domingo, 27 de março de 2011

E toda esperança vira pó.

Aqui estou novamente, em pedaços,
Consolado por uma voz, que soa tão igual a minha,
Derrubando as paredes do quarto,
No clamar brutal de teu nome.
Meus olhos estarrecidos pela falha,
Cansados e usados,
Por algo que as vezes,
Nem ao menos os valha.
Aqui fico,
E aqui continuo.
Meu all star surrado,
E caráter assíduo.
Consolado por manhãs,
De segundas e terças,
Não simples intenções,
Para que não se esqueças.
Tento desviar meus pensamentos,
De recantos deprimentes,
Que de maneira inimaginável,
Me fazem roer os dentes.
Cigarros acessos,
Garrafas viradas,
E assim toda esperança vira pó,
Sem causa nem medo ou dó.
É assim que toda esperança vira pó,
Sem causa nem medo ou dó,
Sem causa nem medo ou dó.
Seus quietos olhos puxados,
Me golpeiam todos os dias,
Sejam Noites quentes,
Ou manhãs frias.
Meu sincero sorriso e jeito tolo,
Me golpearam todos os dias,
Fossem manhãs cheias,
Ou tardes vazias.
É assim que toda esperança vira pó,
Sem causa nem medo ou dó,
Sem causa nem medo ou dó.
Infelizmente um amigo,
Glauco.

2 comentários:

Guilherme Borges disse...

"Batatinha quando nasce
se esparrama pelo chão.
Mamãezinha quando dorme
põe a mão no coração"

lídia disse...

Você é músico,Glauco.
e esse cara uqe comentou em cima é seu amigo?
seus marcadores são os melhores(praticamente textos)
quando você vem pra Marólia?