sábado, 13 de junho de 2009

O tiotio também escreve.

O Peru que fala. Meu Pai... Alfaiate... Luiz Marquesi Minha Mãe... Excelente Dona de Casa... Albonea Brancalhion Marquesi Família que na época eu já considerava grande... quatro homens, com nomes iniciando pela letra L, e três mulheres, ou meninas, como chamo até hoje, com nomes iniciando com a letra N. Eu particularmente, por ser o caçula, escapei de me chamar Lauro, e meu pai sabiamente ouvindo a Rádio nacional do Rio de Janeiro, descobriu o "Laudizio... mago das jóias..." e o acréscimo veio no dia do aniversário, inspirado no Santo do Dia... São Jorge. De Garça, interior de São Paulo, para o "Parque Peruche", na São Paulo de 1955, foi um pulo... Minha irmã Neide veio na frente em 1954 e foi ser "telefonista" no Hotel Jaraguá, ali no edifício do atual jornal Diário de São Paulo, na época d`O Estado de S.Paulo. Com o advento das comemorações do IV Centenário da cidade de São Paulo, em 25 de janeiro de 1954, foram enormes as comemorações, com uma São Paulo brilhante e recebendo artistas do cinema norte-americano. Na época já existiam as transmissões de TV, para "poucos privilegiados" e o Rádio continuava imbatível... Vamos dar um salto no "tempo" e vamos a 1958... Que ano maravilhoso... Brasil Campeão do Mundo na Suécia... ano em que nascia para o futebol Pelé... Transmissões de Rádio via "cabo submarino da Europa até Pernambuco" e depois "via micro-ondas pelas repetidoras"! Ao microfone, Edson Leite, Pedro Luiz... e apesar do "chiado" a festa era muito grande cada vez que o Brasil marcava um gol... Final de Copa, 29 de Junho de 1958, dia de São Pedro, milhares de balões com as cores do Brasil e um foguetório enorme... Que emoção... que alegria... Mas vamos a Setembro daquele ano... Tinha na época um programa na Rádio Nacional, hoje Globo, com um apresentador novo que viera do Rio de Janeiro e que por ser muito vermelho, era conhecido como "o Peru que fala", e seu programa era feito durante todos os dias às 12 horas... Um belo dia, ele apareceu na porta da minha casa ali na Avenida Casa Verde, 1130, e perguntou se usávamos os produtos "Cruz Azul"... Naqueles tempos as opções eram poucas... e é claro que tínhamos "Cera, Desinfetante e Creolina Cruz Azul...”, logo, minha mãe foi contemplada com uma "panela mágica"! Ao meio dia, a patotinha que não trabalhava ouviu "ao pé do rádio" com muita alegria e emoção pelo "Peru que fala", ou como hoje é mais conhecido... "Sílvio Santos"... Com certeza, muitos amigos atuais agora irão saber, de onde vem esta minha "fantástica paixão" pelo Rádio. Laudizio, ou Jorge, ou Marquesi... Os três numa só pessoa! Foi o Tio Jorge, pai da Dép quem escreveu. Esta história é verídica.

2 comentários:

Priscila Pozzoli disse...

Familiy na veia!
Cara....só de pensar que o Silvio Santos bateu na porta da casa da minha bisa...meoooooo.....locão hein!

Mariane disse...

fo-da