Ela, cantora de ópera. Ele, muito rico e apaixonado. Ele, manda fazer uma mansão toda pensada nela. Ela, vai embora.
A mansão fica,
no Rio, vira prédio público.
quarta-feira, 30 de março de 2011
domingo, 27 de março de 2011
Sabe o que é Medo?
Medo é aquilo que te perturba toda noite,
Que não sai da sua cabeça,
Que por mais improvável que seja, vc não consegue afastar da mente.
O Medo te assombra, te perturba, te corrói,
Se faz presente mesmo quando ilógico.
O Medo é tudo aquilo que te consome em tristeza.
Te mantém triste nos momentos felizes,
Te distrai das pessoas que te fazem feliz,
Tira sua atenção e te deixa bravo por isso.
Invade seus sonhos e não te deixa dormir direito,
Te acorda com a sensação de sufocamento.
Te tira o sono...
Escrevi cantando para tentar fugir de meus medos pelo menos por um tempo =\
E toda esperança vira pó.
sexta-feira, 18 de março de 2011
quinta-feira, 17 de março de 2011
Meu primeiro photoshop.
Galera, esse é o meu filho, fruto de um árduo trabalho na aula de manipulação de imagens! Photoshop é uma divindade do mundo digital!
Adoremos ao photoshop. Tens algum problema? O Santo Photoshop te escuta, te aconselha! Te melhora!!!!
Gente, eu sei que a mão tá zuada, dá pra ver os erros dos dedos, mas eu tô feliz só de conseguir mexer a setinha de seleção do programa!!!!
Me mandem sugestões do que posso fazer de mais legal na imagem( vanessa se lamentando da vida sem chocolate)
Aguardo sugestões.
terça-feira, 15 de março de 2011
Vontade
O tempo que acaba...
isso que dá pressa.
Vontade de não perder,
desperdiçar.
Recolher o que dá,
os resquícios,
num potinho tão pequeno
quanto o que sobrar
e deixá-lo ali como lembrança.
(Sentimentos, sensações para recordar)
isso que dá pressa.
Vontade de não perder,
desperdiçar.
Recolher o que dá,
os resquícios,
num potinho tão pequeno
quanto o que sobrar
e deixá-lo ali como lembrança.
(Sentimentos, sensações para recordar)
segunda-feira, 14 de março de 2011
A ternura
Desde que fui concebida,viajo pra São Paulo.Sempre temos aniversários,feriados..Enfim,algo sempre nos faz ir pra lá.
Mas dá pra contar nos dedos quantas vezes saí pra conhecer a Cidade.Não chega a ocupar meus vinte dedos.
Neste final de semana,nada menos que três aniversários foram comemorados.Além deles,um compromisso burocrático nos manteve na Terra da Garoa por um dia a mais do que de costume.
Eram dois dias normais.Domingo e segunda.
Não sei se foram as longas horas de nostalgia familiar ou o gosto de saber que passaria o domingo num lugar diferente ou ainda que provaria o famoso trânsito caótico de São Paulo.Ou tudo junto.
Sei que seja qual for o motivo,alcancei um estado estranho de ternura.Olhava para tudo com um carinho inexplicável.
Subi as escadas do terraço cuidadosamente,como se fosse a primeira vez.Como se não fizesse parte daquela casa.
Ali,observando a construção,as vassouras,as roupas no varal e depois as casas vizinhas,atingi o ápice.
Alguém,um vizinho(a),desligou o chuveiro,abriu a cortina do box.
Por algum motivo,ao ouvir aqueles sons,ao acompanhar a movimentação,observando apenas a janelinha iluminada,me senti tão dona daquilo.Na minha cabeça apareceu o pensamento:'Furtei um instante'.
Era a vida,eu estava amando aquele pedaço de vida.
Era o céu,quase escuro.Era o lusco-fusco da tarde.Era aquela janela acessa.Era paixão.
De repente,quis reter.Reter o instante,pra lembrar pra sempre.Tinha que criar algo,pra simbolizar,pra guardar.
Não consegui nada.
Mas a ternura continuou comigo.Em cada gesto,em cada movimento,ela pulsava em mim.
Dormi assim.
Pela manhã,devido a briguinhas bobas pelo banheiro,não havia nem sinal da ternura e me sentia frustrada.Perdera o momento.
