chamada.Era a próxima.
Seu pai preparou a câmera.
Suas pernas formigavam e sentia um impulso louco de gritar e pular nele,se declarar.Engoliu.Respirou.
A histérica e os pais bateram a última foto.
-Pode ir- disse o segurança.
“Mantenha a calma e sorria,mantenha a calma e sorria..”,pensava Tamires enquanto percorria o longo metro que a separava de seu amor verdadeiro.
Estava diante dele.Era exatamente como nas revistas!
-Hey John!-conseguiu dizer.
-Hey darling!-respondeu ele e,em seguida lhe perguntou seu nome e onde estava o CD para autografar.
Tamires,completamente abobalhada,disse o nome e entregou o CD.
Ficou parada,apenas observando Johnny escrever um recado de duas linhas completamente comum.Os outros integrantes apenas assinaram em baixo e de repente o CD estava de volta em sua mão gelada.
-Quer tirar foto,Tami?-lembrou o pai
-Ah,sim!-concordou ela,lembrando-se do bilhetinho.Estrategicamente ficou ao lado dele na hora do ‘xis’ e,enquanto a luz do flash acendia,ela colocou o bilhete na mão do amado.
Rapidamente agradeceu a foto e correu.
Assim que parou sentiu-se boba.Achou que perdera parte do momento mais especial de sua vida.Porém teve sorte de,ainda que de longe,vê-lo ler o bilhete.Ficou esperançosa.
Durante todo o show procurou ficar perto do palco,se destacar da multidão,perceber sinais de que ele estaria procurando por ela.Mas nada aconteceu.


Johnny sequer descansou após a apresentação.A banda ainda tinha outro show,em outro país antes de voltar pra casa.Mas ele guardou o bilhete pois gostava dos agrados de fãs.
Dois dias depois chegou em casa.
Dormiu.Curtiu a família,entregou presentes.Saiu pra comemorar o sucesso da turnê.Voltou de madrugada.
Só acordou no meio da tarde.Assim que levantou,tropeçou numa mala ainda esperando pra ser desfeita.
Distraidamente começou a tirar as roupas e do meio delas surgiu um papelzinho rosa.
Era um bilhetinho de uma fã brasileira cujo o nome não sabia falar direito.Ela explicava que apesar dos três anos de diferença,tinham muito em comum.Eram feitos um para o outro.E deixava o telefone.
Conseguia lembrar vagamente dela.Ao contrário das outras não surtara diante dele ou tentara beijá-lo.Era um tipo raro de fã,mas já encontrara algumas assim pela estrada.
De repente notou o perfume.Abriu um sorriso.Ela se dera ao trabalho de procurar a fragrância que mencionara em uma entrevista qualquer.É,não era mesmo uma fã comum.Percebeu que estava sentindo uma mistura de medo e curiosidade por ela.Por segundos cogitou telefonar.
O celular começou a tocar.Era o produtor.Tinha algumas idéias novas,precisavam terminar logo o segundo álbum,teriam uma reunião no dia seguinte...
Enquanto o forte sotaque texano do outro lado da linha lhe explicava detalhes das novas idéias,ele procurou a caixa de recordações e jogou o bilhete no amontoado de esperanças juvenis.Era óbvio que não podia namorar uma garota de treze anos,fanática,que achava que o conhecia apenas por ler entrevistas.
Terminada a conversa,decidiu que a bagunça ficaria para a empregada e foi cuidar de sua vida de estrela.


Há milhares de quilômetros,Tamires adormecia ao lado do celular,muito cansada das noites que passara em claro esperando por uma ligação.

Marie
*Inspirado no artigo 'A necessária desilusão amorosa' de Marion Minerbo,publicado terça-feira passada(12/10) no caderno Equilibrio na Folha de S. Paulo

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O Bule Voador

Não sei se é do conhecimento de todos desse blog (sei que alguns sabem, mas acho que não todo mundo), mas eu sou atéia, é, eu não acredito em Deus, espíritos, bruxas, entidades do mal, etc e reticências.

Convivo bem com essa minha "condição", não costumo "profetizá-la" pra todos que conheço, tanto que a maioria das pessoas que eu conheço acha que eu sou católica não praticante, eu sou a favor da liberdade acima de tudo, portanto acho que respeito ás crenças e não crenças das pessoas é uma coisa super importante.

Agora vocês imaginam a minha reação, quando uma menina em um dos fóruns de discussão que eu frequento postou essa pesquisa: http://e-paulopes.blogspot.com/2009/05/ateus-e-usuarios-de-drogas-sao-os-mais.html. Não sei quais as pessoas entrevistadas, não sei qual o nível de instrução delas e não sei qual é a religião que eles pregam, mas é necessário dizer que me senti pessoalmente ofendida com esses números.

Não só pelos ateus, mas também pelos usuários de drogas. Entro sim naquele discurso de vítimas das circunstâncias, falta de apoio familiar, insegurança, não consigo odiar uma pessoa que passa por tudo isso e não entra na minha cabeça que outros achem ser usuário de droga pior do que estuprar, matar, roubar, gostar de restart e torcer pro corinthians.

Aí a gente entra em outra questão que no fim é o que me revolta mais. Odiar ateus. Vamos lá, eu visitava o asilo regularmente, eu gosto de crianças, procuro ajudar outras pessoas mesmo que não vá me beneficiar, faço carinho em bichinhos na rua e choro assistindo a propaganda da pedigree (a dos cachorrinhos de abandonados, sabe?). Agora me explica, por qual motivo eu posso ser atéia me torna uma pessoa pior? Ok, eu entendo me odiarem por eu ter uma voz irritante, ser a menina esquisita que usou colete ou simplesmente por eu ser quem eu sou. Mas me odiar porque eu não acredito em Deus??? Ninguém me odeia porque eu não acredito em espíritos, et's ou as promessas de governo da Dilma, mas me odeiam porque não compartilho uma crença extremamente surreal?

Ok, sem querer ofender ninguém aqui, mas me falar que existe um cara que está em outro plano que criou tudo isso em 7 dias(!), colocou bichos e criou Adão, quando ele viu a cagada que tinha feito resolveu por a Eva pra balancear e aí aconteceu todo o lance da maçã, e agora ele sabe tudo que está acontecendo e tem uma lista com os bonzinhos e os malvados e por aí vai, é a mesma coisa que me dizer que tem unicórnios invisíveis vivendo entre nós e espalhando sua doçura pelo mundo e deixando cheirinho de morango por onde eles passam.

