segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Ensaio sobre a Rotina

Existe uma dinâmica na casa. Cada instante está sujeito a um acontecimento. A palavra "dinâmica" sugere ... movimento, e movimento sugere... inconstância, o que, ao mesmo tempo, não há aqui. Reformulando. Existe uma dinâmica rotineira nesta casa. O abrir e fechar das portas regem os encontros entre os moradores. Para viver na casa é preciso ter o ritmo arraigado na audição e dominar uma esperta calma diante de surpresas. Surpresa incita algo de inesperado. É o que acontece quando se espera demais. Ou não. A oportunidade não pode ser perdida, pois uma próxima será a última... e, é a que entregará todos os seus caprichos. Capricho é um grande cuidado, tipo esmero, essencial para que não ocorra um encontro desnecessário entre os moradores. E se esse acontecido acontecer? Têm de esperar o metrônomo iniciar sua batidas do tempo...eee um, eee dois, eee três... eee imediatamente pensam em uma nova melodia. Eu chamaria de " A escapadella". O tempo...as horas marcam os marcos. Mais do que as horas, são os minutos...precisos. Mas, diria ser indispensáveis os segundos. Por que não os primeiros? Os que antecedem os minutos, e estes que...já se sabe. Saber não implica convicção o que pode provocar certa indecisão. O que é uma indecisão se não uma certeza da indeterminação? E ao definitivo fechar das portas, os moradores adentram seus cômodos adequadamente convenientes. O único momento ensaiado da Escapadella.

sábado, 29 de agosto de 2009

2 Recomendação

Mais algumas recomendações muitos boas que eu tenho para fazer. Priemeiro um filme que se chama Memento(Amnésia) do christopher Nolan, simplesmente espetacular, apesar do peso do Dark Kinght eu acho que Memento se caracteriza como a obra prima de Nolan, isso porque Memento é um filme que tem como base um conto escrito pelo irmão de Nolan e não um super-herói com um potêncial absurdo que ainda não havia sido explorado pelo cinema. Em Memento Nolan pode se mostrar como diretor e brilhante roteirista, com sua estrutura linear totalmente disforme, Nolan teve um verdadeiro desafio em deixar o filme em um nivel que não fica impossivel de ser compreendido e nem estúpido. E como um adicional é muito legal ver a Trinity do Matrix em um papel totalmente diferente. Nota: 5 estrelas IMDB: 8,6 O Segundo filme é um clássico que ja estava ficando chato eu não ter visto, com o impressionante primeiro lugar na lista dos 250 filmes do IMDB Um Sonho de Liberdade é um filme impressionante, porém não foi tudo o que prometeu. Como obra cinematográfica, o filme não tem erros, ótimas atualções, ótima direçã, ótima fotografia, mas falta algo de a mais para conseguir tudo o que ele conseguiu, talvez a simplicidade da história que sob os olhos de alguns pode ser somente mais uma beleza do filme, para min deixa o filme meio vazio. Nota: 5 apesar de tudo IMDB: 9.2

