terça-feira, 9 de agosto de 2011

O limite entre se achar intelectual e ter vida

Ultimamente ando passando por essa fase. Sempre uma fase, uma pergunta no ar, sabem? Até que ponto alguém pode se considerar um profissional em distanciar-se de si próprio com fins sei lá quais, de repente relativa indiferença ao que de fato acontece com você, talvez um medinho básico? Não, eu não pirei, só estou me achando um pouco mesmo: sou realmente bom em não me preocupar com bobagens e me ater a coisas notavelmente relevantes (pra segundos depois voltar cheio de manias e urgências absurdas que logo me convenço não terem cabimento. Vai ver gosto muito de pensar detalhes das coisas e às vezes me perco com verdadeiras inutilidades).

Eu preciso crescer bastante ainda, quase esqueço, é que estou pensando e escrevendo mesmo.

Voltando: agora, frequentemente, me vem essa questão de ser meio distante de tudo, continuo amando pessoas, costumes... mas de um jeito diferente, como se tudo tivesse condição de ser passageiro. Sinto como quando eu entrava numas crises existenciais agressivas, só que sem o agressivo e sem a crise, mas como dono dessa sabedoria necessária de que isso tudo é um momento, por mais intenso que seja. Sim, isso não é novo, mas é que pela primeira vez meus sentimentos acompanham os pensamentos e eu de fato sinto uma soberana segurança nessa ideia de respeitar minhas próprias impotências e, o mais divertido, gozar delas.
Nossa, meu humor ficou outro nesse parágrafo: comecei disposto a responder a uma pergunta - a não pontuada como tal no título, e agora, inesperadamente, senti a resposta pra mesma! Interessante. Tchau, gente \o

3 comentários:

lídia disse...

Acho que entendo mas me perdi um pouco..pode ser porque ainda estou me recuperando do casamento do Chu(não fui no casamento,foi só o leve choque de entrar no orkut e descobrir que eles casaram pra valer)
ainda acho que é pegadinha...(desculpa Chu,se for real,mas é tenso)

Chala disse...

to com vergonha desse meu post, mas deixo aí né, do jeito que saiu.

nada a ver essa separação "isso é intelectual, isso não é; isso é erudito, isso não é"...
foi um texto bem whatever -.-
mas fazia tempo que eu não postava nada então nem me segurei.

Purple-Headed Tang Chasa disse...

Achei valido o post, ainda mais por ser praticamente uma crise existencial se desenvolvendo e se resolvendo.

Esse sentimento que vc citou no final de ter noção da condição de passageiro acho muito interessante, por que acho que essa é nossa condição e tentar aceitar essa condição é o primeiro passo pra ... sei lá, uma paz de espirito eu acho .