Ok, isso FOI ofensivo, mas eu também sou ofendida diariamente por pensar dessa forma. Uma vez me perguntaram porque eu era boa com os outros se eu não acreditava em deus... Hmmm, vou citar uma frase que leio sempre em um blog sobre ateísmo (coloco o link dele no final do post) “Se deus a única coisa que te impede de ser um serial killer, então, por favor, continue crente!”. Outra que ouço com uma certa frequência é "então o que você acha que vem depois?". Nada. É, acho que os ateus são os únicos que realmente acreditam em paz após a morte. Quer coisa melhor que simplesmente dormir?


Lembrando que esse post não tem o intuito de ofender ninguém ou de "catequisar" os participantes desse blog para que eles aderissem á "minha causa", não sou uma atéia praticante, mas caso vocês queiram conhecer melhor o assunto e vencer certos preconceitos (como os que existem na pesquisa que eu postei acima), aconselho que leiam o http://bulevoador.haaan.com/, todos que escrevem lá são muito bons e os textos não soam nada ofensivos (apesar de levemente irônicos algumas vezes).
E se vocês forem religiosos que não se ofendem facilmente, assistam o vídeo do Bill Maher que eu vou postar abaixo, ele é EXTREMAMENTE ácido, portanto a não ser que vocês vejam isso como HUMOR, é bom não assistir, caso contrário eu vou ser xingada nos comentários.
Se vocês se interessarem por mais do Bill Maher, ele fez o documentário Religulous em 2008, que mostra as incoerências das religiões, eu dei muita risada vendo e achei muito bem feito (e bem mais respeitador que o Borat), eu tenho ele no computador, mas também está disponível no youtube.



Trailer do Religulous



(lembrando que a autora do texto não quer ofender nenhuma religião, não tem nada contra quem acredita em deus e morre de medo de pessoas fanáticas com suas crenças)

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Outro blog

http://paralelatorias.blogspot.com/


Não é trairagem são simplismente outras brisas.

Entrem, comentem, logo mais terão mais coisas pra ler. ;)

Beijos, Tortuguitos!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Uma História dos Diabos

Epidauro era uma cidade da Grécia antiga situada às margens do Mar Egeu. Era célebre pelo santuário dedicado a Esculápio, deus da Medicina. Em Epidauro estava situado o centro de saúde de toda a Grécia. Contava-se que pessoas acometidas por várias enfermidades acorriam a Epidauro para se curarem. Lá, eram recebidos por sacerdotisas curandeiras. Assim que chegavam, depois de uma conversa preliminar e o reconhecimento do lugar, recebiam para beber uma poção com ervas medicinais que as faziam dormir por dois ou três dias. Quando acordavam iniciavam um período de profunda reflexão e auto crítica, apoiados por conversas com as sacerdotisas para identificarem o que estava errado em suas vidas. Diferente da atualidade em que problemas de saúde se resolvem com remédios e hospitais, para os gregos, a saúde física e mental estaria bastante relacionada aos hábitos de vida e, principalmente, ao grau de satisfação e amor que as pessoas nutriam. Para terem saúde, que olhassem com mais carinho para si mesmas e, envolvidas com seu próprio destino, se colocassem em exercício constante de seus talentos, na luta para realizá-los plenamente no mundo. Costumava-se dizer que as pessoas deveriam consultar seus Deimons; gênios interiores ou luzes profundas. Dizia-se que os chás medicinais de Epidauro colocavam as pessoas num estado de relaxamento que propiciava um encontro com as motivações profundas há muito esquecidas, além dos ideais, ética e sonhos reprimidos pelas exigências do dia a dia. O próprio Sócrates afirmou ser guiado por seu Deimon nos discursos que nos legou através de Platão. Mais tarde, sob a égide do Império Romano e do Catolicismo inicial, estas visões de mundo foram perseguidas como seitas pagãs. Depois da queda do Império Romano, em 476 dc, sem a presença de um poder central autoritário e forte, estas crenças voltaram a existir. É justamente aí que começa a nossa história dos Diabos. Mais ou menos no ano de 1600, quando a Idade Média já começava a dar sinais de desfalecimento, o famoso astrônomo e matemático Johannes Kepler teve a sua idosa mãe curandeira presa e ameaçada de morte, justamente porque ela costumava receitar chás. A acusação à senhora genitora do cientista foi baseada no fato de que os algozes da Inquisição encontraram na estante de Kepler um livro de infância, escrito por ele mesmo ainda menino, no qual afirmava, numa brincadeira, ter viajado à Lua, depois de tomar um chá feito por sua mãe. Mesmo com as devidas explicações a mãe de Kepler foi presa. Como o leitor deve saber o termo Inquisição se refere à eliminação das heresias e seitas pagãs. Desde 1184 até se fortalecer em 1542, o condenado era responsabilizado pelas doenças e misérias sociais. Era entregue às autoridades do Estado para que fosse punido. As penas variavam do confisco de bens e perda de liberdade até a morte na fogueira. O que estava acontecendo é que a instituição religiosa nascente não estava conseguindo fazer crescer os seus adeptos porque as pessoas insistiam em procurar os conselhos das idosas curandeiras que abundavam na Europa. Depois de uma perseguição a estas senhoras, foram chamadas de bruxas e condenadas a morte. Além disto, estas visões foram perseguidas com a acusação de que orientavam as pessoas na direção do Demônio (Deimon). Quando o povo simples começou a perguntar qual era a forma do tal Demônio, foi inventado pelas autoridades que o Demônio tinha a forma de uma famosa figura da Grécia antiga; o deus Pã. Na Mitologia grega, "Pã era o deus dos bosques, dos rebanhos e dos pastores. Residia em cavernas e era representado com orelhas, chifres e pernas de bode. Amante da música, trazia consigo uma flauta. Era temido pelos que atravessavam florestas à noite, pois as trevas os predispunham a ter pavores súbitos, atribuídos a Pã; daí o nome pânico." Com medo deste Pã, tornado assustador, sinistro e perigoso, as pessoas afastaram-se das curandeiras e de seus conselhos. Aos poucos foram se esquecendo também do mergulho em si mesmas e da necessidade de viverem por paixão pela vida. A origem da palavra paixão (pathos) viria, mais tarde, se tornar sinônimo de doença (patologia). Desde então, tudo o que vinha das motivações interiores das pessoas foi associado ao pecado e a perdição. Mesmo o sorriso e a gargalhada foram banidos durante séculos dos contatos humanos. As mulheres, que na antiguidade eram símbolos de fertilidade e religiosidade, foram banidas de suas funções sagradas pelos novos homens sacerdotes. Facilmente manipulados pelos medos infiltrados em nossa consciência, iniciaríamos um período alienado que se estenderia até hoje, onde perdidos e desorbitados de nós mesmos, nos tornaríamos superficiais, vazios e assoberbados por pânicos e dogmas, além de um excesso de expectativas exteriores alimentadas em nós por interesses "maiores". Mais tarde, nos perderíamos num racionalismo abstrato que nos deu esperteza bastante para colecionarmos justificativas e argumentos para não sermos o que somos. Assim, seriamos vítimas fáceis para a nascente época industrial, na qual nos tornamos discípulos dóceis e obedientes das máquinas e de seus produtos. Finalmente, nos tornarmos serviçais resignados de um sistema econômico que nos manipula, submete, aliena e exaure sem dar tempo e oportunidades a maioria de nós para um verdadeiro e salutar encontro interior, verdadeira origem de um destino que nos realizaria de fato. Lembrando a inscrição no famoso templo grego de Delfos, sempre repetida pelo grande filósofo Sócrates: "Conhece a ti mesmo". No fim das contas, o demônio foi criado para nos afastarmos de nós mesmos. Texto de Dib Curi, editor do Jornal Fórum Século XXI

