terça-feira, 15 de junho de 2010

Cravo e Canela com ela, Gabriela.

Galera, já que estamos neste ufanismo futebolesco aproveito para postar uma inspiração sobre um brasileiríssimo livro de Jorge Amado que acabei de ler.
Cheira a cravo sua pele canela,
Elagabri, Gabriela,
Gaelabri, Elabriga, briga não
Ela é vontade por antecipação
Na praia ela corre
Na cama com seu árabe morre
E renasce todo dia
Como um sorriso de menina
Como um iniciar de ave-maria
Ela é anca, perdição
Bota casa pra ela, o capitão
Quero não, diz com meiguisse
Ai, se ela sumisse
Suspeitava o turco Nacib
Moço bom, moço bonito
Seu Nacib com desejo explícito
Tê-la para todo o sempre,
Num casamento de tempo permanente
Quero não, precisa não, gosta não.
E um riso fácil sorria
Dizia Nhô-Galo: "Certas flores, quando em vaso, sumia!"
E foi assim que o árabe sugou de sua pele canela
O que mais tarde a devolveu num gritado: " Sua cadela!"
Agora voltava a ser quem era, aquela a cantar na janela,
Sem sapatos apertados, nem vestidos em rodela
Sim, ela podia ser Gabriela
Sempre cravo e canela.

6 comentários:

nadamuitoriginal disse...

Uuuuuu! (com biquinho)

Mariane disse...

nossa, achei muito foda o poema
apesar de não ter lido esse livro, deu vontade =)

lídia disse...

Certeza,super vontade!
Boa Prizão!=DD

Priscila Pozzoli disse...

Obrigada, meninas! Gabrila encanta as mulheres e enlouquece os homens.

lídia disse...

perceba que eles ficaram tão loucos que nem comentaram..(breve momento de conspiração)

Priscila Pozzoli disse...

hahahahahahha....
certeza!
Saudades Lidinha!