sim, eu odeio o natal, podem me crustificar agora!
odeio parentes chatos, odeio mato, odeio falsidade, odeio gente que te ve uma vez por ano, nao sabe merda nenhuma do que acontece na sua vida e fica querendo dar conselhos e blablabla u.u
é, eu odeio com todas as minhas forças o natal.
garanto que tem mais gente aqui que tbm odeia, nao me julguem por isso u.u
quem gosta daquela tia gorda chata maldita perguntando ''cade o namoradinho?'' ou entao ''como vai a escola?'' ou ''nossa, como voce cresceu!'' ?
acho que todo mundo odeia isso. e eu odeio mais ainda, porque a minha ''adoravel'' familia é composta só de tia véia gorda maldita irritante que nem essa do exemplo acima .-.
eu aturei todos os natais até ano passado pq eram todos aqui em casa, lugar onde eu tinha ao menos uma televisao pra assistir e uma cama pra dormir. mas esse ano resolveram que vai ser num rancho numa cidade que chama Arealva (alguem conhece? nao? nao queira conhecer tbm, vai por mim...)
acho que todo mundo desse blog sabe do meu odio quase mortal por cachorros (bom, quem nao sabia, agora sabe), e bom, nesse rancho tem uns 10 cachorros, pra mais, que sao tratados que nem gente. e tem aquele bando e parente irritando voce, e aquele bando de gente bebada, e um sol do caralho e irmao (tem coisa mais chata que irmao? ah, tem, com certeza!)
aff, desculpem o desabafo, to muito irritada u.u
(mas ainda acho que alguem vai se identificar com esse texto...)
e nao, nao vou falar feliz natal pra ninguém!
sábado, 24 de dezembro de 2011
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Estranho
É engraçado, você convive com pessoas por anos, constrói vínculos, conta segredos, compartilha medos... Aí um dia você sai com essa pessoa e ela já não é mais a mesma pessoa. Ou você não é mais a mesma pessoa, fica difícil saber.
Nunca me encaixei em um grupo específico, a maior parte das vezes, eu andava com quem parecia me ‘aceitar’ mais e só, hoje acho que muitas vezes fui inconveniente com as pessoas, admito que tenho um déficit de semancol social e peço desculpas a qualquer um daqui com quem eu tenha sido mais carente, ou feito uma brincadeira idiota, ou tenha grudado em um momento que não podia e a lista vai longe, mas não é aí que eu quero chegar.
Hoje eu saí com pessoas que foram meus amigos ao longo de todo o terceiro, pessoas com quem continuei a conversar mesmo na faculdade, na pós faculdade, no cursinho, nas dúvidas, ansiedades e merdas que me aconteceram em 2010.
2011 eu resolvi mudar um pouco, não porque eu não gostasse ou não fosse fiel a quem eu era, mas sim porque eu sentia que quem eu estava sendo, não era quem eu sou de verdade (deu pra entender?), eu não conseguia olhar no espelho e encontrar quem eu procurava. Eu comecei a estudar de verdade (não quanto deveria, mas o suficiente), corri atrás da pessoa que me fez acreditar pela primeira vez que eu sou maior do que eu imaginava (ele escreveu um bilhete dia 07/05/2011 dizendo ‘é tempo de ser grande’ pra mim, e é impressionante o quanto isso fez parte de todas as coisas que eu pensava em fazer ao longo do ano), engordei e pela primeira vez em muuuito tempo parei de me comparar com todas as minhas outras amigas e me aceitar assim (sem doces e sem bacon nunca mas, tô gordinha mas não tô com vontade) e escolhi um curso universitário que atenda minhas habilidades e não mais as minhas expectativas surreais. Algumas pessoas falam que eu cresci, eu não sei na verdade o que aconteceu, eu só sei que eu me dediquei a fazer o que precisava fazer, e estou bem assim.
O negócio é que hoje eu saí com os meus amigos, mas eu não me senti em casa. Tá, quando eu conversava com a Lidinha e o Fernando eu me sentia mais a vontade, mas a maior parte do tempo, eu só queria ir para algum lugar onde eu sentisse que podia respirar. Aí eu vim desabafar aqui, porque eu nunca voltei para casa depois de uma saída com amigos me sentindo tão... Deslocada.