terça-feira, 5 de outubro de 2010

domingo, 3 de outubro de 2010

Enquete

Bom pessoas,hoje é o 'grande dia',finalmente vamos saber quem será nosso próximo presidente.
sim tirei a enquete,achoq ue ninguém vê problema nisso,certo?

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

reunião Grovial (Y)

ae gente
amanhã, sábado, tem Nice To Meet You na Tenrikyo (Borba gato, 48)
quem tiver em Marília, passa lá =D
eu vou aparecer por lá umas 19:00, começa as 18:00
eu pretendo ir comer lá, se alguém tiver alguma outra idéia pra depois ou antes é só dizer
bora? =D

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

BIENIGTHS

Olá olá!

Depois que encontrei o Thales na Bienal e ele falou de não saber do fato que estou trabalhando lá. Me senti meio mal de não dar notícias à vocês...
Mas ficar falando um monte de coisas de como foi e tá sendo pra mim é muito chato...

Então pensei em reunir frases/situações clássicas ou excepcionais neste pouco período.

Na abertura (terça passada, talvez..):

"Onde que é o banheiro?" ou "Onde que tá o cara que entrou no furacão?"

"Olhaaaaaaaaa as noivas de Ramsés..aiai.. Cairo..." (Moça pomposa comentando uma obra que tem figuras baseadas no Egito -pra quem quiser pesquisar Nancy Spero, Cri du Couer (não tenho certeza se o título tá certo))


Sobre a obra do Nuno Ramos (dos urubus):

"Olhaaaaaaaa, um gavião!"

"Onde tá a obra das andorinhas?"

Aleatórias:

"Quando vamos ver os dinossauros?"

"Tio, vamos pra lá..é melhor pra xavecar as mina.."

"SALAESCURAAA! LEVA A GENTE LÁÁÁ!" depois... " Ah, a sala nem assustou..."

"Vamos entrar na buc..vagina?!?!" (Professor..) - a respeito da obra A Origem do terceiro Mundo do Henrique Oliveira

"Casa de Japonês!" - a respeito da obra Ninhos do Hélio Oiticica

"O meu pai tem o quadro desse artista..." - a respeito da obra do Daneil Senise (não sei se é Daniel)

E a mais escutada: " Mas pra que que fizeram isso?!?! São tudo um bando de idiota/retardado/louco/sem noção"

" Teve até uma menina que beijou  o educador...dentro do Henrique Oliveira.." - mito de educadores

"Ali pode fazer o que quiser.. (...) NÃO! NESSA OUTRA NÃÃÃO!"

"Tira a mão do pêndulo!" - a respeito da obra da Tatiana Trouvé, 350 rumos ao infinito

É isso..vale a pena dar uma pesquisada nas obras pra entender melhor o contexto das frases..

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Tensão no ar (Y)

eu postei no Tamg e tinha pensado em postar aqui, mas não sei se valhe a pena, então fica minha pergunta aí
é preferível que eu post aqui também ou que eu post no meu blog e lance um aviso aqui?
quem quiser, responda nos comentários *awesomeface*
por via das dúvida, esse eu to postando aqui também (o título é o mesmo deste post =P):
yay /o/
10 horas e meia até começar o fim de semana mais hardcore da minha vida e eu nem sei porque diabos estou fazendo um post sobre isso, mas já decidi que vou fazer outro quando voltar de Só Deus Sabe Onde.
À meia-noite de hoje, eu vou sair do TG com a galera toda rumo ao acampamento de Só Deus Sabe Onde a pé, em aproximadamente 4 horas de caminhada. Com um fator que ninguém esperava até essa madrugada =D
A porra da CHUVA Dx
Não que mude muita coisa, pela programação eu já passaria metade do dia de amanhã, sábado, molhado, agora é o dia todo (Y)
As coisas que preciso levar estão todas na mochila e só assim percebi algo no mínimo bizarro. Minha mochila do TG com todas as cosias dentro ainda é mais leve do que era minha mochila no segundo e terceiro ano, por exemplo. D:
Enfim
Não tem nenhum motivo pra estar escrevendo d: então eu vou parar por aqui mesmo, mas juro que escrevo quando voltar.
Me desejem sorte galëre (Y)

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Choque

A próxima aula seria de matemática. Ela estava no banheiro e procurava se atrasar de qualquer maneira. Tornou o processo de revestir a calça e fechar o zíper num ritual complexo e demorado. Desejava que ao abrir a porta do box,algo acontecesse.Tentava imaginar algum tipo de situação que a impedisse de voltar para a sala.(Terminou de fechar o zíper).
Podia simplesmente matar aula.
Não, não. Era seu segundo ano de cursinho e suas noções de matemática continuavam precárias.
Abriu a porta, já pensando na aula.Seria sobre determinantes. Seria uma aula prov..uma bunda?!
A colega estava amarrando o tênis com os pés no chão. Logo sua calça de cós baixo não conseguia cobrir o que devia. E lá estava,não seu cofrinho, mas seu bumbum quase inteiro em exposição.
Foram alguns segundos de choque.
‘O determinantes!’-lembrou-se.
Lavou as mãos e saiu.