terça-feira, 25 de agosto de 2009

domingo, 23 de agosto de 2009

D. Maria

-Sinto em dizer, mas a senhora tem no máximo mais seis meses de vida. - Por um instante, lhe pareceu que a notícia não era pra ela, mas para um personagem da novela. Seu marido ficou pálido. Quarenta e um anos de casados e nunca tinham lembrado que um dia a morte os separaria. -Não tem como tratar doutor? -Infelizmente não, seu Antônio, o tumor está em uma região do cérebro que não posso operar. Dias depois, reuniram os filhos. Eles não se conformaram, decidiram levar D. Maria em outro médico. Outros médicos, mesma resposta. A casa se encheu de velhos amigos, vizinhos e parentes distantes. Todos contavam casos cabeludos, que costumavam acabar em mortes trágicas. As refeições, antes animadas, se tornaram silenciosas. Se ficasse alguém para comer, o assunto girava em torno da vontade de Deus e da tranquilidade, que segundo todos era essencial. Nesses momentos D. Maria apenas sorria e deixava o convidado pensar que a ajudara, mas tinha percebido desde o início que não importava o quanto a mensagem fosse bonita e verdadeira, não a acalmava. Ter um prazo para viver era horrível. Era domingo, os filhos jantaram com eles. A mais velha levou uma nova dieta que prometia ajudar a controlar o tumor. Os três estavam desesperados em busca de qualquer tratamento alternativo. Os esforços comoveram D. Maria, mas não acreditava que uma dieta fosse fazer milagres. Aquela foi a primeira noite, depois do diagnóstico, que não conseguia dormir. As duas da manhã desistiu, resolveu assistir televisão.Porém,no corredor algo chamou sua atenção.Era a foto do batizado de sua caçula.Para ela tinha sido ontem.Então passou para o próximo retrato e para o próximo. Quando se deu conta, eram cinco horas da manhã, estava sentada no tapete da sala, rodeada por álbuns. Tinha dado boas risadas, saboreado recordações e derramado lágrimas. Mas estava feliz, sua vida fora boa, muito bem aproveitada. Sentou-se em sua velha poltrona, de frente para a janela. O céu começava a clarear. Deixou o pensamento vagar por sua infância, adolescência.. casamento..filhos..netos..Adormeceu. Seu sonho misturava fatos presentes e passados. De repente ela estava diante do doutor Hélio:- A senhora tem seis meses. -Não, quero viver mais!-gritava ela desesperada. Estava deitada no caixão e seu marido estava fechando a tampa:- Não!Estou viva! Ele não a ouvia. Os conselhos ecoavam em seus ouvidos. Ela se debatia e gritava: NÃO!- a tampa bateu. Acordou apavorada, o coração batia acelerado. Estava viva. Percebeu que estava se deixando velar antes da hora. Estava com um tumor, não estava morta. Tinha que aproveitar o tempo que ainda tinha. Que sonho ainda não realizara?Lembrou-se que em sua lua-de-mel ela e o marido haviam ficado tão impressionados com a beleza de uma praia baiana que combinaram de ir viver lá, em uma cabana, quando se aposentassem. Decidiu que queria passar o resto de seus dias de frente para o mar. -Antônio! A princípio, ele achou que era loucura. Ela passava mal com certa freqüência, talvez lá não recebesse atendimento adequado. Por outro lado os filhos já estavam criados, já tinham suas famílias. Acabou concordando. O filho do meio ficou apreensivo, chegou a duvidar da sanidade dos pais, mas no fim entendeu que era até mais que um sonho, era uma motivação. -------------------- D. Maria viveu mais dois anos feliz e em paz. Seu Antônio continuou na Bahia e faleceu aos 102 anos, de velhice.

sábado, 22 de agosto de 2009

recomendando mais um (ou dois, talvez mais)

já q tah td mundo postando recomendaçao d filme, vo começa por um que eu vi (duas vezes), mas faz mto tempo, portanto nom sei a historia e nem sei dizer o conteudo. MAS... enfim.. o filme eh Cassiopéia. é nacional e teoricamente o primeiro filme totalmente em CG no mundo. digo teoricamente, pq o lançamento de Toy Story teria ofuscado o "brilho" do outro e tomado sua posição como primeiro. eh td q sei ou me lembro do filme. não sei se eh classificado como infantil, mas de qualquer forma vale a pena. falando em filmes teoricamente infantis, outro MTO bom eh Wall-E, q a maioria aki jah deve te visto, mas td bem. -_-" indico tambem Radio, conhecido aki com o nome mto infeliz d Meu Nome É Rádio. filme lindo, com ótima atuaçao do Cuba Gooding Jr. e um otro carinha q to na duvida se eh o Richard Harris, mas whatever. L.I.N.D.O. vlw, gente! '-'

