terça-feira, 30 de novembro de 2010

Às vezes eu gosto de subir o volume do Mp3 e fingir que a minha vida é um filme e é um daqueles momentos que sobe a trilha sonora.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Vivo dito.

Vivo dito

A arte Vivo dito é a aventura do real, o documento urgente o contato direto e total com as coisas, lugares, pessoas, criando situações, criando o inesperado. Significa mostrar e encontrar o objeto em seu devido lugar. Totalmente de acordo com o cinema, a reportagem e a literatura enquanto documento vivo. Realidade sem retoques ou informações artísticas. Hoje estou mais interessado em gente que conta sua vida na rua ou no bonde, do que em um relato polido e técnico feito por um escritor. E por isso que acredito em quadro sem pintores e literatura sem escritores. Isso explica por que recentemente as artes visuais encontram, de forma consciente solução no acaso. Foi outra forma de descobrir o outro lado da razão. Entretanto, toda a nossa consciência, toda a nossa razão nos limita, e caímos, muito facilmente, em estruturas elementares e limitadas. “Sempre siga na direção oposta àquela esperada. É a única maneira de chegar a algum lugar”. Acho isso excepcional.
Não sei se já disse isso, mas devemos ir para a rua e não encará-la como um meio de transporte, como se tudo fosse um objeto comercial ou um bonde que nos leva de um lugar ao outro. Cada morte, ou melhor, cada corpo - direta ou indiretamente, claro – tem seu assassino. Embora não seja o momento de jogar a culpa em ninguém, já que isso seria muito pueril, muito simplista, acredito que os comerciantes contribuíram em grande escala para o desaparecimento da pintura, ao torná-la em objeto doméstico e comercial. As pegadas deixadas pelos meus sapatos no caminho de casa até a galeria são mais importantes que o cavalete que se vê ali. Não sei quem disse isso, mas concordo plenamente.
Uma obra tem um significado, desde que tenha sido feita como uma aventura completa, sem que pudesse prever o que aconteceria. Uma vez terminada, não importa mais,tornou-se um corpo. Então, que descanse em paz. O artista contemporâneo perdeu seu senso de eternidade. A passividade do público também deve acabar. Todo mundo sabe muito sobre sua própria vida, ou pelo menos parece saber. E o que mais podemos querer de uma pessoa, além do fato de ela dizer algo que faça seu interlocutor tremer? Vamos esperar que as atividades da Vivo dito resolvam as coisas do lado de fora e façam o público falar. Não vamos nos esquecer de que a Vivo dito está acima de qualquer aventura do contato real e direto com as coisas. As galerias são bordéis opacos que entraram em decadência ao lado dos açougues, padarias, mercados,alfaiatarias,teatros,metrôs,necrotérios,ruas e bordéis verdadeiros.
Conversa em um elevador, olhando para as manchas na madeira:
    • O que é melhor? Isto ou aquilo?
    • Isto.
    • Trazê-lo para ver ou trazê-los para ver?
    • Trazê-lo para ver.


Alberto Greco. Vivo dito. 1963.


Copiei e colei, e deu algumas diferenças..tipo, essas bolinhas são travessões... Texto foda! =D

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Pra descontrair...

domingo, 28 de novembro de 2010

Pausa

Por entre plantinhas e flores e outras coisas que não notava por não serem tão bonitas como as duas primeiras, andava por aí cheio de energia, alívio e ansiedade pelo dia seguinte simplesmente contando com que esse mesmo se repetisse até que...
não, até que nada, nisso não se pensava, era sabido que acabaria, mas de fato não se pensava até quando deveria durar, simplesmente deveria por algum tempo.

O que ocorria? Era lindo, tanto que não se descreve e entende, é preciso passar pelas etapas do acontecimento para senti-lo. É que, exatamente, nada demais se não a normalidade fruto da liberdade. A resenha é simples, mas o sentimento é outra coisa.
Não há pensamento objetivo sobre o que ocorre. É que quase não ocorre, mas flui. As ideias de sempre estão lá, na verdade, o diferente é a manifestação.

É só possível reconhece-la quando terminada a fase, o que reflete toda sua beleza:
mesmo quando algo não funciona, está resolvido em algum tempo que não este e, tudo aquilo que funciona não é notado, mas nem por isso deixa de ser sentido.