Lídia

terça-feira, 21 de setembro de 2010

HBO, Terrence Winter e Scorsese

Esse trio já é suficiente para embasbacar qualquer um que aprecie as boas histórias sobre mafiosos. Que saber como se misturam? No seriado mais badalado da HBO desde Deadwood, o excelente Boardwalk Empire.
Vamos falar um pouco da HBO primeiro. Sempre gostei dessa premissa que a HBO traz consigo: o de realizar trabalhos de qualidade. Seja na exibição respeitosa de grandes filmes ou o de produção de grandes séries. Aliás, adoro qualquer empresa que prime a qualidade. Então, quando vejo o selo HBO numa série, já sei que a mesma tem algumas coisas básicas: grandes atores, grandes roteiristas e diretores afiados na arte de conduzir uma história. Diferente dos outros selos de qualidade, esse dá pra confiar.
Sobre o produtor da série, Terrence Winter, este é um daqueles grandes produtores da terra do tio Sam. Daqueles que qualquer ator ou diretor gostariam de trabalhar. Responsável por The Sopranos e alguns bons filmes, Terrence Winter é um nova-iorquino exemplar(assim como outros que citarei abaixo), demonstrando conhecer muito bem o que sua cidade já foi pioneira mundial: a máfia.
E Scorsese? Bem, poupo comentários deste que é meu diretor favorito. Ele é um mestre da arte cinematográfica, não vou enumerar seus grandes feitos aqui. Apenas digo que ele é produtor executivo, outro exímio nova-iorquino e dirigiu o primeiro episódio.
Falei pouco da série. Era minha intenção, pois não conseguirei falar sem spoilers. Mas é um grande trabalho, com as grandes informações sendo dadas sutilmente, à la Scorsese, com montagens impecáveis. E quem disse que Steve Buscemi não se encaixa bem no papel(tudo bem, ele até tem um certo passado negro) está enganado. Como legítimo nascido do Brooklyn, o crime organizado corre em suas veias.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

When The Saints Go Marching In

Eu sei que esse não é exatamente o tema do blog, mas por baixo da superfície, na verdade o texto é sobre auto-conhecimento e experiências, assuntos bastante tartaruguenses.
A faculdade é uma época de auto-conhecimento. Alguns descobrem que são um pouco mais conservadores que pensavam, outros que são muito mais liberais que imaginavam. Quantos não (dolorosamente) descobrem que não foram feitos pra aquele curso? Há também as descobertas menos definidoras. Um certo parente meu, por exemplo, descobriu que aprecia narcóticos ilegais exatamente durante a graduação. Nessa linha, eu mesmo descobri um gosto meio suicida por destilados com energético (e, se vodka com energético quebrou o meu braço, whisky com energético só não me mata por causa do alto preço de um schotch decente).
Há pouco tempo encontrei outra paixão inesperada, esta mais saudável: o futebol americano. Sim, aquele bizarro espetáculo de ignorância e truculência onde pessoas que foram más com nerds no high school correm com uma "bola" oval para fazerem touchdowns. Apesar de todos esses preconceitos, eu, por uma série de fatores, comecei a ter curiosidade de como funciona esse obscuro esporte. Após a curiosidade veio a compreensão e com a compreensão veio uma súbita paixão.
Isso porque é realmente um esporte fascinante. Como no xadrez, cada lance é extremamente pensado e planejado e, concomitantemente, a execução desses lances envolve um misto de técnica e habilidade com uma deliciosa dose de adrenalina e brutalidade. Mas é a parte estratégica que faz o futebol deles se destacar. Cada equipe profissional possui três técnicos que criam dezenas, às vezes centenas, de jogadas ensaiadas e as utilizam de acordo com o momento do jogo e as fraquezas do adversário. Os jogadores mais valorizados são aqueles que conseguem ler os movimentos do inimigo a tempo de reagir à eles. Tanto é um jogo de estratégia refinada que o jogador mais importante, o "quarterback", é chamado de "mariscal (marechal) de campo" em países de língua espanhola.
Desse modo, justificada a minha nova paixão, era a hora de achar um time para amar e respeitar até que a morte nos separasse. E a noiva não poderia ter sido melhor escolhida. Por uma dessas preferências que só podem ser explicadas como pré-definidas na formação do caráter, as minhas cidades estadounidenses preferidas são (e, conseqüentemente, todos meus times de esportes americanos vem de) Boston e New Orleans. Como Boston não possui um time de futebol, a decisão foi fácil: "the Who Dat´s", o New Orleans Saints. E qual não foi a minha surpresa e alegria ao descobrir que os Saints são uma ótima equipe, que ganhou o campeonato passado e é uma das favoritas dessa temporada.É, vou torcer que nem um maluco.
Apesar dos gostos descobertos durante a faculdade serem deliciosos, eles são como as leis no Brasil, podem pegar ou não. Um exercício divertido é imaginar se eles vão persistir em, digamos, quarenta anos. Eu, por exemplo, espero não continuar tomando whisky com energético até os 60 anos, visto que, provavelmente, eu nem chegaria tão longe. Por outro lado, eu realmente espero ainda gostar de futebol amiricano e estar apaixonado pelos New Orleans Saints. Até porque, afinal, casamento é para a vida toda.

sábado, 18 de setembro de 2010

Meu Passado me Condena

Porque eu gostava da Britney e dançava que nem ela na época que ela era virgem

Porque eu tinha um dvd da Avril e sabia cantar Skater Boy (tá, ainda sei)

Porque eu já tive um email com final 182

Porque eu sabia a coreografia de "não quero mais brincar, brincar de adoletá"

Porque eu tinha no meu orkut uma foto das férias com a legenda "E acaba sempre tudo igual, ninguém esquece no final e as férias viram só recordação"

Porque eu fui no show e cantei "toca um samba aí que eu vou me apaixonar..."

Porque eu adoraaaaaaava o Cabeção

Porque eu joguei um ursinho no palco pra ele pegar =xxx

Porque eu tava na praia brincando quando alguma mãe gritava "vai começar malhaçãããão" e todo mundo corria pro apartamento gritando "malhação, vagabanda, o gustavo é muito lindo"

Porque eu cantava "sabão crá crá, sabão crá crá" e só sabia essa parte porque o resto era inapropriado pra minha idade

Porque eu queria ser a Mili quando crescesse e sempre falava que ia fugir de casa pra morar num orfanato onde todos se vestiam bem e cantavam felizes até serem adotados por uma família de comercial de margarina.

