Ariadne estava voltando a pé para casa. Precisava de tempo para pensar.
Enquanto caminhava seu celular tocou. Pegou o celular e viu que Danielle finalmente ligava. E agora? Como poderia falar com ela depois do que fez? Abriu o celular e ia responder, quando algo frio como metal bateu com força em sua nuca. Seu gemido de dor foi ouvido por Danielle enquanto caía ao chão. No outro lado da linha, Danielle assustada chamou pela outra ao telefone que agora estava abandonado a pouca distância de onde a dona do aparelho tentava entender o que estava acontecendo.
Seu agressor não parou, bateu em Ariadne com o cano de ferro mais algumas vezes. Pegou a bolsa da garota e bateu com o cano no braço que Ariadne erguera numa fraca tentativa de se defender.
Pelo telefone ainda aberto, Danielle ouvia a amiga gemer enquanto era agredida violentamente. Danielle chorava. Não podia acreditar que fosse verdade, não podia ajudar, não sabia onde a amiga estava e não conseguia desligar o telefone.
Ouvia o som do cano batendo no corpo de Ariadne que agora devia estar inconsciente, já que parara de gemer.
Danielle chorou com mais força enquanto o telefone caía de sua mão. Era como se um pedaço dela estivesse sofrendo aquelas agressões e prestes a morrer.
O agressor finalmente parara. Pegara o celular no chão e fora embora levando também a bolsa da garota.
Ariadne, sem poder movimentar o corpo, pensava em Danielle, nas coisas que talvez nunca dissesse. Um som de motor vinha de longe, se aproximando. Já perto de Ariadne pararam o veículo. Tinha medo de sofrer mais. Uma porta foi aberta.
– Que aconteceu aí, irmão? – Um homem perguntou distante.
– Porra! Foi grave! Ajuda aqui! – Disse um outro bem próximo de Ariadne.
– Carai! – Respondeu o primeiro homem, que agora se aproximara.
Ariadne sentiu seu corpo ser erguido por dois braços fortes.
– Abre a porta pra mim. – Disse o homem que a carregava.
O som de uma porta de carro abrindo chegou a Ariadne e ela foi posta cuidadosamente em um banco macio. As portas se fecharam e o carro voltou a andar.
– Pro hospital, irmão?
– Óbvio que é pro hospital, sua besta! – Respondeu o homem que agora ia com Ariadne no banco de trás. – ‘Cê não consegue falar, né? Beleza...
Os bolsos da calça da garota foram cuidadosamente vasculhados e de um deles foi tirado um cartão escolar.
– Então, seu nome é Ariadne? Beleza, Ariadne. A gente vai te levar prum hospital. Vamo’ te ajudar.
Poderia ser mentira, mas isso tranqüilizara Ariadne, que aos poucos perdia a consciência, enquanto lembrava de Danielle.
postado com muito atraso
jah tinha escrito essa parte há algumas semanas, mas whatever
espero que tenham gostado.
qualquer duvida posta nos comentário que eu posso responde
10 comentários:
tá engraçado. aehueahueauhae
Que tenso Chu!me deu aflição e sensação de sufocamento.A Ari virou seu ratinho de laboratório e você vai fazê-la viver todas as histórias loucas e trágicas que sempre quis escrever e eu e a Gi te impedimos(caderira de rodas no porta malas,curso de corte e costura,gatos falantes gays...)=D
auhsuashauhaushaushaus
S.U.R.R.E.A.L. aushaushuas xDD
vlw Lidinha (Y)
tive a msma sensação qdo escrevi =X
p/ Gih: o q especificamente tah engraçado?? D:
Caraca!! realmente tenso!!
me lembrou drama de prisão que do nada acontece alguma coisa trash assim...
Chu parabéns cara seus textos tão melhorando bastante to botanto fé na saga da Ariadne.
PS.: Meu palpite do comentario da gi é que ela não leu o texto e só posto o comentario para não perder o posto de comentarista oficial do blog. uahuahuahauhauha
-vlws Lhamo. sabia q tu num ia me decepciona xD
-uhasuashauhsaus
concordo sobre a Gih
e o pior eh q o post dela foi moh espontâneo xD
foi dakeles comentarios mto whatever
xDDD
mas nom entendi o drama d prisao =T
Mentira Li sim!
É que pra mim tá muito pra dramalhão mexicano, tipo, acho que a Dani (a personagem mesmo) não choraria do outro lado da linha, ficar desesperado beleza, mas chorar não, não faz sentido.
Aí fiquei imaginando aqules atores MARAVILHOSOS encenando essa cena que ficou muito engraçada.
Pronto, falei. Fui sincera pelo menos. =x
foi sincera, mai d qqr forma vo fala xD
"num estraga!"
destruiu mano xDDD
ma vlw pelo comentario construtivo Gih
se virar um filme, jah sei como nom fazer xDDD
É realmente ela chorar num filme ficaria horrivel mas ... como foi escrito leva que esta sentindo toda a angústia da cena e que vem com a bagajem do outro texto que pelo menos a min deixou a impressão da Dani ser uma personagem bem emotiva me levou a não repara o quão sureal ficou essa cena.
E o meu comentário sobre drama de prisão foi só um trauma que esses filmes me trouçeram por que ... a cena no começo principalmente, me levou a crer que seria um estupro e não um roubo e o trauma que esses filmes me passaram são relativos a estupros ... homosexuais o que pra min piora a situação.
por inquanto td mundo q leu penso q era um estupro
e eu explico da seguinte maneira:
um policial civil uma vez me disse que o problema dum crime cometido por viciados em momento d noia, tem um agravante que é a violencia desnescessaria, levando a vitima muitas vezes a morte
poderia ser melhor explicado no proximo post q estou planejando
ou intom as pessoa realmente pensa q eu soh penso merda xD
mas whatever
qto a Dani ser EMOtiva...
/FATO
mas acho q uma coisa nao fico mto bem entendida (talvez por inesperiencia minha em cenas desse tipo, ou mesmo pq eu escrevo mau xP)
CREIO q imaginaram ela chorando com vontade, copiosamente
qdo na verdade imaginei um choro d preocupaçao e medo
mas sem o teor de desespero q a levaria a chorar copiosamente.
mas isso eh mais um detalhe q eu tenhu em mente e eskeço/nom consigo por no papel xP
obrigado pelos comentario gente o/
sao de otima ajuda xD
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