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

1 Recomendação

Não vou começar minhas recomendações de filmes pelos melhores ou pelos essenciais, mas sim por um dos ultimos que vi. O filme Era Uma Vez Na América não é um filme excepciona, mas levando em consideração que é o ultimo de Sergio Leone e que ele opitou por fazer esse filme em vez de The Godfather, torna o filme pelo menos curioso de se ver. E ele não decepciona, pelo contrario é concerteza uma bela retratação do começo do crime organizado nos EUA e um bom filme de Gansters. Bom a recomendação vale mais para quem gosta do gênero do filme. Aqui vai um embrião de resenha sem spoilers, com uma análise mais técnica do que meus conhecimentos me permitem dizer mas... O filme Once Upon a Time in America é concerteza um dos maiores filmes que eu já vi, a epopeia de Noodles ( Robert De Niro) tem duração de 229min o que deveria ser um ponto fraco no filme, mas não é. Os primeiros 40 min são massantes e com poucos dialogos consequencia do costume de Sergio Leone de dirigir filmes de Western que possuem muitas dessas cenas, mas nesse essa tecnica não funciona muito bem e deixa o espectador perdido nesse começo de filme, mas com o decorrer do filme essas cenas ficam para trás e o longa desenvolve uma boa dinamica, que prende o espectador até o final do filme fazendo com que as 4 hrs de pelicula não paresam tão longa. As atuações são todas boas, mas podemos exaltar o sempre minucioso Robert De Niro com um papel principal muito bem desempenhado, James Wood que transmite muito bem a personalidade de Max e faz o espectador compreender certas ações do personagem e finalmente Jennifer Connelly em seu primeiro papel no cinema com apenas 14 anos e ja demosntrando que tem muito a contribuir para o mundo cinematografico, outra presença a se destacar é a do sempre expcional diretor de musica Ennio Morricone que apesar de não chegar aos pés de seus melhores trabalhos trar sua marca ao filme e compõe o tema principal muito bem. A ambientação de Nova York na decada de 20 está impecável e junto com a equipe de maquiagem, que trabalha exepcionalmente já que o filme não possui linha do tempo fixa, ambientão o filme exepcionalmente.

Fragmentos

-Você quer bolacha?
-Quero
Mão no azul, reflexo azul da cortina
Tentei limpar o chão, a sujeira espirrou na parede, não limpei.
Meu pescoço está doendo.
O que acontece? Por quê?
-Você quer bolacha?
-É, me dá logo!
Gosto estranho, mas bom.
Por quê?
Não deu certo, tem que ser natural.
Pára!Você pirou hoje.
Não, só estou fluindo.
Credo. Não flui mais.
-Vamos conversar?
-Aula 47
-Não!Falta sete!
-Falta nada.
Você pirou,a húngara também acha.
Fica quieta.
Por quê? O palhaço?
É, achei nojento.
Eu também. Isso é bom.
Isso o que?O que você fez?!
Nada.
Desisto.
Ah, vai desenhar.
Não, só consigo rabiscar.Traços, desejos de perspectiva.
Será que eu consigo?
Meu futuro!Estuda agora!
PREGUIÇA!Droga!
Vai, senta, você precisa.
Vai,muda,cresce.
NÃO!Fique aí, não vou.
Olha a luz!O vapor é tão legal.
Queria morar nessa casa.
Eu quero uma câmera.
Eu quero a vida.
Não, você não quer nada.
Caneta rosa.
Barulhos de régua.
Risos.
Gosto estranho.
Olha o reflexo!
Conversas.
Bocejos.
Saudades.
Lembranças.
Murmurinhos.
Você está estranha.
Não entendi.
Nem eu.
Distração.
Dor nas costas.
Pés.
Cheiros.
Quero ir ao banheiro.
Por que eu não vi nada?Não li nada?
Tem problema?
Tenho ciúmes.Demonstrei.
Foi o seu sorriso.
Deixa pra lá!Não quero ser assim.
Não vai.
Não mesmo.
Estou com sono.
Acordei.
Sapato de feijão preto.
-Que palavra marca essa transformação? [silêncio]
Alguém... Alguém...
RAC, RAC, RAC.Blocos de jeans se soltam.A tesoura pára.Ela está cega, é de criança.Não tem ponta.
Preguiçosa, reparadeira.Sonolenta.
-O que ele está falando?
-Vamos discutir a dinâmica dos relacionamentos amorosos: QUANTO dura um amor?
Sei lá, é a rotina, não é o amor.
Também acho.
Alguém se acomodou.
Saudade.
Faz uma surpresa.
Sim.
TICH, TICH (manivela) TICH, TICH, carvão!Funciona, funciona!
Viu?Quem mandou querer ser criativa?
Fica na tua.
Ele está filosofando?
Ai!Piada escrota!
Foi podre,mas ela é fofinha.
O quê?É só uma criança.
O chão está cheio de blocos de jeans.
Ninguém quer ouvir.
Sono.
Provas.
Sou uma aproveitadora.
Ano que vem.
A caneta caiu, pegou.
Silêncio.
Só um pezinho sacode.
Se aqui tem C, o que tem aqui?
G.
Sonolência.
O pé já não sacode.
Olhos pesados.
Estou pregada no chão.
As janelas estão fechadas.
Quero ar.
Tem alguém ouvindo música.
Aconteceu, olha eu.
É, você até que é legal!
E aí?O que é arte?
Não sei.
Ana e Lídia

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Recomendação!