Porque eu cantava "compreii uma panela de pressão, só pra ver se eu cozinho mais depressa" e não sacava que tinha um duplo sentido lá


Porque eu tinha uma paixonite pelo Júnior

***

Falei que estava nostálgica esses dias =xxx tem fotos pra uma parte 2 =D se vocês gostarem desse post eu faço ^^

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Saudade

Tenho saudade daquilo que fui e daquilo que ainda vou ser, tenho saudade do que poderia ter me tornado e do que não tive coragem, tenho saudade todos os dias do que não aconteceu e do que eu gostaria que tivesse acontecido, sinto á duras penas a falta de quem não conheci, e me dói nas entranhas a saudade daquilo que ainda não aprendi.

A maioria das minhas experiências me dá saudade, me deixando meio que alheia ao novo que me aguarda, muitas vezes me vi parada numa mesma linha tentando recuperar aquilo que já tinha sido, mas nada do que já foi será de novo, tem toda aquela história da gente nunca entrar no mesmo rio duas vezes e tal.

Mas o que me faz mais falta são as pessoas, até mesmo quem não sabe que faz falta. O meu problema maior é simpatizar com quem não sabe que eu simpatizo, quantas vezes não vi gente do blog no msn e quis falar "oi, você faz falta" mas fiquei com medo da pessoa olhar e pensar "meu Deus, a menina é louca, conversou comigo por 10 minutos uma vez na minha vida e sente minha falta Oo" e aí eu nunca falo, mesmo achando que as pessoas se sentem especiais quando sua falta é sentida.

Sei lá, bate nostalgia também de Rio Preto e hoje eu até rio de momentos que antes eu achava que só iriam doer, rio da fixação absurda que eu tinha por uma pessoa e tudo que eu fiz por ele, rio do dia que eu acordei com virose e vomitei na privada pra depois limpar meu vômito no quarto, rio até das baratas (e se eu contar todas as minhas aventuras com barata, incluindo meu choro, todo mundo riria junto). Bate nostalgia também da infância, lembrar da minha melhor amiga que era filha da dona da melhor confeitaria de Campo Grande (oh yeah), lembrar do Uly, da Hermione bebê querendo dormir no meu travesseiro, das tardes passadas na Saraiva...

Só que mais do que tudo, me bate saudade do que poderia ter sido e essa é inexplicável e eu não sei se passa, nostalgia de coisas que eu nunca fiz e de respostas que eu só pensei depois de ter falado algo idiota, saudade do vestibular que eu não prestei ano passado, saudade da pessoa que eu não conheci, saudade de tanta coisa que eu nem sei direito o que é.
Pra essa saudade tem solução?

escrito ao som de: Pais e Filhos, Índios, Quase Sem Querer, Tempo Perdido - Legião Urbana

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Conclusão

Tartarugas do meu coração,
não! Não será uma declaração de amor a este blog e aos blogueiros.
Estou numa fase zero de criatividade para escrever. Consigo apenas escrever assim.
Viu?
Vontade não me falta. É apenas um instante despoético, desliteratura, despriscilidade. Instante.
Agora minha prosa se dedica ( e deve se dedicar) a preâmbulos, princípios, métodos e provas. Sem se esquecer da dedicatória, agradecimento, capítulo 1, título 1.1, título 1.1.1, título 1.1.1.1 e mais a conclusão.
Sim! É o adorável TCC. Para os íntimos: TC.
É fácil escrever o que se quer escrever; não pecisa de justificativas e objetivos gerais. A referência bibliográfica é a própria biografia. Escrever livremente. Estou longe disso.
Eu, estudante, que paga meia no cinema, por solicitação de meu sentimento de incapacidade intelectual, venho por meio deste instrumento tornar pública a minha relação instável com o Sr. Trabalho de Conclusão de Curso, sem nacionalidade, relacionamento aberto, portador de incrível poder em arruinar com o psicológico e a vida social de seus parceiros.
Cotoquinhos, já que estamos todos em período de temperamento pré menstrual, considerem este post um desafogo meu. E desprezem-no se não lhes agrada.
Postado ao som de: tiquetaque de relógios, ora sincronizados, ora sambados + aviões indo para Guarulhos.

Primavera, Cinema e Futebol

Ahh, a doce primavera. Esta em especial me trouxe muitas alegrias. Tenho dominado bem minhas matérias na universidade, trabalhei forte aqui em Casa e cheguei ao cargo de Diretor do meu departamento( eu moro em uma espécie de Fraternidade(USA) em que é necessário se exercer cargos de administração da casa para morar) depois de quase ter sido expulso, meu trabalho na empresa( júnior ) foi bem reconhecido, apresentei um seminário com sucesso, entrei para organização de um mega-evento que estava louco par entrar e agora estou concorrendo a uma bolsa em programa muito legal. Junto com tudo isso, minha cidade está demonstrando uma capacidade de ficar cada dia mais bonita nessa estação do ano, que é minha favorita, e finalmente estou tendo prazer pleno de morar aqui( muito diferente do inverno terrivelmente frio e chuvoso, no qual comi o pão que o diabo amassou ). Bom esta primeira parte foi apenas um desabafo, um compartilhamento de alegrias( e se o blog não é pra isso, não sei pra que é ).
Agora, cinema e futebol. Duas paixões minhas. Incrível como demorei a perceber suas semelhanças. Começando pelo segundo, sempre gostei, desde criança, mas sempre quis ser o 'técnico' e não o jogador. Diante disso, me apaixonei por um clube quando criança não por seu nome ou seu lindo brasão, mas sim por sua escola de futebol. Os videogames foram acentuando o vício. Mas por muito tempo, desconsiderei o futebol uma característica minha, como se não prestasse atenção em mim mesmo. Que besteira. Darei uma pausa no futebol, vamos ao cinema, gosto desde criança também, sempre vendo nomes de atores, diretores e procurando os filmes mais 'adultos'. Até que há uns 3 anos atrás abracei a essa paixão lendo críticas de cinema e me tornando um cinéfilo, e ao contrário do futebol, sempre considerei isso como uma característica minha. Me pergunto agora, será essa diferença porque cinema é cult e futebol é paixão de massa? Não sei ao certo. Sei que hoje estas duas paixões fazem parte de quem sou. E para aqueles que acham futebol o ópio nacional, sinto dizer mas estão redondamente enganados, vocês julgam o todo por alguns poucos. Futebol é superação, criatividade, coletividade e nunca desistir de seus sonhos. Essa é uma das culturas mais saudáveis do nosso povo. Futebol também é detalhe, humildade, trabalho duro e felicidade, principalmente o brasileiro.
PS: Postado ao Som de The Offspring, mix dos albúns Splinter e Rise and Fall, Rage and Grace.

