terça-feira, 30 de junho de 2009

Nada a dizer ou declarar

Como há tempos ninguém posta aqui lá vamos eu...aeuheahuea (tosco tosco tosco) Ontem tava mor brisando num texto legal pra escrever aqui... mas quando fui em direção ao computador a Flávia tomou posse. Depois, esqueci como arranjei todo aquele encando de escrever algo e desisti. Prefiri jogar boxe por pleisteixiom... Ééé.. to sentindo falta de programas mais cults na minha vida, estouo perdendo alguns neuronios de graça. Agora vou fazer pipoca e assistir algum filme que aluguei. ^^ (y) Ah! Vou pra Marólia!!! \o/ Vamos nos reunir Groove! Alguém estará fora?!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Responsabilidade

A maioria das pessoas se lembra de sua infância com um bom tempo. Pensando bem, o que tinha de bom? Ausência de responsabilidade. Na maioria das vezes isso nos faz sentir livres para criarmos relações, conhecer novas coisas e lugares e as coisas que fazíamos de bom em nossa infância. Porque nos sentimos tão bem quando estamos livres de responsabilidades? O que incomoda tanto no conceito dever? Pagar contas, estudar, trabalhar, cuidar de nós mesmos. Todas estas coisas custam às vezes até demais de nós. Será hipócrita então um ser que estrutura uma sociedade de modo a exigir cada vez mais de seus membros e vive se queixando disso? Talvez, mas esta não é a única coisa com a qual podemos nos sentir hipócritas. Muitas coisas ao nosso redor, muitos dos nossos desafios, fomos nós que buscamos por eles. E a liberdade de escolher nossas futuras responsabilidades nos dá a sensação de que somos nós que construimos. É provável que seja verdade, aquilo que buscamos com coragem conseguimos. Mas ao mesmo tempo é muito fácil se queixar de seus problemas ou das pessoas. Admitir seus próprios problemas não é nada fácil. Os mais velhos sempre ressaltam como a vida adulta exige de nós. Será o conceito de difícil uma própria barreira nossa? Afinal, o que faz nossos problemas às vezes tão insolúveis? Criamos nossos medos secretos e lutamos com ele às vezes da melhor forma que pudemos ainda que sem resultados. Olhar o outro lado de um problema, admitir preconceitos, mudar, aceitar críticas são o tipo de coisas que costumamos evitar cegamente. Se em um dia você afirma que tudo tem vários lados, no outro você culpa sua sorte pela sua reprovação no vestibular. Às vezes até nos escondemos na idéia de que algo externo provocou a situação, de que é um pagamento por algum pecado, de que tudo faz parte de um plano; é claro, o pensamento mais confortante. Somos capazes de ir muito longe com nossas mentes, mas às vezes nos esquecemos de que justamente foi nossa mente que nos levou lá. Sempre seremos nossos maiores inimigos.

sábado, 13 de junho de 2009

O tiotio também escreve.

O Peru que fala. Meu Pai... Alfaiate... Luiz Marquesi Minha Mãe... Excelente Dona de Casa... Albonea Brancalhion Marquesi Família que na época eu já considerava grande... quatro homens, com nomes iniciando pela letra L, e três mulheres, ou meninas, como chamo até hoje, com nomes iniciando com a letra N. Eu particularmente, por ser o caçula, escapei de me chamar Lauro, e meu pai sabiamente ouvindo a Rádio nacional do Rio de Janeiro, descobriu o "Laudizio... mago das jóias..." e o acréscimo veio no dia do aniversário, inspirado no Santo do Dia... São Jorge. De Garça, interior de São Paulo, para o "Parque Peruche", na São Paulo de 1955, foi um pulo... Minha irmã Neide veio na frente em 1954 e foi ser "telefonista" no Hotel Jaraguá, ali no edifício do atual jornal Diário de São Paulo, na época d`O Estado de S.Paulo. Com o advento das comemorações do IV Centenário da cidade de São Paulo, em 25 de janeiro de 1954, foram enormes as comemorações, com uma São Paulo brilhante e recebendo artistas do cinema norte-americano. Na época já existiam as transmissões de TV, para "poucos privilegiados" e o Rádio continuava imbatível... Vamos dar um salto no "tempo" e vamos a 1958... Que ano maravilhoso... Brasil Campeão do Mundo na Suécia... ano em que nascia para o futebol Pelé... Transmissões de Rádio via "cabo submarino da Europa até Pernambuco" e depois "via micro-ondas pelas repetidoras"! Ao microfone, Edson Leite, Pedro Luiz... e apesar do "chiado" a festa era muito grande cada vez que o Brasil marcava um gol... Final de Copa, 29 de Junho de 1958, dia de São Pedro, milhares de balões com as cores do Brasil e um foguetório enorme... Que emoção... que alegria... Mas vamos a Setembro daquele ano... Tinha na época um programa na Rádio Nacional, hoje Globo, com um apresentador novo que viera do Rio de Janeiro e que por ser muito vermelho, era conhecido como "o Peru que fala", e seu programa era feito durante todos os dias às 12 horas... Um belo dia, ele apareceu na porta da minha casa ali na Avenida Casa Verde, 1130, e perguntou se usávamos os produtos "Cruz Azul"... Naqueles tempos as opções eram poucas... e é claro que tínhamos "Cera, Desinfetante e Creolina Cruz Azul...”, logo, minha mãe foi contemplada com uma "panela mágica"! Ao meio dia, a patotinha que não trabalhava ouviu "ao pé do rádio" com muita alegria e emoção pelo "Peru que fala", ou como hoje é mais conhecido... "Sílvio Santos"... Com certeza, muitos amigos atuais agora irão saber, de onde vem esta minha "fantástica paixão" pelo Rádio. Laudizio, ou Jorge, ou Marquesi... Os três numa só pessoa! Foi o Tio Jorge, pai da Dép quem escreveu. Esta história é verídica.