Uma hora termina, claro, podendo de certo dizer que trata-se de um descanso, uma hora deve ter seu fim. Quando? Ah, um tropeço, um pensamento em falso e pronto, foi-se o céu. Ás vezes dura um dia, às vezes alguns minutos, ou ainda perigosamente às vezes dura meses, anos. Normal, normal... cair do cavalo faz com que a cabeça não suba rápido demais, nada ocorre sem causa, da mesma fora que nada flui sem uma. A diferença é que no segundo simplesmente não nos preocupamos com a maledita.

Verdade verdadeira, material, é que estamos sempre tranquilos e ansiosos, dependendo da frente em questão. Essa fase é um treco meio hippie em espontaneidade, só que mais elegante, por ser assim sem perceber nem mesmo a própria elegância direito.
Tal é a distinção, a preocupação acaba tendo sempre que nos acompanhar, mas nessas horas quando encontramos poderosa transparência, eu, você e toda a torcida do Flamengo, não ligamos, só agimos.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Brincadeira de cachorros.

Parte I.

Amortecimento.
Será que os tropicalistas iriam gostar dos programas de sábado de hoje?
As imagens que são construídas na realidade - Carmela Gross
The Cult - Caio Fernando Abreu
Propagandas estranhas.
Preconceito por de trás das falas e das imagens.
COSMOFAGIA. É isso que quero e devo fazer.
Agora mais do que nunca lembrar de sentir tudo isso.
Saber saber das coisas que devo apreender. Distinguir.
Indo...Tchau!
Não quero mais me desnudar pra você. Mostrar as veias, as carnes, as cicatrizes abertas.
Sinto até vergonha de ter pensado...que você precisasse saber...
Claro que não. Foi bom, você é você. E nada mais.
Tchau.
(acho que isso foi o maior choque. O externo. O que não sou eu. A falta de obrigação.)






Parte II.


Mas tudo isso já passou,
modificou;sim.
Nem é tão certo assim.
Nem é tão sério assim.
Muito confuso.
Muito interno.
Não sei se devo, não sei se devo.
Osilêncio A mudez.
O que isso significa?
Não sei.




Parte III -Improviso.


Sorte tem as aves
e também as abelhas que se matam sem saber que estão morrendo.
Dramático.
A escolha das palavra é sempre perigosa.
O erro, talvez. A escolha mal sucedida delas.
Foi como devia ser, veio assim e assim será (foi).
Tudo em suspenso, no limiar do entendimento.
As palavras fogem, junto com as sílabas e as letras.
Espanto?
Assim segue...
As coisas mudam sem vermos,
é natural.


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A idéia é ter mais..algo sem fim (ou não)

Não era pra serem exatamente poesias..é a forma de pensamento fragmentado mesmo.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Beleza

Os homens felizes são aqueles que conseguem amar mulheres feias. Claro que beleza é um conceito relativo e a beleza de amar uma mulher feia está no fato de se quebrar o conceito pré estabelecido de beleza, pois invariavelmente quando se ama, a pessoa amada se torna bonita. Quando se necessita que a mulher amada seja bonita você se prende a conceitos que não vão te trazer felicidade pois o prazer em amar uma mulher bonita socialemnte somente vem na questão de auto-estima, e se a auto-estima é algo que você procura tanto e necessita tanto a felicidade está mais longe do que você imagina. Mulheres bonitas tendem a serem mimadas e como tem sua auto-estima baseada na beleza, vivem a mercê do julgamento da sociedade para manter sua felicidade o que as tornam muito instáveis. Já mulheres ditas feias pela sociedade tiveram que achar meios de serem felizes consigo mesmas o que as fez desenvolverem caracteristicas diferencias das suas personalidades tornando-se assim interessantes e normalmente são pessoas de mente aberta já que entendem quão erroneo é esse excesso de busca e depêndencia da beleza, quebrando assim um dos conceitos mais fortes da sociedade.