Vi um filme belíssimo esses dias e queria recomendar pro pessoal do blog: Dança Com Lobos. Talvez já tenham visto, mas pra quem já viu ainda recomendo que reveja. É um forte retrato do período pós-Guerra da Secessão/Fechamento das fronteiras dos EUA. Trata-se de um período histórico marcante que foi mostrado de forma muito real no filme. Fora o peso histórico do filme, ele ainda conta com grandes atuações, grande diretor, uma fotografia estupenda e uma trilha sonora digna do Oscar. Mas o mais importante é o que o filme faz uma profunda análise sobre nossas próprias fronteiras, sobre a natureza humana, ergue um espelho para a sociedade americana da época e tem uma forte lição no seu decorrer. Bom, tá recomendado! 5 estrelas

domingo, 16 de agosto de 2009

um peqeno e breve post sobre o André, pai da Ariadne

– Eu vou pagar também. – André parou onde estava. – Quanto você quer? É só dizer.

André respirou fundo, aguardou um momento e então continuou. Abriu a porta e saiu.

– Vinte mil.

– Senhor...

– Cinqüenta mil.

– Senhor...

– Setenta mil.

Neste ponto, André tinha um combate interno para resolver. Precisava dinheiro. Se corromperia por setenta mil?

– Cem mil. Minha última oferta.

André sentia que ia fazer uma besteira.

Era treinado para isso. Bastaria uma bala. Quanto tempo trabalharia para ganhar o mesmo valor? Um ano, um ano e meio? Era uma tarefa fácil. Um cartucho e tudo resolvido. Ninguém saberia.

– Cadê o cara?

– Ele geralmente fica na esquina, observando minha casa. Da janela do quarto dá para ver perfeitamente.

André colocou o silenciador no cano do M4 e foi para a janela. Era muito óbvio que o homem na esquina estava rondando. Ele fumava encostado na parece do outro lado da rua e a todo momento olhava para a janela em que André estava.

– Apague a luz. – Disse André – e vá para a janela da sala.

Jorge obedeceu. Como esperado o homem agora olhava indiscriminadamente para a outra janela.

“Muito bem, André. Só uma.” Pensou.

Pela mira telescópica André via o rosto do homem. Um rosto comum, um tipo comum. Alguém vai sentir falta. “Que pena”.

O disparo silenciado pareceu ecoar aos ouvidos de André. Quando fechava os olhos ainda via o homem no momento que a bala atingiu sua cabeça. Com certeza não morreu na hora. Ainda vivera segundos o suficiente para temer mais dor, mas não o suficiente para saber de onde viera o disparo, e nem saber quem foi seu assassino.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