Não é campanha contra o Serra e sim contra a educação brasileira

http://oitopassos.com/2007/05/27/o-sucateamento-do-ensino-brasileiro/

terça-feira, 14 de setembro de 2010

O que é inteligência ??

Seria inteligência ter muito conhecimento? Saber de dados e fatos, das respostas e das perguntas? Seria inteligência ser critico de tudo e de todos, analisar tudo com visão critica e questionar tudo que passa a frente? Seria inteligência imaginar tudo, visualizar cada detalhe, pensar adiante em todo o modelo que se é apresentado? Seria inteligência se você convencesse todos de seu ponto de vista, com lábia impecável e bom tom? Seria inteligência saber viver a vida, ter histórias e vivências para todas as situações ? Seria inteligência saber transmitir ao próximo tudo que se passa na sua mente e no seu coração, seja através de sua voz ou de instrumentos? Seria inteligência ter fé e acreditar com todas suas forças em algo de forma que você nunca se desviasse do seu caminho, seja esse qual for? Ou seria inteligência ser feliz? Escrevi ouvindo: Caetano Veloso - Transa (1971) *pra salvar essa seção da fase ruim que ela passa.
Morar sozinho é bom. É maravilhosa a sensação de liberdade, e as vezes quase libertinagem que se pode atingir atrás de 4 paredes estando sozinho. Como Pete Townshend escreveu em Baba O'riley " Eu não preciso lutar pra provar que estou certo tambem não preciso nem ao menos ser perdoado", bem é algo assim. Mas um dia você pega uma fucking gripe fica mal pra caramba e vai se "cuidar sozinho", a sensação de desamparo é, perdoem mas esse termo define tudo, é FODA. Eu senti saudades da minha mãe nessas situações fazer um chá para eu dormir melhor, tenho duvidas se aquele chá fazia realmente algum efeito mas whatever tinha aquela "energia acolhedora materna" me mantendo tranquilo, tal qual um Entei me dizendo "Calma ta tudo bem agora.". Postado ao som de: The smiths - how soon is now Joy division - Isolation

My Love

Eu não sei como começar
A mão sobre o caderno
A caneta deslizando de um lado a outro
Um bom começo pode ser
Dizer o que eu estou sentindo
Eu não sei direito o que eu to sentindo
Mas vou começar assim:
"Eu conto as horas pra te ver
Eu não consigo te esquecer"
Mas quando eu te encontro
Parece que eu não queria estar ali
E ontem eu te disse que o problema era comigo
Não consigo pensar muito além disso
Eu me iludi
A culpa é minha
Mas eu te amo
Eu realmente te amo
Não quero parar de ficar com você
E me pergunto se você pensa da mesma forma
Quero o gosto da sua boca
Quero sentir o seu cheiro
Te abraçar e não soltar mais
E de novo eu me pergunto se você também quer isso
Eu criei expectativas sobre você
Talvez por isso eu pareça "decepcionado"
Mas a culpa não é sua
Eu criei expectativas, eu me iludi
Não quero te soltar
As lágrimas não vem
E eu sinto falta delas
Lembra?
"I love you more than I can never scream"
E eu não quero te perder
Na verdade eu tenho muito medo de te perder
Às vezes...
Às vezes nada
Eu preciso conversar com você
Mas tenho dúvidas sobre se devo dizer
Eu sou afobado
Já fiz muita merda
Esperando coisas que não poderiam acontecer
Eu corro muitos riscos
Sem motivo nenhum
Você não pode negar que sou um babaca
Porém um babaca muito legal e divertido
Você me disse mais de uma vez
Que a gente não pode medir sentimentos
Eu acredito em você
Mas fico na incerteza
Sem saber se você me ama
Tanto quanto eu te amo
Esse é um pensamento egoísta
Eu deveria te amar por simplesmente te amar
Não esperando algum retorno
Me perdoa por exigir de você o que eu não devo
Não suma e nem me odeie
Só peço isso
E não me entenda mal
Eu quero continuar com você
Realmente quero
Quero o teu abraço
Teus beijos
Eu ainda quero correr esse risco
Eu me disponho a sair ferido
Eu não ligo
Basta que eu tenha estado com você
Lembra daquela poesia "Origami"?
Eu entendi ela estando com você
Eu carrego o celular pra todo lado
Esperando que você me ligue
Ou mande uma mensagem
Eu guardei todas as mensagens que você mandou
Pensei em copiá-las
Pra não ficar sem espaço no celular
E poder lê-las sempre que eu quiser
Guardei os seus e-mails
Só não salvei os recados no Orkut (risos)
Eu fico alegre pensando em você
Você me anima
Mesmo que eu pareça deprê
Você ao meu lado
Só isso importa pra mim agora
Me desculpe por ontem
Fico lembrando do teu abraço
E acabo lembrando dos teus beijos
Me perco nessas lembranças
Mas não me esforço pra sair delas
Quero te ver
Olhar nos teus olhos
E passar o tempo
Tentando decifrar sua cor
Observar o teu sorriso
Lembrar de você junto a mim
Como eu escrevo
Se nem consigo pensar?
A música que estou ouvindo fala por mim
E agora tive medo
Dos meus sentimentos serem fabricados
Isso não deve ser agradável de ler
Me perdoe
Eu não sei de mais nada
Que versos contraditórios
Tá vendo?
O problema é comigo
Meus sentimentos não podem ser fabricados
Eu tenho certeza do que senti
O que sinto quando você está longe
Não pode ser falso
Eu sei da euforia que passei ontem pra te ver
Perdoe as minhas divagações
É o seu efeito sobre mim
Isso é bom, não?
Creio que só assim vamos descobrir nossos sentimentos
Você também passa por isso?
Quando eu te encontrar
Depois de você ler
Eu vou te abraçar bem forte
E tentar contar tudo que eu estou sentindo
Dizer que te amo
Que não quero te perder
E sei lá mais o que
Eu te amo e é isso que importa
Sinto sua falta
Enquanto te desejo do meu lado
Abraçada por mim
Protegida(?)
Amada
Não sei como terminar
Então
Quando terminar
Olhe pra mim
E você verá no fundo dos meus olhos
Tudo que eu quis dizer
E não consegui
x***
Chu'bs
08/08/2010
Escrevi ouvindo:
BrokeCYDE:
Disappearing Hearts
The Broken!
Taking Lyfe From Me
Fresno:
Milonga (O Outro Lado Da Porta)
Se Eu Pedir
Quebre As Correntes
Alguém Que Te Faz Sorrir
Milonga
Glória:
Minha Paz
Sua Canção
Rise Against:
Ready To Fall
Black Veil Brides:
Knives And Pens
The Mortician's Daughter
Alexisonfire:
Little Girls Pointing And Laughting
Lovehatehero:
Second Chance
Knees Bled Begging
These Fists Are Grenades
Theatre Of Robots
A Last Farewell
Goodbye My Love
I'll Make It To Brigades
Red Dress
------------------------------
Lembrando que esse é um post do meu blog:
se estiverem a fim, deem uma passada lá qualquer hora (Y)
não me xinguem pelo tamanho do post =\

