domingo, 16 de agosto de 2009

um peqeno e breve post sobre o André, pai da Ariadne

– Eu vou pagar também. – André parou onde estava. – Quanto você quer? É só dizer.

André respirou fundo, aguardou um momento e então continuou. Abriu a porta e saiu.

– Vinte mil.

– Senhor...

– Cinqüenta mil.

– Senhor...

– Setenta mil.

Neste ponto, André tinha um combate interno para resolver. Precisava dinheiro. Se corromperia por setenta mil?

– Cem mil. Minha última oferta.

André sentia que ia fazer uma besteira.

Era treinado para isso. Bastaria uma bala. Quanto tempo trabalharia para ganhar o mesmo valor? Um ano, um ano e meio? Era uma tarefa fácil. Um cartucho e tudo resolvido. Ninguém saberia.

– Cadê o cara?

– Ele geralmente fica na esquina, observando minha casa. Da janela do quarto dá para ver perfeitamente.

André colocou o silenciador no cano do M4 e foi para a janela. Era muito óbvio que o homem na esquina estava rondando. Ele fumava encostado na parece do outro lado da rua e a todo momento olhava para a janela em que André estava.

– Apague a luz. – Disse André – e vá para a janela da sala.

Jorge obedeceu. Como esperado o homem agora olhava indiscriminadamente para a outra janela.

“Muito bem, André. Só uma.” Pensou.

Pela mira telescópica André via o rosto do homem. Um rosto comum, um tipo comum. Alguém vai sentir falta. “Que pena”.

O disparo silenciado pareceu ecoar aos ouvidos de André. Quando fechava os olhos ainda via o homem no momento que a bala atingiu sua cabeça. Com certeza não morreu na hora. Ainda vivera segundos o suficiente para temer mais dor, mas não o suficiente para saber de onde viera o disparo, e nem saber quem foi seu assassino.

8 comentários:

Purple-Headed Tang Chasa disse...

É assasinos profissionais tem dificuldades com a vida cotidiana.

Essa história é só o começo da carreira de André, não to certo?

Cauê Chu'bS disse...

bom, eh q na verdade eu pulei alguns/varios pedaços da história do André =T
se juntarmos toda a historia incluindo os pedaços que são sobre a Ariadne, eu diria que esse eh o meio. .-.
mas eu nom necessariamente estou certo xD
só pra nom dexa no vacuo,
o André na verdade é policial ._.

espero mais posts meus xDD

Purple-Headed Tang Chasa disse...

É dificil mesmo caracterizar ou explicar personagens em formação ainda mais quando esses estão em um mundo também em formação.
Bom sabendo que ele é um policial ja se explica a facilidade com armas e se pressupoe que o morto had it coming.

Cauê Chu'bS disse...

por "had it coming" vc qer dizer?? .-.

ps: eu postei esse pedaço sobre o André pq axo q eh o ponto mais interessante sobre ele ateh agora
e o texto original eh bem maior. tah com quase 15 pagina agora .-.

Purple-Headed Tang Chasa disse...

Esses seus textos que vc escreve no caderno são muito grande até desanima de ler. =P

Had it coming : escrevi de cabeça a expressão em ingles de teve o que merecia ... old habitts die hard

Cauê Chu'bS disse...

na verdade, Lhamo, sem qere vc toco o ponto principal dessa parte. será que ele merecia? =T

e esse eh meu primero texto escrito diretamento no Word
eh q eu tenhu preguiça d fika ctrl+c ctrl+v no baguio lah
e tp
pq seria mai loko soh posta uns pedaço tp trailer d filme saka?? xD

ai um dia eu disponibilizo ele intero pra vcs (Y)

Purple-Headed Tang Chasa disse...

Então ... se o ponto principal era se o cara merecia ou não... acho que voce não conseguiu fazer quem le ter esse questionamento ... parece que o foco principal do texto é o conflito do André, que mesmo envolvendo a questão da vitima merecer não deixa essa questão totalmente em foco.

Cauê Chu'bS disse...

vc tah certo =T
eh q na verdade esse eh dakeles negocio q vc soh vai percebe lah na frente tah ligado?? 8D