mais uma longa história da Ariadne xD

O último sinal das aulas já havia tocado há dez minutos. Ariadne não tinha vontade de voltar pra casa naquele momento e estava sentada no chão do pátio pensando. Alguém sentou ao seu lado. Ariadne olhou de má vontade e reparou nos lindos olhos cor de mel que a encaravam. – Tudo bom? – Perguntou ela, tinha uma voz bonita e suave. Foi como se Ariadne entrasse em transe e como não respondeu, ela repetiu a pergunta. – Tudo bom? – Ah... sim? – Disse olhando para o chão e ficando vermelha. – Você tem medo de mim? – Perguntou ela sorrindo. – Não. É só que... sei lá. – Respondeu sem jeito. “Que sorriso lindo!” pensava. – Então, tá – Respondeu ainda sorrindo. – Meu nome é Danielle, e o seu? –... Ariadne... – “Nome lindo também...” pensava quase perplexa. – Mas... meus amigos me chamam de Ari. – O.K. Os meus me chamam de Dani. Tá esperando seus pais? – Na verdade não. Eu volto de ônibus. – Mas você tá aqui. – Disse rindo. – Já poderia ter ido embora. – Concluiu. – Não que eu queira que você vá! – Completou apressadamente, ficando vermelha também. – Não, tranqüilo. – Respondeu sem jeito. – Eu não vou agora. – Ah... – Respondeu Danielle nervosa. Um curto silêncio se formou, mas Danielle o quebrou. – Então... Ah... Você ouve t.A.T.u.? – Aham! – Respondeu surpresa. – Você também? – Uhum. – Qual é a sua música favorita delas? – Hum... 30 Minutes. – Respondeu Danielle confiante. – How Soon is Now. – Também é muito boa. Elas conversaram por umas três horas, pareceram 10 minutos. Quando de fato iam embora, Danielle a pé, pois morava perto da escola, e Ariadne de ônibus, esta ofereceu o rosto para um beijinho de despedida, mas Danielle lhe deu um selinho. Ariadne ficou surpresa, não esperava por isso. – Desculpa! – Se apressou Danielle. – Eu não devia... – Não... Tudo bem. – Respondeu Ariadne sentindo o coração disparado. – Eu só... – Mas as palavras não vinham à boca. – só... eh... Eu preciso ir... Ariadne virou-se de costas e começou a andar depressa. – Desculpa. – Sussurrou Danielle preocupada. Danielle ficou no mesmo lugar. Ariadne olhou pra trás e fitou Danielle, reparou nos cabelos, na franja que quase lhe cobria os olhos e na boca... A boca vermelha, quente. Não conseguiu se controlar, andou até Danielle com passos firmes, ficaram frente a frente e antes que a garota pudesse fazer qualquer pergunta ou pedir-lhe desculpas novamente, Ariadne a envolveu pela cintura, tal qual tantos meninos haviam feito com ela. Danielle não hesitou, logo as bocas estavam unidas e as duas garotas trocavam o que poderia ser o beijo mais inesquecível de sua vida. Ariadne passeava pelas costas de Danielle enquanto a outra brincava com seus cabelos, tudo com a naturalidade que para os outros não existiria. Havia sim o medo de serem pegas, mas o desejo de estarem juntas era maior ainda. O toque dos lábios era intenso, quase como se cada vez que se aproximassem saíssem raios de suas bocas. Danielle tinha gosto de morango, e Ariadne decidiu que a partir daquele dia morango seria sua fruta favorita, passaram-se minutos até que tivessem coragem de se separar. Ariadne deu um sorrisinho para Danielle, virou-se e saiu andando. Danielle voltou a olhar para o chão. Mas dessa vez com visível alegria. Com co-autoria da própria Ari =]

domingo, 2 de agosto de 2009

num pensei no titulo =T mas axo q um bom seria "Você nunca me entende!"

– Você nunca me entende! – Disse Ariadne quase aos berros. – Não é verdade! Você sabe q... – Contrapôs André no mesmo tom, mas Ariadne o interrompeu. – É verdade sim! Tem dois anos que você nem olha direito pra mim! – André esboçou uma resposta, mas pareceu se perder em algum pensamento. – Depois que aconteceu aquilo, você mal olha na minha cara. E eu nem sei porque! Você não gostava dela mesmo! André baixou a cabeça, digerindo o que Ariadne lhe dissera. – Qual é, pai? Qual é o meu problema? E por que você não fala comigo? – perguntou vendo que André não reagia. – Nenhum. – Murmurou. – O problema é comigo... – É, mas com Ela – Disse apontando para a madrasta, que comprava algumas balas para o filho, antes de concluir em tom acusatório: – você não tem nenhum problema. – É completamente diferente. – Respondeu. – Ela é minha mulher. – Mas Ele – Apontou para o menino, que sorria para a mãe. – é tão seu filho quanto eu. – Ariadne, por favor... – Falou sério. – o Lucas tem quatro anos. – Exato. – Falou Camila completamente absorta da conversa dos dois, voltando à mesa com o filho Lucas. – E fará cinco em alguns meses. É bom começarmos a pensar na festa, não é, amor? – Sim, sim. – Respondeu André olhando para a filha como se pedisse desculpas, ao que esta lhe respondeu com o maior desprezo que pode demonstrar. primero post /o/ (de mtos espero xDD)