domingo, 12 de setembro de 2010

Paranóias de uma vestibulanda

Eu e a Natália aqui em Assis, 4 da manhã, ela tinha passado a noite toda arrumando o quarto e eu ajudando, quando finalmente me deito para dormir ela pergunta:
- Ariadne, qual a 3ª lei de Newton?
Ainda meio dormindo eu respondo:
- Ação e reação.
Volto pro meu estado de semi sono e de repente me faz um plim na cabeça:
- Pera, mas será que é mesmo? Eu não tenho certeza, pera, lei da transformação das massas é do Gay Lussac, né? Não é inércia? Merda, só penso na ação e reação. Liga o google, liga o google.
- Amanhã a gente vê...
- EU NÃO VOU CONSEGUIR DORMIR!!! LIGA O GOOGLE!!!
Ela liga e... EU ESTAVA CERTA.
No auge da minha animação com o fato de ter acertado a 3ª lei de Newton eu começo a pular freneticamente na cama e gritar
- CHUPA USP, CHUPA FUVEST, É AÇÃO E REAÇÃO, ENQUANTO UM JAPONÊS DORME EU LEMBRO A 3ª LEI DE NEWTON, CHUUUPA USP!!!

Mais danos até novembro, aposto. Vestibular não é saudável.

sábado, 11 de setembro de 2010

Hoje é aniversário do Chu =D

E eu ia escrever um big texto, mas ando sem paciência pra isso e como recado no orkut todo mundo manda... Fica meu parabéns aqui no vpmt ^^
Parabéns Chubs =DDD

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Sobre ser mano

Por mais bizarro que soe, eu sou mano.
E como eu não ando com gangues de trinta negos, nem mato pessoas ramdom, nem cometo crimes ou outras coisas parecidas, várias pessoas já me perguntaram o que era ser mano e eu não sabia responder.
Elas falavam de uma forma preconceituosa com relação a isso. Tipo, mas se eu não bato em emo, como eu sou mano? Algo que eu não to conseguindo expressar a minha repulsa. Odeio preconceito de todo tipo!
Mas ok. Depois de uns quatro anos "sendo" mano, eu entendi o que era ser mano. A resposta veio com uma epifania. No mesmo dia que fui expulso da minha ex-banda por não me corromper pelo sucesso, dinheiro e os carai, eu pensei na minha integridade. Eu sou íntegro (Y).
Em resumo e com as minhas palavras: Ser mano é ser íntegro, é não se corromper diante das dificuldades ou tentações. Ser mano é ser firme no mundo, mantendo a ideologia de pé e sem ceder.
Na verdade é bem fácil de explicar, eu é que não tinha entendido ainda.
Agora mais que nunca posso afirmar que eu sou mano (Y)
Obrigado por me expulsarem da banda, sou uma pessoa melhor depois disso =]
Valeuss (Y)

sábado, 4 de setembro de 2010

Grove 4-Life (Y)

Um salve pra Grove Original, a Atual e todos os membros que ainda virão.

Amor.

Queridos,

que coisa louca isso já tava com mor vontade de escrever aqui exatamente o que vou falar, mas antes resolvi ler os posts novos, que pra minha surpresa meio que respondem à eles (quer dizer, diretamente o do Chu).

Cada dia que passo ando mais analfabeta, vou tentar escrever de maneira clara.


Sabe, tava pensando que começar dizendo queridos parece estar próxima de vocês, mesmo com quase 500 km de distância (para mais ou menos) e sem contato direto com ninguém. E me sinto feliz disso, como se pudesse falar com cada um.

Outro dia pensei na Groove, quer dizer, direto penso nela, mas algum dia foi mais intenso e não sei, não sei definir exatamente que senti, não seria nem saudades, nem tristeza. Amor talvez, amor de distância.

Tá ok..não tá claro e bem subjetivo. É que as ideias tão se esfumaçando e bailando na minha cabeça agora.

Essa distancia pode ser saudável para nosso relacionamento grupal, claro que cria diferenças, mas a vivência diferenciada potencializa debates suadáveis e que quando nos reencontarmos será bem produtivo pra todos. Esse produtivo, não se encaixa no quesito só de produção lucrativa..mas sim de experiência de vida.
E eu sei que nos encontros, por mais esparços que sejam, ficaremos à vontade (pelo mesnos eu fico) de saber que estamos entre amigos e que já construimos muitas coisas juntos.

E mesmo conhecendo outras pessoas, outros amigos, não será a mesma coisa. Nenhum ser é substituível.

To numa fase de poesia. E só queria falar que o Amor é importante. O amor em tudo e pra todos, sabe.
Brisa, brisa...


E pra finalizar com Legião

Lá vem, lá vem, lá vem de novo...

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Declaração

Caros hermanos do VPMT,eu muito comovida pelos posts do Chubs e da Ari senti uma repentina vontade de fazer uma declaração brega,boba e talvez clichê.MAs o impulso está falando mais alto então:

Amo vocês!

