Um dia como outro qualquer, mas não para nós.

Dia normal para muitos, mas não para todos. Já se acorda com clima diferente, todos que sabem da sua situação te olham diferente, todo o seu dia é programamdo, horas, minutos e segundos contados, mas você não pode perder a calma. Finalmente você está lá, tudo está para começar, a tensão pode ser sentida até de fora do prédio. milhares de cabeças com os mesmos pensamentos e ombros com os mesmos pesos. Derrepente um pensamento sobre o futuro, um futuro cheio de alegrias e realizações, mas foi somente um momento de alivio, a realidade grita na sua frente quando alguem aparece na porta da sala com um pacote preto na mão. Agora a tensão é palpavel, todos os olhos no pacote, todas as mentes no pacote, é um momento de detalhes, lapis e canetas enfileirados documentos, carteira e lanche a póstos, até o surpevisor que não deveria estar nessa situação é minucioso, colocando o estilete rente ao pacote enquanto diz alguns avisos. O plástico preto se rompe contra a fina lamina do estilete. Agora é pra valer, ESPERE ainda não, o seu futuro na sua frente e você ainda não pode tocá-lo. Não antes de todos terem um. Agora sim. Começa o que você viveu o ano todo esperando. A primeira frase que se lê: "Motivos para pânico";primeiro pensamento"Meu amigo desses eu tenho de sobra." Felicidade, Raiva, Angustia, lembranças de professores falando " Isso não cai, DESPENCA!!", e não é que caio mesmo. Horas e horas de emoções aflorando para em um antí-climax, você chegar em casa e perceber que amanha, tem aula do mesmo jeito. Se a Lídia não escreve, eu me arrisco a fazer o desabafo. Boa sorte para nós nos próximos vestibulares e no sitado acima, que acho que todos sabem qual foi.