E é estranho, porque de repente, depois de hoje, eu sinto como se eu não tivesse mais a quem recorrer. É esquisito isso, porque ano passado, quando minha vida estava uma grande bosta, eu tinha amigos, hoje, se a minha vida virar uma grande bosta de novo, eu não sei o que eu tenho. Talvez seja só o stress do vestibular, das madrugadas e da infecção diabólica tomando conta de mim, mas eu li o texto do Chu e me senti mal.
(não, esse não é um texto bêbado, eu diria mais que é um texto preocupado ;P)
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Sobre eu não me sentir mais em casa no blog que divido com meus amigos
Pois é...
Esse post viria muito bem lá pra Fevereiro ou Novembro do ano passado =T
Mas sacomé'né? Eu engulo algumas angústias de vocês em nome de não atrapalhar suas vidas com coisas inúteis que dizem respeito a mim...
Eu tinha argumentos pra não gostar de voltar aqui como autor, mas eu não lembro deles e também não vim pra cá agora pra jogar merda no ventilador...
Mentira! Vim sim, só pra isso ¬¬
Vão tudo tomar no meio dos seus lindos cus u.ú
Amo vocês :3
Vocês sumiram mano O:
Eu senti falta de vocês...
Precisava de vocês principalmente no final do ano passado, sentia necessidade de contar pros meus amigos o que eu tava passando e aí eu vinha aqui e falava e vocês seus filhos da puta ( e venho aqui com todo meu amor chamá-los de filhos da puta daquele jeito que só um amigo pode fazer, sabe?) não comentavam nada sobre o assunto...
Quando eu vinha aqui todo chorão falar pra vocês que eu tinha tentado mais uma vez comer alguém e que isso não tinha dado certo era na expectativa que vocês me abraçassem virtualmente e me dessem palavras de apoio...
Mas eu nunca ouvi/li nada de vocês no sentido de apoiar.
Talvez eu não tenha deixado de fato minhas opiniões aqui ou expressado o que esperava de vocês...
Por isso gosto de ser direto, para impedir que as pessoas não entendam o que quero e espero delas ¬¬
Uma vez eu peguei pelos comentários de vocês num post eu nem lembro qual que eu às vezes jogava meias palavras de uma situação que vocês não estavam a par e esperava que vocês entendessem o que eu queria dizer...
Obviamente vocês não entendiam e eu ficava putinho com vocês por isso =T
Anyway...
Eu vim aqui só pra xingar vocês, seus filhos da puta, pela falta de camaradagem e mandar todos vocês tomarem no cu (Y)
Não, gente. Mentira.
Vocês me conhecem (eu acho).
Na real, eu vim aqui dizer que sei lá mano... Eu curtia pra caralho vir aqui e postar pra vocês verem as merdas que eu faço =T
Mas as pessoas que liam não se manifestavam e sei lá Dx
Pra ninguém se manifestar eu optava por postar no meu blog onde naturalmente vocês não vão todos e onde os que liam aqui frequentam...
Acabei fazendo uma seleção dos meus amigos porque eu sou uma bicha loka que quer atenção de vocês e vocês não podem dar...
Não podem sei lá porque... Não sei se estão ocupados, comendo alguém, trabalhando, estudando e pá.
Não quero ser mais importante que os deveres de vocês. Só quero um espaço entre esses deveres =T
...
Vocês são foda mano O:
Eu vinha aqui buscar um ombro e nunca achava =T
As pessoas que acompanham minha vida tão sempre no meu blog e mesmo elas, ou melhor... ao menos duas delas que eu sei, não acompanham tão bem minha vida =T
Acompanhar minha vida inclui saber o que eu estou ouvindo de música e como anda meu estado de espírito e tal =T
Eu sei lá mano ¬¬
To aqui pra pedir um abraço de cada um de vocês quando eu os vir (Y) até de você Ari u.u
(que diga-se de passagem eu tentei te ligar depois do último email que você me mandou e não consegui falar com você aí sabe como eu sou né, nunca lembro de ligar pro oculista que eu preciso ir faz uns seis meses, então imagina ligar pros amigos =T)
Vocês são as dezesseis pessoas (eram dezesseis até a última vez que eu vi pelo menos =T) que eu quero ver no inferno quando eu for pra lá ¬¬
Que puta egoísmo aushuashaushuahsasuashuahasuha
Ok u.u chega de risinhos toscos ¬¬
Não, mentira...
