Gravata ajeitada, véu posto. Flashes, flashes, flashes. Igreja e branco. Não sou católica nem virgem. ‘Mas tradição é tradição’, disse minha futura sogra. Festa glamourosa, tudo o que sempre sonhamos nos nossos seis meses de namoro/noivado.
O que tínhamos em comum? Fomos padrinhos do mesmo casamento. Ambos sentíamos aversão à festas de família, pois todos nos cobravam por sermos solteiros.Tínhamos ilusões em comum.E queríamos um casamento perfeito.
Lua- de- mel na Grécia.
Apartamento dele que com uma breve reforma virou nosso.
Olhares. Sorrisos. Dias inteiros de amor. Felicidade. Perfeição.
Um dia ele fez xixi na tampa da privada e eu estava na TPM. Primeira briga. Banal.
Segunda briga.Acusações da primeira voltam a ser feitas.Foi o começo do fim.
Terceira. Quarta. Quinta. Sexta... Perdi a conta.
Um ano de casados.
Festinha bonitinha no ninho. Mas para nós era tudo meio forçado. Só no final da festa é que conseguimos sentir a velha ternura.Naquela noite, fizemos amor como no início.Decidimos salvar nosso casamento. Fomos ao divã. Exercícios. Análises. Vamos discutir a dinâmica do relacionamento.
Frustração.
Novo terapeuta.
Vocês trabalham bem em equipe?
Comunicação não violenta.
Paciência.
Meditação.
Renovar o namoro.
Tudo inútil.
Eu o acusava de ser falso.Ele dizia o mesmo de mim.
Depois de meses consegui enxergar o quanto eu havia ‘mudado’.Na realidade havíamos mostrado um ao outro apenas nossas melhores qualidades.E quando tivemos de viver efetivamente a vida em comum, não conseguimos manter a seleção de personalidade.Decepção pessoal.
Domingo.
Vinte e dois meses de casados.Caiu o sinal da TV a cabo.
Acusações.
Rancor.
Xingamentos.
Gritos.
Ameaças.
Caímos um ao lado do outro no sofá, exaltos.
Silêncio por algum tempo.
Olhei pra ele.Ele olhou pra mim.Nos abraçamos.Estava acabado.Choramos?Não. Não estávamos de luto pela nossa relação.Ela não tinha base, a euforia do namoro/noivado nos cegara.
Papelada.Advogados.Pensão?
Não quero.
Tirei férias.Pensei em viajar.Mas minha vida precisava de mim.Já tinha vendido meu antigo apartamento, logo tive de comprar outro.Cheguei a visitar alguns parecidos com o anterior.Então percebi que não precisava de um lounge,que não queria mais todo aquele glamour,já não queria ouvir o salto batendo no chão do apartamento o tempo todo.Pra quê usar salto dentro de casa?Conclui que algumas atitudes que tinha eram ridículas.Comprei um apartamento pequeno e simples.Móveis simples.
Olhei para minha simples sala.Deitei no sofá.Eu já não sou mais a mesma.Será que voltarei ao que era?Não sei e não quero.E tenho medo.Voltarei ao divã.
PS: Sim, mes amis eu, Marie Flufflin mudei de statistique.
12 comentários:
great (Y) 8D
bjos Lidinha
Ideailização de relacionamento. Esqucimento de personalidade.
Para min o pior erro não foi a banalização do relacionamento, na minha opnião o que matou tudo foi a convivência, não tem como casar e prometer fidelidade e amor a uma pessoa que você não conhece quando está em casa, avontade, soltando seus piores vicios.
Mas...quem somos nós para julgarmos as vidas dos outros.
( to falando muito formalmente nos meus comentarios ... tenho q parar com isso .)
verdade...o Lhamo t´amuito cheio de mimimi.
São as malditas manias de internet ... =P
Eu acho que é porque somos vestibulandozinhos toscos que precisam aprender vocabulário,logo acabamos escrevendo(e inclusive falando)como se fosse uma redação até mesmo na internet.
--não vejo a hora de passar--
OBS.:não sei se foi acidental,Lhamo,mas mim é com 'm'(você escreveu com 'n')->
não leva a mal,é para seu próprio bem!(frase de mãe)
Relaxa Lidinha se eu for levar a mau todas as criticas de gramatica que eu recebo já tava pirado.
E ... não foi proposital ... foi erro mesmo =P
eu teria disfarçado e dito q era proposital xDD
ateh parece
eahueauheahuae
O ruim é que essa coisa de falar culto só vai piorar... =/
Vai piorar e a gramática não vai melhorar. uahuahauhauhauha
auhsuahauhsuahs
boa champz xD
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