prontofalei   =DD

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

blá blá blá

É foda olhar pro caderno, querer escrever e não saber exatamente o quê. Tem tantas coisas acontecendo e tão rápido que eu mal consigo digerir uma e me acontece outra.
O blog que divido com meus amigos de repente não me parece mais um lugar agradável pra eu dizer o que sinto. Meus amigos parecem tão longe de mim agora, escrevo no blog e quando eles não fazem cara de bunda, me retornam com comentários imbecis, por exemplo: no texto onde explico o fato de eu estar mal porque a carta que mandei pra S... não tinha resultado como eu esperava fui alvejado com comentários tipo "você escolhe as pessoas erradas" ou "era óbvio que não ia dar certo" ou "ela nunca ia largar o namorado pra ficar com você". É claro que eu sabia de tudo isso, eu não entendo porque as pessoas só param pra me dizer o óbvio e como se eu fosse retardado.
As pessoas não são obrigadas a me compreender, mas não precisam ignorar o que eu escrevo. às vezes tenho a impressão de que as pessoas pulam meus posts, salvo algumas excessões.
Uma ótima amiga minha está presa em cárcere privado pelos pais e a frequência com que falo com ela diminuiu bastante. Eu sinto saudades dela, mesmo que ela me estapeie verbalmente por coisas que eu digo querer fazer, por exemplo, tentar falar com a A..., saber se eu a fiz algo de errado, tentar voltar a falar com ela (não sei porque), só pra tentar.
Quando disse pra essa mesma amiga que me sentia abandonado pelos meus amigos ela descordou e eu até concordo com ela em partes, não acho que meus amigos tenham me abandonado. Só parece que a gente não fala mais na mesma frequência.
A parte disso, por mais whatever que eu pareça, eu estou feliz, talvez nos meus momentos mais felizes esse ano. Posso assegurar que estou muito feliz na companhia de uma nova amiga, a Fâni, que como eu já disse no TAMG, me ajudou como ninguém tinha tentado antes. Eu sinto realmente muita falta do meus antigos amigos, mas como na minha cabeça parece que eles me abandonaram, acho que estou tentando compensar com novos amigos, ou sei lá.
Eu não sei o que pensar e nem quero muito, meus braços estão cansados e por mais que eu já tenha escrito quase uma página e meia, não me sinto aliviado.
"Where the fuck is god at now?" -> acabei de gritar
Não acredito que seja um desabafo se ninguém ler ou parar pra ouvir.
E na verdade nem é um desabafo exatamente, mas a essa altura eu duvido que alguém vá ler até o final, como sempre, e se lerem, duvido que me deixem algum comentário inteligente ou que valha a pena ser lido (me refiro especificamente aos meus amigos, sem desprezá-los, eles deve ter outras coisas mais urgentes pra pensar).
Metade do meu grafite foi embora e a Fâni acabou de chegar, então acho que vou parar por aqui.
Valeu, eu acho...
Chu'bs
Escrevi ouvindo:
An Cafe:
Bonds Kizuna
Koukai
Ryuusei Rocket
Snow Scene
BrockeNCYDE:
Dead B4 I Died
The Broken
I'm Sorry I Am
Take Me Away
Taking Lyfe From Me (Acoustic)
Drop Dead

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Postagem motivacional.

Para aliviar um pouco o clima aqui no blog dos tartarugas....

Sei Lá, Acho Que Quebrei

Pela primeira vez desde aquele sábado meus pais resolveram que eu estou preparada pra voltar a vida virtual e tentar agir como um ser humano normal. Acho que eles cansaram de me ver deitada no sofá ou na cama dormindo, já que essas eram as únicas atividades que ofereciam algum lazer aqui em casa.

Nesse meio tempo eu fui chamada de louca, instável, infantil, minha tia tentou me convencer de que faltava Deus na minha vida e a única voz humana que eu ouvi que não viesse dos meus pais ou da tv veio do Chu (o que me deu a certeza de que eu não poderia ter um amigo melhor, ele só me mostrou nesses dias que eu não estava completamente esquecida do mundo como eu achava que estava).

O bom foi que eu saí de um ócio produtivo, escrevi mais de 200 páginas de um caderno em pouco mais de uma semana, a maioria é sobre como eu estava me sentindo, mas existe uma pequena parte que é como eu gostaria de ser, quando eu acho que as coisas estão muito ruins eu fujo pro mundo que eu escrevi e nele as coisas parecem um pouco melhor.

Parei de estudar também e sinceramente não sei o que vou fazer ano que vem, eu quero trabalhar, na verdade queria ter começado esse ano, mas meus pais querem que eu termine o cursinho antes, então eu continuo frequentando as aulas (sempre dou um jeito de sair mais cedo, ou de escrever, ou de não ir, mas eu frequento). Decidi prestar gastronomia no SENAC Águas de São Pedro e na USC, porque se teve uma coisa que eu descobri nesses dias foi que a única coisa além de escrever que consegue me transportar pra outro mundo é cozinhar, e apesar de não fazer isso muito bem, acho que eu conseguiria mexer com esse tipo de coisa o resto da vida. E se eu não passar no vestibular? Direito na UNIVEM. Não é o que eu quero, mas eu simplesmente não posso não fazer uma faculdade.

Fora isso, devo ter assistido mais de 20 filmes, isso chutando baixo. Descobri que V de Vingança é praticamente 1984, coisa que não tinha me dado conta da primeira vez, os filmes de John Hughes nos anos 80 eram ótimos e extremamente surreais, Bob Dylan era foda demais e eu queria ter conhecido ele, Jean Charles também parecia ser uma pessoa interessante, existem cerca de 8 filmes (pelo menos entre os que eu assisti) que seguem a fórmula do Se Eu Fosse Você, filmes baseados em histórias reais comovem mais a gente do que os outros quando terminam mal, American Pie é uma merda - todos eles e o mais notável, comédias românticas são uma merda, me levou 18 anos e muitos filmes do gênero pra perceber isso, mas realmente, a fórmula é cansativa, os diálogos previsíveis, as situações surreais e os atores normalmente ruins.

Ah é. De 9 pessoas + 9 da lista de espera da UEPG eu fiquei em 26º, se eu fosse cotista tinha entrado, se a nota de redação valesse alguma coisa pra jornalismo também. A minha foi a maior nota de redação, o primeiro lugar fez pouco mais de 400 pontos e eu passei dos 500, entre os cotistas nenhum chegou aos 500, isso me deixa puta mas eu já superei, a verdade é que tem acontecido muita coisa pra me deixar puta nos últimos dias e passar ou não no vestibular não me afeta mais como teria afetado antes.

11 dias e eu estou sobrevivendo, dizem que o certo é viver um dia de cada vez e é o que eu estou procurando fazer, as vezes eu lembro daquele sábado e fico mal de novo, mas aí eu durmo e pelo menos as coisas parecem ficar melhores, eu sei que isso é fuga e me envergonho de fazer isso, mas é o que parece me acalmar e pelo menos eu acordo e já passou metade do dia.

Renato Russo canta pra mim todos os dias e ele parece ser o único que entende como eu me sinto, só ele sabe...

PS: desculpa trazer a crise de volta ao vpmt ;P a verdade é que estou carente demais e me sinto bem podendo desabafar em algum lugar