Eu vim aqui pra rir e fazer vocês rirem.
Tenho saudade das partidas insanas de UNO da GROVE
Só nós jogamos UNO daquele jeito épico que inventamos e só nós sabemos o amor que esse jogo desgraçado proporcionava pra nós, nos aproximava e tal...
Tenho saudade de moscar do lado de vocês um dia inteiro e de ficar ouvindo suas conversas nerds ou não e até de boiar em alguns assuntos.
Tenho saudade dessas pessoas maravilhosas que vocês são...
...
Uma história breve...
Eu mudei de São Paulo com treze anos e com medo de perder meus amigos, aí eu descobri que na verdade eu só tinha dois amigos lá e que essas são pessoas que eu me importo pra caralho. Mesmo assim eu falo com estas pessoas tipo três vezes por ano, se tiver sorte ¬¬
---FIM---
Não quero fazer o mesmo com vocês...
Sei que isso depende de mim, mas não só de mim né...
E o melhor é que eu nem sei porque to falando isso =T
Deu saudade de quando, no comecinho da GROVE, sentava eu e os outros seis que formaram a GROVE comigo e eu ficava contando histórias da minha vida. Histórias cheias de detalhes sórdidos que faziam delas engraçadas e cômicas. E eu contava e vocês riam...
É molecada... a gente cresceu =T
Mas o sentimento de família não muda... Pelo menos não pra mim...
Sério, eu vi a quarta geração da GROVE aparecer, mas quanto mais distante de vocês menos GROVE ela parece =T
A Gigi comentou que a GROVE é o Chu uma vez... Mais ou menos Gigi =P
Pensei assim...
Nós eramos o terceiro de 2008
Peguei os terceiros seguintes como base, desde que nós tivéssemos alguém que fizesse a ligação, mas esse sentimento vai morrendo quando se afasta de vocês...
A GROVE Original tinha sete. A Segunda Geração tinha uns dez, A Terceira tinha dois e a Qaurta tem mais uns seis ou sete...
Mas a Quarta principalmente vinha de uma turma formada muito antes de chegarem a ser GROVE então esse sentimento não é forte pra eles =T
Temos muito mais agregados na GROVE do que "membros" masacho que o fato de colaborarmos com isso de alguma forma nos torna "membros"
Esse sentimento de família que faz da gente foda...
Que nos faz ficar o ano inteiro separados e de repente se unir e ficar juntos uma semana como se nada mais importasse
Janeiro de 2011 é um mês que quero lembrar muito tempo... VocÊs fizeram o rolê MAIS FODA DA MINHA VIDA!!
Eu descobri o que é ficar quatro dias em claro em nome da amizade e da parceria.
Vocês são importantes pra mim de um jeito que eu não consigo explicar
Já falei isso pra duas pessoas essa semana, mas eu sempre sinto que não posso de alguma forma, que não vou ter tempo, espaço ou capacidade de falar =T
Tenho milhares de coisas que eu gostaria de falar com vocês, mas não sei como.
Fica meu amor por vocês aqui.
Na moral, eu amo vocês.
Vocês são dezesseis pessoas que fariam minha estada no inferno mais prazerosa (só perdem espaço pra Senhorita M.S. Bebê =P)
Mas sério, amo vocês
Pelo amor que tenho por vocês, Bom Natal e prósperos anos novos
Esse post viria muito bem lá pra Fevereiro ou Novembro do ano passado =T
Mas sacomé'né? Eu engulo algumas angústias de vocês em nome de não atrapalhar suas vidas com coisas inúteis que dizem respeito a mim...
Eu tinha argumentos pra não gostar de voltar aqui como autor, mas eu não lembro deles e também não vim pra cá agora pra jogar merda no ventilador...
Mentira! Vim sim, só pra isso ¬¬
Vão tudo tomar no meio dos seus lindos cus u.ú
Amo vocês :3
Vocês sumiram mano O:
Eu senti falta de vocês...
Precisava de vocês principalmente no final do ano passado, sentia necessidade de contar pros meus amigos o que eu tava passando e aí eu vinha aqui e falava e vocês seus filhos da puta ( e venho aqui com todo meu amor chamá-los de filhos da puta daquele jeito que só um amigo pode fazer, sabe?) não comentavam nada sobre o assunto...