Eu odeio Rock N' Roll

Imagine de repente você se encontrando com trinta anos? Tudo aquilo que sonhou para tua vida quando mais jovem… uma profissão estável, a garota que sempre sonhou e que nunca lhe deu a mínima chance. Ela, casada com você, filhos adoráveis, imóveis, carros, dinheiro, futuro e uma aposentadoria garantida em viagens a outros países.

Agora volte a realidade e note que nada disso aconteceu. Você trocou todo este sonho americano de sociedade perfeita por uma vida bandida de roqueiro de fins de semana. Loucura de uma vida sem rumo… dinheiro para comer somente durante um dia, um emprego instável em uma loja de discos de segunda, onde apenas moscas e fãs de rock progressivo vão para achar porcarias velhas e sujas, como o primeiro LP do Deep Purple.

Este sou eu, acredite ou não. Eu tive a liberdade de seguir aquele primeiro caminho, mas uma garota chamada Ana me trouxe pra cá, neste beco escuro, imundo e sem volta. Por isso, mais uma vez repito enquanto apago meu décimo cigarro do dia, que começou pra mim há quarenta e cinco minutos atrás, por mais clichê que isso possa parecer: Eu odeio o rock n roll!

Não esse texto não é meu ... mas como é um texto que eu gostei bastante resolvi postar aqui =P Créditos : http://www.nerdssomosnozes.com/

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Irresistível

Conto-lhes um conto noturno. Era uma moça, bem conhecida, fazia um social básico pra não perder o 'conhecida'. Descobriu quase acidentalmente que tinha um admirador secreto. Esse era um garoto muito quieto, misterioso por isso, sempre a observava e depois de um tempo começou a seguí-la. A moça logo percebeu . Situação tamanha que ela já até tinha desgosto da companhia pesada, porém ausente do misterioso. Essa incoveniência do garoto se tornou algo obsessivo . Oh Gosh! Tentava disfarçar seu incômodo conversando em roda...sempre com pessoas ao redor. Nunca só. ---Nunca só--- Bateu o sino de término, ela andava pelos corredores e ouviu passos rápidos que acompanhavam seu ritmo. Era ele. Sem dúvida! Correu para o banheiro feminino, lá estaria segura, isso se ele tivesse o mínimo de bom senso... digamos moral, num sentido fraco. Porém, ele não o tinha. Ela entrou na última porta, onde tinha uma grande janela que dava para o viaduto mais movimentado da cidade.É óbvio que nunca ninguém entraria naquele sanitário, então lá ela estaria salva duas vezes.--- Fique imaginando amiga---. Ela pensa numa solução para a perseguição: se entregou ao admirador com cara de "que coincidência você aqui", apenas para não mostrar seu extremo medo e para evitar o susto da descoberta. Num veloz salto ela pula em suas costas e começa a tapeá-lo com soquinhos mais mesquinhos que a palavra 'soquinhos'. "Basta!!! Seu louco. Deixe-me em paz. Pelo amor de Deus!!" Ora, que deslize total ela cometeu. Percebeu todo aquele charme de mistério, e se lançou em beijos de alface americana fresca. Vai querida, "escarra nessa boca que te beija". Não dá, é irresistível. Chega né. Vamos embora, já deu a hora. Até amanhã. Até. Se cuida! Desculpe caros leitores, mas este conto noturno me ocorreu desse modo, assim como seu término, cheio de obscuridades e rudezas. Adeus.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

parar pra viver, yeah yeah yeah

"A geração que acredita..." Às vezes me pego cantando músicas antigas, carga extra de lembranças e nostalgia dos tempos e amigos que passaram. Lembram quando fazíamos planos e saíamos todos juntos, como se o tempo fosse algo muito distante e os anos não se passavam? Ainda me lembro quando eu aprendi a cantar músicas novas que hoje não ouço ninguém mais cantar. "Num mundo novo, onde todos querem a paz..."