Outro comentário que cresceu

A escrita é nossa maneira de registrar conhecimentos,bons ou ruins.É nosso jeito de compartilhar sentimentos,ideias,teorias,receitas de bolo...
Quem não lê,pode adquirir conhecimento.Sim,qualquer situação,por mais simples que seja,pode ensinar muito,desde que se tenha a mente aberta para perceber.
Porém,quem lê tem um universo muito maior de conhecimentos a sua disposição,pois pode saber o que uma pessoa de outro século,de outra parte remota do mundo pensou,viveu,descobriu.
Enquanto quem, apenas depende de reparar em seu cotidiano e em experiências de pessoas próximas,não terá a oportunidade de comparar dados,momentos,ideias,fazer reflexões sobre assuntos comuns ou completamente desconhecidos(sob ópticas iguais às suas ou totalmente inesperadas),ou mesmo se permitir entrar em universos completamente irreais mas que tratam de problemas e mostram valores bastante reais.
Além é claro de ter um vocabulário limitado por seu meio ambiente.Quem não tem vocabulário tem maior dificuldade de se expressar,de articular pensamentos.
Concordo com você Chu,que a vida é muito corrida e talvez não sobre tempo pra sentar e ler um livro.Mas tenho certeza de que essas mesmas pessoas têm tempo de se dedicar a outras coisas vazias que simplesmente trarão mais status ou que não exijam raciocínio,reflexão ou mesmo auto-análise.É uma questão de escolha,queremos ter consciência do que estamos fazendo,ou deixar que outros escolham por nós?vamos deixar a vida passar sem ao menos refletir sobre nossa existência?vamos continuar a cometer os mesmos erros só porque foi assim que aprendemos?vamos deixar de nos expressar por falta de conhecimento?

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Como vocês perceberam,

ou não,tomei a liberdade de mudar o modelo do layout do blog.Percebi que existia sim um modelo que separava a barra de postagem da barra lateral.Procurei não mexer em nada.
A única (talvez) desvantagem desse modelo é quando duas,ou mais,postagens forem feitas no mesmo dia,só a mais recente vai ter o cabeçalho com data.
Comentem.Se for vontade geral da nação tortuguense,volto ao antigo.

domingo, 14 de novembro de 2010

Futuro Encontro Groovial

Ae galera, em dezembro entre dia 09 e dia 12 agente podia fazer alguma coisa com quem estiver em Marília ... oque vocês acham? PS.: Preferencialmente de tarde.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A Invenção da Infância

Não sei se vocês já assistiram esse vídeo, assisti ele na faculdade durante uma aula de política educacional e foi a primeira vez que eu vi todo mundo sair da sala sem falar nada. Espero que gostem e deem suas opiniões.





quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Ser jovem

We All Want to Be Young (leg) from box1824 on Vimeo.

Quando eu vi esse video a primeira coisa que me veio na cabeça (seguida por milhares de outras) é que eu tinha que postar aqui. Eu queria escrever um tendo ele como base mas não consegui esperar. Apreciem

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Desabafando

Porque o final de ano seria monótono se tudo desse certo.E porque é sempre bom fazer um simuladão antes de prestar vestibulares (de verdade).
Meus agradecimentos ao INEP por garantir assunto na fila do supermercado e histórias para meus possíveis filhos.
V-a-l-e-u!   =D

Só pra esclarecer,não estou super p*,xigando a galera.Acho que as coisas vão se resolver.Maaaaas não deixa de ser uma bagunça vergonhosa e um desperdício.A ideia de fazer um exame único ou pelo menos geral,é execelente.Só falta bom senso e organização.
prontodesabafei.

Lídia

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Era pra ser um comentário no blog do Chu

Mas,ficou grande e já queria escrever sobre esse assunto há algum tempo.
Seria bom se vocês lessem o texto do Chu antes http://tamgbrog.blogspot.com/2010/11/era-pra-ser-uma-frase-no-orkut.html (é curto e rápido)

