devo dizer antes d começar o texto em si, que nesta parte a Ari jah havia recebido alta médica e estava de repouso em casa. segue o texto:
Sem poder ir para a escola, Ariadne ficou em casa deitada na cama, ou no sofá vendo televisão. Como não podia tocar devido às pequenas fraturas nas costelas, Ariadne passou quase todos os dias ouvindo musica, cantando, lendo e pensando. Às vezes sentia dores leves pelo corpo, o que contribuía para seu crescente mau-humor.
Ariadne sentia dificuldade de ficar em casa limitada ao que fazer. Para melhorar seu ânimo, Vanessa foi visitá-la no sábado seguinte.
Ariadne parecia mais preocupada em saber de Danielle do que responder ao que Vanessa lhe perguntava, algo que deixou a amiga nervosa, dizendo que Ariadne agora só queria saber de Danielle e não ligava mais para os amigos.
Vanessa acabou voltando para casa mais cedo do que combinado e não voltou a falar com Ariadne.
– Ariadne? – Chamou André a porta do quarto no Domingo à tarde. – Posso entrar?
– Pode.
André entrou olhando para o chão. Estava se sentindo um pouco incomodado.
– Desculpa perguntar, mas aconteceu algo entre você e a Dani? – Perguntou, enquanto o aparelho de som no quarto tocava a introdução da música Chop Suey.
– Não. – Mentiu a garota secamente.
– Tem alguma idéia de por que ela não tem te procurado?
Uma lágrima discreta tentou escapar dos olhos de Ariadne, mas a garota piscou e desviou o olhar para o outro lado do quarto.
– Não.
Ao primeiro refrão, sem o convite de Ariadne, André sentou-se na cama ao lado da filha. Ficou ali sentado em silêncio, olhando para o chão. Ariadne não falou, tinha medo de entregar a verdade se falasse ou chorasse.
– Que música é essa? – Perguntou André.
– Chop Suey, do System. – Respondeu a garota.
– Ela me faz lembrar a sua mãe. – Disse André com sinceridade e, como se a filha tivesse perguntado, respondeu. – Por causa do refrão. Eu sofri muito quando sua mãe morreu.
– Por que não ficou junto com ela quando eu nasci? – Perguntou Ariadne tentando manter um tom calmo, mas sem muito sucesso.
– Ela já te respondeu, mas você realmente não vai aceitar, não é? – Respondeu o pai demonstrando o que poderia ser divertimento.
– Quero a sua resposta dessa vez. – Disse Ariadne séria. – Você nunca me respondeu.
André olhou para o chão com um olhar perdido, mas ainda assim parecendo esconder um sorriso.
– Eu e sua mãe tínhamos a sua idade quando ela engravidou. Michelle me disse que não estava preparada para ser mãe e eu disse a ela que também não estava. Éramos amigos, mas não queríamos nos unir como uma família, combinamos então que se um precisasse de ajuda o outro não hesitaria em ajudar. Então cada um de nós foi fazer aquilo que tinha planejado, eu fui para a Academia Barro Branco, e sua mãe para a ECA.
“Tínhamos criado objetivos e achamos que não seria certo nos unir sem estabilidade para tal. Muitas famílias se unem precipitadamente e se desmancham de formas ruins. Nunca deixamos a possibilidade de um dia nos casarmos e ter mais filhos, mas não nos casamos.
“Eu admito que fui um pai ausente e pretendo não fazer isso de novo. Mas devo dizer que me ausentei em grande parte por causa do Batalhão. Eu sempre quis ser um policial de elite, e não descansei até conseguir me tornar um. Realmente peço desculpas por não ter sido muito presente.”
– O.K. – Disse Ariadne meio desacreditada. – Mas agora que conquistou seu sonho, acompanhe melhor os seus filhos.
– Uhum. – Respondeu André sinceramente. – A propósito, o cara que te agrediu, foi morto.
– Você matou?
– Faz diferença? – Perguntou André displicente.
– Sim. – Respondeu Ariadne secamente.
– Não conte isso pra mais ninguém, por favor. – Pediu.
André levantou da cama e saía do quarto, quando Ariadne disse:
– Obrigado... por ter respondido... a pergunta.
Domingo se arrastou para uma tediosa segunda. Ao acordar, próximo das 10:00, Ariadne encontrou uma folha de caderno dobrada duas vezes que obviamente havia sido passada por baixo da porta do quarto. Era um bilhete:
Dani ligou no meu celular hoje cedo querendo falar com você. Achei melhor não te acordar. Disse a ela para vir em casa à tarde, deixarei vocês sozinhas. Vou comprar algumas poucas coisas no mercado para o aniversário do Lucas e só voltarei depois de buscá-lo na escolinha.