Quando eu vinha aqui todo chorão falar pra vocês que eu tinha tentado mais uma vez comer alguém e que isso não tinha dado certo era na expectativa que vocês me abraçassem virtualmente e me dessem palavras de apoio...
Mas eu nunca ouvi/li nada de vocês no sentido de apoiar.
Talvez eu não tenha deixado de fato minhas opiniões aqui ou expressado o que esperava de vocês...
Por isso gosto de ser direto, para impedir que as pessoas não entendam o que quero e espero delas ¬¬
Uma vez eu peguei pelos comentários de vocês num post eu nem lembro qual que eu às vezes jogava meias palavras de uma situação que vocês não estavam a par e esperava que vocês entendessem o que eu queria dizer...
Obviamente vocês não entendiam e eu ficava putinho com vocês por isso =T
Anyway...
Eu vim aqui só pra xingar vocês, seus filhos da puta, pela falta de camaradagem e mandar todos vocês tomarem no cu (Y)
Não, gente. Mentira.
Vocês me conhecem (eu acho).
Na real, eu vim aqui dizer que sei lá mano... Eu curtia pra caralho vir aqui e postar pra vocês verem as merdas que eu faço =T
Mas as pessoas que liam não se manifestavam e sei lá Dx
Pra ninguém se manifestar eu optava por postar no meu blog onde naturalmente vocês não vão todos e onde os que liam aqui frequentam...
Acabei fazendo uma seleção dos meus amigos porque eu sou uma bicha loka que quer atenção de vocês e vocês não podem dar...
Não podem sei lá porque... Não sei se estão ocupados, comendo alguém, trabalhando, estudando e pá.
Não quero ser mais importante que os deveres de vocês. Só quero um espaço entre esses deveres =T
...
Vocês são foda mano O:
Eu vinha aqui buscar um ombro e nunca achava =T
As pessoas que acompanham minha vida tão sempre no meu blog e mesmo elas, ou melhor... ao menos duas delas que eu sei, não acompanham tão bem minha vida =T
Acompanhar minha vida inclui saber o que eu estou ouvindo de música e como anda meu estado de espírito e tal =T
Eu sei lá mano ¬¬
To aqui pra pedir um abraço de cada um de vocês quando eu os vir (Y) até de você Ari u.u
(que diga-se de passagem eu tentei te ligar depois do último email que você me mandou e não consegui falar com você aí sabe como eu sou né, nunca lembro de ligar pro oculista que eu preciso ir faz uns seis meses, então imagina ligar pros amigos =T)
Vocês são as dezesseis pessoas (eram dezesseis até a última vez que eu vi pelo menos =T) que eu quero ver no inferno quando eu for pra lá ¬¬
Que puta egoísmo aushuashaushuahsasuashuahasuha
Ok u.u chega de risinhos toscos ¬¬
Não, mentira...
Eu vim aqui pra rir e fazer vocês rirem.
Tenho saudade das partidas insanas de UNO da GROVE
Só nós jogamos UNO daquele jeito épico que inventamos e só nós sabemos o amor que esse jogo desgraçado proporcionava pra nós, nos aproximava e tal...
Tenho saudade de moscar do lado de vocês um dia inteiro e de ficar ouvindo suas conversas nerds ou não e até de boiar em alguns assuntos.
Tenho saudade dessas pessoas maravilhosas que vocês são...
...
Uma história breve...
Eu mudei de São Paulo com treze anos e com medo de perder meus amigos, aí eu descobri que na verdade eu só tinha dois amigos lá e que essas são pessoas que eu me importo pra caralho. Mesmo assim eu falo com estas pessoas tipo três vezes por ano, se tiver sorte ¬¬
---FIM---
Não quero fazer o mesmo com vocês...
Sei que isso depende de mim, mas não só de mim né...
E o melhor é que eu nem sei porque to falando isso =T
Deu saudade de quando, no comecinho da GROVE, sentava eu e os outros seis que formaram a GROVE comigo e eu ficava contando histórias da minha vida. Histórias cheias de detalhes sórdidos que faziam delas engraçadas e cômicas. E eu contava e vocês riam...
É molecada... a gente cresceu =T
Mas o sentimento de família não muda... Pelo menos não pra mim...
Sério, eu vi a quarta geração da GROVE aparecer, mas quanto mais distante de vocês menos GROVE ela parece =T
A Gigi comentou que a GROVE é o Chu uma vez... Mais ou menos Gigi =P
Pensei assim...