Pois bem.
Todos nós já ouvimos e até falamos(eu me incluo mesmo nisso) que na nossa época certas coisas não aconteciam,que era melhor,ou (poucas vezes) pior...Enfim,adoramos comparar os momentos e geralmente os do passado são melhores.A questão é:será que o passado era realmente melhor como nos contam nossos pais e avós ou até como nós afirmamos?Ou é só nostalgia?
Já critiquei muito os emos,já zuei um monte os coloridos,a geração Crepúsculo,já falei muito mal da 'junvetude de hoje' me esquecendo de um fato muito importante.Eu também sou parte dessa geração supostamente 'sem cultura,despolitizada,boba'(todos aqueles maravilhosos adjetivos que conhecemos).
Agimos assim porque,querendo ou não,somos um pouco fruto do momento.Podemos nos modificar conforme a nossa vontade,claro,mas um pouco sempre acaba influenciando.
O que me proponho a fazer(e bem à la século 21,vim mostrar na internet) é parar de comparar(positiva e negativamente) as cegas.Seja nossa geração,sejam as passadas.Treinar antes de falar,pensar no contexto.Cada momento é único e tem suas limitações e vantagens.
No caso do nosso,começar a fazer minha parte pra modificar o que acho que tem que mudar.
prontofalei.

Lídia

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Antes de perder ele atacou novamente