Se não quiser dizer nada, guarde a folha. Poderemos precisar dela futuramente. ;)
Beijos!
Camila
Não era algo que Ariadne estivesse esperando, mas se sentiu melhor sabendo que teria outra chance de falar com Danielle. Escreveu um curto agradecimento e pôs a folha sobre a cama da madrasta, ela veria o recado quando chegasse em uma hora e pouco.
Ariadne deitou na cama de novo. Não tinha fome.
Ariadne já tinha almoçado e estava deitada na cama ouvindo Stuck On You do Paramore. A campainha tocou, devia ser Ela, mas Ariadne não se levantou. Servindo de fundo para a música, o som da porta que se abria e alguns segundos depois uma leve batida na porta do quarto da garota. Ariadne virou de lado na cama e, como não dera resposta, a pessoa bateu à porta novamente.
Ariadne enfim se levantou e abriu a porta preparada para ver apenas Ela, mas não Diego. A música acabou e foi seguida por Alumina do Nightmare.
– Oi, Ari. – Cumprimentou Diego. – ‘Cê tá melhor?
– Sim... – Respondeu a garota baixinho.
Danielle não falou, mas tinha no olhar um pedido de desculpas que não passou despercebido por Ariadne que cumprimentou aos dois com um beijo no rosto, mas se demorando mais na amiga.
– Então, Ari, quando você volta pra escola? A gente tá com saudade.
– Hum, se tudo der certo, na quinta eu volto. – Respondeu agarrando a pergunta como um motivo ótimo para não encarar Danielle.
– Que bom, né? – Disse Diego sorrindo. – Então, a Dani queria falar com você.
Dani ficou vermelha. E tendo engolido todas as palavras que pensara dizer, abraçou Ariadne com força. Esta respondeu da mesma forma. Não era preciso dizer nada, estava tudo dito naquele momento e só alguém muito despercebido não perceberia o que estava acontecendo.
Não chegaram a se beijar, não era preciso. Estavam acima disso. Só se separaram quando Camila passou no corredor para ir ao mercado como disse que faria e mesmo assim ficaram de mãos dadas.
dai pra frente escrevi pouco e estou tentando fechar um momento específico para voltar a postar sobre a Ariadne
de qualquer forma, espero que tenham gostado do trecho =)
7 comentários:
naisse
Mais uma vez,Chu,diverte-se com seu ratinho de laboratório.Foi bem esclarecedor,eu achava que os pais dela tinham sido casados.A única parte estranha,pra mim,foi a do Diego.Mas talvez seja uma lerdeza pessoal,relaxa.
Parabéns Chu, apobre Ari continua a acrescentar algo ao meu dia.
*estou bastante Marie hoje,estranho..
p/ Gigi: vlws (Y)
p/ Lidinha (ou devo dizer, Marie): eh q na verdade eu fikei com preguiça d coloka a parte q explika pq o Diego tah ali.
eh mto whatever
Chu você tem que começar a tomar cuidado com partes de explicações cruciais que estão totalmente bem formuladas na sua cabeça mas não escritas, se não você vai ter uma boa história na sua cabeça e uma história muito confusa no papel ( ou no blog).
Dito isso, deve dizer também que fique um pouco perdido principalmente com os nomes , talvez por causa do tempo entro os textos.Mas fora isso o trecho foi de boa, nem muito bom nem ruim.
fui pesquisar no historico do blog e axei o problema sobre o Diego
ele nom foi apresentado a vcs xD
seguinte:
o Diego eh ex da Ari e tinha saido com ela no dia do assalto a convite da propria Ari qerendo fazer ciumes na Dani.
depois do assalto, na segunda feira, o Diego foi visita a Ari no hospital e ela tava cheia d dengo com ele qdo a Dani chega e encontra os dois conversando, ela (Dani) fika com ciumes e sai dizendo q nao era akilo q ela qeria
depois disso ela e a Ari nom se falaram, mas o Diego falou com a Dani e mei q ajudo ela a fala com a Ari
espero ter explicado bem ._.
Está melhor,mas concordo com o Lhamo,você precisa se organizar.
A maior parte dessa parte da história com o Diego você tinha deixado em um sub-entendido bem entendido, mas a explicação tira do achismo algumas coisas.
Força ae Chu, quero ver onde essa saga vai terminar.
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