Nós eramos o terceiro de 2008
Peguei os terceiros seguintes como base, desde que nós tivéssemos alguém que fizesse a ligação, mas esse sentimento vai morrendo quando se afasta de vocês...
A GROVE Original tinha sete. A Segunda Geração tinha uns dez, A Terceira tinha dois e a Qaurta tem mais uns seis ou sete...
Mas a Quarta principalmente vinha de uma turma formada muito antes de chegarem a ser GROVE então esse sentimento não é forte pra eles =T
Temos muito mais agregados na GROVE do que "membros" masacho que o fato de colaborarmos com isso de alguma forma nos torna "membros"
Esse sentimento de família que faz da gente foda...
Que nos faz ficar o ano inteiro separados e de repente se unir e ficar juntos uma semana como se nada mais importasse
Janeiro de 2011 é um mês que quero lembrar muito tempo... VocÊs fizeram o rolê MAIS FODA DA MINHA VIDA!!
Eu descobri o que é ficar quatro dias em claro em nome da amizade e da parceria.
Vocês são importantes pra mim de um jeito que eu não consigo explicar
Já falei isso pra duas pessoas essa semana, mas eu sempre sinto que não posso de alguma forma, que não vou ter tempo, espaço ou capacidade de falar =T
Tenho milhares de coisas que eu gostaria de falar com vocês, mas não sei como.
Fica meu amor por vocês aqui.
Na moral, eu amo vocês.
Vocês são dezesseis pessoas que fariam minha estada no inferno mais prazerosa (só perdem espaço pra Senhorita M.S. Bebê =P)
Mas sério, amo vocês
Pelo amor que tenho por vocês, Bom Natal e prósperos anos novos
GROVE4LIFE
Chu'bS
C: andam dizendo por aí que já foi seu tempo, amiga.
F: sim, eu ouço o que dizem
C: e o que acha disso?
F: você sabe muito bem que nós não podemos "achar" nada
C: é, mas sempre tem uma opinião por trás de tudo! alguma paixão... você sabe!
F: você está certa... mas então, o que anda fazendo?
C: poxa, tive experiências ótimas de uns tempos pra cá, fui a lugares aonde tinham pessoa que lembraram de você
F: é mesmo?
C: sim! lembramos os velhos tempos, as polêmicas até hoje sem solução...
F: juntas chegamos muito perto da verdade. era cada coisa!
C: ainda é uma pena que não te dão respeito, foi você que começou tudo isso!
F: as pessoas têm a mania de se fascinarem com detalhes da casca e se esquecerem do cerne
C: está sugerindo que sou superficial?
F: nada disso! mas você bem que atrai pessoas bem superficiais, vai...
C: desculpe se eu dou mais resultados!
F: resultados que esse povo nem sabe porque procura...
C: ...
F: é como no trabalho, todos sempre elogiando a papelada que você produzia, sem nunca lembrar que quem criou o método fui eu!
C: d-desculpe...
F: eu... eu que peço desculpas, não é sua culpa, eu sei que não. me desculpe.
C: sem problemas. você sabe... eu mal estaria aqui sem você, afinal.
F: sim, eu ouço o que dizem
C: e o que acha disso?
F: você sabe muito bem que nós não podemos "achar" nada
C: é, mas sempre tem uma opinião por trás de tudo! alguma paixão... você sabe!
F: você está certa... mas então, o que anda fazendo?
C: poxa, tive experiências ótimas de uns tempos pra cá, fui a lugares aonde tinham pessoa que lembraram de você
F: é mesmo?
C: sim! lembramos os velhos tempos, as polêmicas até hoje sem solução...
F: juntas chegamos muito perto da verdade. era cada coisa!
C: ainda é uma pena que não te dão respeito, foi você que começou tudo isso!
F: as pessoas têm a mania de se fascinarem com detalhes da casca e se esquecerem do cerne
C: está sugerindo que sou superficial?
F: nada disso! mas você bem que atrai pessoas bem superficiais, vai...
C: desculpe se eu dou mais resultados!
F: resultados que esse povo nem sabe porque procura...
C: ...
F: é como no trabalho, todos sempre elogiando a papelada que você produzia, sem nunca lembrar que quem criou o método fui eu!
C: d-desculpe...