Relato real de clarividência

Aqui eu vou contar uma história real, aconteceu comigo. Quero registrá-la antes que o tempo a esqueça. Muitos vão duvidar, não os culpo. Depois de um ano eu poderia muito bem forjar esta história.
Tenho duas testemunhas, mas isso não é muito hoje. Bom, não vamos disperdiçar mais folhas que o necessário com comentários inúteis. Vamos ao assunto e evitemos comentários.
No dia 23 de Junho de 2007 eu fui acordado pelo despertador às 06:30 (lembrando que era um Sábado, eu tinha exame de faixa de uma amiga, aikido, de manhã, não lembro se 09:00 ou 10:00, provavelmente a primeira). Posso dormir mais um pouco, pensei e ajustei o despertador para uma hora depois.
Nessa uma hora de sono profundo, sonhei que estava andando na Avenida Santo Antônio, em Marília, interior de São Paulo, onde moro/morava. Estava ouvindo meu bom e velho mp3, quando um grupo de uns quatro garotos me parou. Um me mandou entregar o mp3 e outro me mandou seguí-los.
Até escrever este texto, nunca fui assaltado de verdade, mas fiz como minha mãe sempre disse: obedeci e não olhei-os.
A pedido da Gigi (Y)
Fui levado à uma "casa" onde minha permanência era restrita ao hall, enquanto o grupo conversava numa sala ao lado.
Passado o que me pareceu uma meia-hora, eu perguntei do hall se poderia pegar meu mp3 na mochila de um deles e ir embora. O dono da mochila me permitiu pegar o mp3, mas não o fone. Surpreso com a resposta, abri a mochila do indivíduo e lá encontrei algumas dezenas de fones de ouvido embolados e enroscados. Peguei o mp3 e o despertador tocou.
Acordei de má vontade e ajustei mais quinze minutos. Agora vem a parte bizarra.
Dormi e quase imediatamente me vi em um cômodo absurdamente amplo e vazio exceto por um lago. Eu estava em um encontro de duas paredes muito brancas à um metro e meio da margem do lago. Improvável, mas talvez houvesse uma cômoda encostada em uma das paredes. Uma imagem passou em flash diante de mim. Um quarto de segunda, talvez menos. Mas o suficiente pra ver uma garota sentada no chão, encostada numa parede, braços cruzados por cima das pernas flexionadas junto ao corpo, cabeça baixa, triste, talvez chorando.
Instantaneamente e mesmo hoje, essa garota era minha amiga do exame de faixa, ou assim acredito. Nunca pude confirmar infelizmente.
Depois dessa imagem uma caneta surgiu na minha mão. Sim, ela simplesmente surgiu. Perdido naquela imensidão que eu sabia ser um sonho, eu joguei a caneta no lago. E para minha surpresa, ela quicou na água, e o que é pior, em câmera lenta.
Então o despertador tocou e eu tive de levantar. Acordei animado, rindo do sonho bizarro que tinha tido.
Fui para o exame de faixa com mais dois amigos e não perdi tempo para contar aos dois o meu sonho.
Ambos, assim como eu, choravam de rir. Acelerando: fomos ao exame de no0ssa amiga, mas não ficamos até o fim, porque íamos à Festa das Cerejeiras (evento típico japonês realizado em Garça, cidade vizinha).
Na Festa das Cerejeiras encontramos uma amiga nossa à quem chamávamos Kah.
Na farra e diversão que se seguiram, já por volta das 19:00 nós quebramos sem querer a câmera da Kah. Ninguém faz o que ela faria em seguida por uma câmera, por isso acho que a câmera tenha sido o estopim de algo maior.
A Kah sempre foi uma garota alegre e extrovertida, mas no momento que viu a câmera quebrada, toda a alegria desapareceu de seu rosto e gestos. Ela ficou uns quinze ou vinte minutos ajoelhada no chão com a câmera na mão e em silêncio. Então ela pôs a câmera na bolsa, levantou e foi até uma barraca de bebidas, comprou uma lata de refrigerante e bebeu em silêncio.
Ali, na hora, estávamos eu, ela e mais quatro amigos.
Quando o refrigerante acabou ela perguntou à um dos meus amigos pra que lado era o lago (me refiro ao Lago Artificial, cujo nome não me lembro, palco dos principais eventos da cidade). Ele indicou o caminho e ela foi, seguida por nós.
Talvez pressentindo o que iria acontecer eu pedi aos outros que ficassem um pouco atrás enquanto eu a seguia de perto. achei que se muita gente ficasse em volta poderia ser pior. Numa parte deserta e escura ela sentou num morrinho de terra à menos de um metro da margem. Sentei à direita dela e agradeci que meus amigos continuassem mantendo distância, talvez imaginando o que eu faria.
Acho que uns vinte minutos passaram. Ela chorava baixo ao meu lado, duas vezes meus amigos me ligaram pra tentar quebra o gelo. Lamento dizer que não deu certo. Tentei abraçá-la, mas ela resistiu.
Pouco depois, ela levantou, deu um passinho em direção à margem. Levantei também, estava pronto pra segurá-la a qualquer momento.
Abrindo um parênteses: Esqueci de dizer que também naqueles vinte minutos, ela jogou o prendedor de cabelo na água.
Enfim, pouco depois de levantar ela andou em direção ao lago. Ela tinha água até o meio da canela, quando, não sei ao certo como, agarrei-a pelo braço e puxei-a de volta. Consegui enfim abraçá-la. Ela chorava nos meus braços e eu no ombro dela. tentei consolá-la.
Não tinha dado dois minutos ainda, quando ela se desvencilhou do meu abraço e ficou de pé na margem de novo. Esperei um pouco e, vendo que ela não fazia nenhum movimento, busquei a presilha dela e coloquei ao lado da bolsa dela.
Pouco tempo depois ela me mandou voltar. Respondi que voltaria se ela fosse comigo. Ela deu mais um passo e entrou na água. mandou que eu voltasse de novo. Na tentativa de negociação me distrai e ela adentrou o lago. Entrei em pânico e não consegui reagir.
Meus amigos desceram e foram buscá-la dentro do lago e a trouxeram à força e levaram-na pra longe do lago, debaixo de uma cerejeira. Ela ficou ali ajoelhada, chorando.
Um tempos depois, ela pediu um lenço e um dos meus amigos entregou um à ela. Ficamos de pé em volta dela, prontos pra segurá-la se fosse necessário.
Bom, então o humor dela melhorou. Procuramos o irmão dela, com quem ela iria embora para Marília.
Depois que ela foi embora, nós fomos de ônibus também pra Marília.
É isso...
Hoje com ajuda de amigos, desvende algumas coisas do sonho, mas sinceramente acho que ninguém tem muita certeza do que aconteceu.
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Eu escrevi o texto em 2008, portanto ele tem vários pequenos defeitos que eu não cometeria hoje =P
Eu penso em "explicar" o que conclui do sonho, mas dá muita preguiça =\
que seja, aí vou eu...
de forma breve:
Lago = lago (DER)
Menina triste = minha amiga que ficou visivelmente triste por não termos ficado até o final do exame de faixa
CAneta = Kah
caneta quicando = passos
sei lá
tá bem resumido
eu contaria essa história melhor ao vivo =x
espero que tenham entendido (Y)

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Então,

fizemos um blog!http://www.blogdoconjunto.blogspot.com/
Tem pouca coisa,textos que vocês já conhecem(pra arquivar lá também),mas passem lá =D