Não saber o que sentir
Não saber o que fazer
Não ter com quem contar
Já é tarde?
Egoísmo? Insegurança? Ingenuidade?
E agora? O que será?
Essa é justificável? Explicável?
Medo... da minha mente
... da verdade
... do mundo
... das possibilidades
como tudo isso ironicamente se encaixa...
Pensamentos condensados atraem mesmo?
O "e se" que parece um instante suspenso...
Me perdoarei pelos desperdícios cometidos, pelas possibilidades imagináveis?
E agora, quem governa o futuro?
Como estão todos os outros futuros possíveis?
Posso escolher o mais fácil ou mais bonito?
Já vejo um futuro absurdamente inenarrável.
Que não quero imaginar.
Espero não ser profecia, e sim, apenas, e só apenas, agonia besta de quem inventa uma solidão ou tristeza para afastar o tédio das incertezas.
A imaginação aflora numa hora que não gostaria de sua presença.
Nem escrever consigo mais...
Cheiro, gosto e certeza que algo ruim já aconteceu...nada a fazer...
Luz acesa não diminui a culpa, nem a preocupação.
3 comentários:
O texto acabou me lembrando da tragédia de ontem no Rio. Gostei muito da "agonia besta de quem inventa uma solidão ou tristeza para afastar o tédio das incertezas". Aliás, acho que blog está esquentando denovo, finalmente!
Medo... da minha mente
... da verdade
... do mundo
... das possibilidades
como tudo isso ironicamente se encaixa...-> gostei dessa parte,já senti isso e também gostei da 'agonia besta...'.A poesia ficou tensa como a noite...(comparação meio fail)
Sim Bruno,parece que nossas férias finalmente acabaram =D
Valeu povis!
Cara, tinha sido realmente uma noite tensa, foi bom registrá-la.
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