Saímos para o compromisso.Era segunda-feira de manhã e o congestionamento tinha um tamanho razoável.Mas pra minha caipirice,era um acontecimento incrível.
Curiosamente,depois de uma meia hora,já não era mais uma caipira assustada.Era novamente,amante.Lá estava a ternura.
Apesar do barulho,da sujeira,do perigo,do medo,achava tudo maravilhoso.
Milhares de pessoas se jogando no fluxo.Milhares de mundo se cruzando pela rua.Milhares de pensamentos,desejos,sonhos.E de problemas,tristezas,sofrimentos.
Mas ainda assim,amava.
A ternura pulsava como São Paulo,as sete horas da manhã.
Mas dá pra contar nos dedos quantas vezes saí pra conhecer a Cidade.Não chega a ocupar meus vinte dedos.
Neste final de semana,nada menos que três aniversários foram comemorados.Além deles,um compromisso burocrático nos manteve na Terra da Garoa por um dia a mais do que de costume.
Eram dois dias normais.Domingo e segunda.
Não sei se foram as longas horas de nostalgia familiar ou o gosto de saber que passaria o domingo num lugar diferente ou ainda que provaria o famoso trânsito caótico de São Paulo.Ou tudo junto.
Sei que seja qual for o motivo,alcancei um estado estranho de ternura.Olhava para tudo com um carinho inexplicável.
Subi as escadas do terraço cuidadosamente,como se fosse a primeira vez.Como se não fizesse parte daquela casa.
Ali,observando a construção,as vassouras,as roupas no varal e depois as casas vizinhas,atingi o ápice.
Alguém,um vizinho(a),desligou o chuveiro,abriu a cortina do box.
Por algum motivo,ao ouvir aqueles sons,ao acompanhar a movimentação,observando apenas a janelinha iluminada,me senti tão dona daquilo.Na minha cabeça apareceu o pensamento:'Furtei um instante'.
Era a vida,eu estava amando aquele pedaço de vida.
Era o céu,quase escuro.Era o lusco-fusco da tarde.Era aquela janela acessa.Era paixão.
De repente,quis reter.Reter o instante,pra lembrar pra sempre.Tinha que criar algo,pra simbolizar,pra guardar.
Não consegui nada.
Mas a ternura continuou comigo.Em cada gesto,em cada movimento,ela pulsava em mim.
Dormi assim.
Pela manhã,devido a briguinhas bobas pelo banheiro,não havia nem sinal da ternura e me sentia frustrada.Perdera o momento.
Saímos para o compromisso.Era segunda-feira de manhã e o congestionamento tinha um tamanho razoável.Mas pra minha caipirice,era um acontecimento incrível.
Curiosamente,depois de uma meia hora,já não era mais uma caipira assustada.Era novamente,amante.Lá estava a ternura.
Apesar do barulho,da sujeira,do perigo,do medo,achava tudo maravilhoso.
Milhares de pessoas se jogando no fluxo.Milhares de mundo se cruzando pela rua.Milhares de pensamentos,desejos,sonhos.E de problemas,tristezas,sofrimentos.
Mas ainda assim,amava.
A ternura pulsava como São Paulo,as sete horas da manhã.
quarta-feira, 2 de março de 2011
Um ideal.(para viver)
Você tem hoje uma qualidade de vida excelente, você pode comprar ou ir aonde você quiser. Você pode parcelar em dez, doze, quinze vezes no seu cartão sem juros. Vivemos a plena democracia do consumo.
DON'T THINK, BUY, BUY, AND SAY BYE...
O mundo é estável agora, as pessoas tem o que elas querem e nunca querem o que não podem.
DON'T THINK, BUY, BUY, AND SAY BYE...
Os lideres dos homens protegem os direitos das minorias, imparcialmente.
DON'T THINK, BUY, BUY, AND SAY BYE...
Você vive um milhão de vidas através de seu monitor.
DON'T THINK, BUY, BUY, AND SAY BYE...
Um cadaver é a mais nova personalidade da TV.
DON'T THINK, BUY, BUY, AND SAY BYE...
Mesmo estando plugado, ainda permanece alienado, as informações muito rápidas e repetitivas.
DON'T THINK, BUY, BUY, AND SAY BYE...
Os líderes dos homens lhe prometeram uma vida nova, eles mentiram. Então faça seu caminho na multidão, não há salvação para seus sofrimentos, tudo é uma manipulação auto-induzida. Você vai se alegrar com 35g.
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