F: eu... eu que peço desculpas, não é sua culpa, eu sei que não. me desculpe.
C: sem problemas. você sabe... eu mal estaria aqui sem você, afinal.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Sobre as fofocas do museu
Ae povo!
mais um trabalho audiovisual para avaliarem, verem, degustarem, criticarem e mais outros arem....
é isso.
mais um trabalho audiovisual para avaliarem, verem, degustarem, criticarem e mais outros arem....
é isso.
sábado, 3 de dezembro de 2011
terça-feira, 29 de novembro de 2011
e agora, bernadete?
é isso ai, mais um ano acabou sem eu saber o que eu quero. nao tenho a menor ideia do que eu quero pra minha vida nesse momento. nao sei se quer contábeis na UEL ou na UFPR, nao sei se quero estatistica de novo, mas dessa vez aqui no estado de sao paulo mesmo, nao sei nem se quero acordar amanha...
sao 6:40 da madrugada, eu estou de férias, cheguei de um churrasco em plena segunda feira as 2 da madruga pseudo-bebada pensando que assim eu ia finalmente dormir por uma noite inteira, mas nao, ja faz mais de uma hora que eu to acordada. nao consigo dormir de jeito nenhum, nao posso ligar a tv senao me mandam pras aulas de revisao da escola e to com uma puta fome.
queria poder falar tudo o que eu to sentindo e pensando, mas vai ter muita gente que vai entender merda e eu nao quero isso, etao vou parar por aqui mesmo e que se foda u.u
(ok, foi um desabafo que eu precisava fazer)
sao 6:40 da madrugada, eu estou de férias, cheguei de um churrasco em plena segunda feira as 2 da madruga pseudo-bebada pensando que assim eu ia finalmente dormir por uma noite inteira, mas nao, ja faz mais de uma hora que eu to acordada. nao consigo dormir de jeito nenhum, nao posso ligar a tv senao me mandam pras aulas de revisao da escola e to com uma puta fome.
queria poder falar tudo o que eu to sentindo e pensando, mas vai ter muita gente que vai entender merda e eu nao quero isso, etao vou parar por aqui mesmo e que se foda u.u
(ok, foi um desabafo que eu precisava fazer)
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
História de folhetim. Título: O mundo sobre ela. #2
[continuando]
Depois de muita espera, o prato chega. A mãe que ainda estava na linha não entende porque tanta afobação, e continua falando interruptamente sobre suas teorias de como sua filha pode parar de ser tão ... Só que nesta hora ela já não a ouvia. Disse: "mãe tenho que desligar. beijotchau". Desligou.
Comeu com tanta vontade aquele prato. Estava tão... FANTÁSTICO. Terminado, ficou ainda alguns tantos minutos parada, saciada. Pagou e saiu.
Renato acompanhou toda essa encenação como se fosse um filme ou novela da realidade, até ela sair sem ao menos dar um sinal de agradecimento.
Atravessou a rua, andou, olhou a calçada, as pessoas, as casas. Já era tarde pra começar a trabalhar e tudo estava maravilhosamente bem, sem motivo algum. Foi para uma praça do outro lado da cidade, lá tinham crianças bonitas chorando, animais não domésticos domesticados e todo um universo paralelo que existe num dia de semana a tarde. Nessas caminhadas de um banco à outro tropeçou numa pomba.
[depois continuo aqui mesmon]
Depois de muita espera, o prato chega. A mãe que ainda estava na linha não entende porque tanta afobação, e continua falando interruptamente sobre suas teorias de como sua filha pode parar de ser tão ... Só que nesta hora ela já não a ouvia. Disse: "mãe tenho que desligar. beijotchau". Desligou.
Comeu com tanta vontade aquele prato. Estava tão... FANTÁSTICO. Terminado, ficou ainda alguns tantos minutos parada, saciada. Pagou e saiu.
Renato acompanhou toda essa encenação como se fosse um filme ou novela da realidade, até ela sair sem ao menos dar um sinal de agradecimento.
Atravessou a rua, andou, olhou a calçada, as pessoas, as casas. Já era tarde pra começar a trabalhar e tudo estava maravilhosamente bem, sem motivo algum. Foi para uma praça do outro lado da cidade, lá tinham crianças bonitas chorando, animais não domésticos domesticados e todo um universo paralelo que existe num dia de semana a tarde. Nessas caminhadas de um banco à outro tropeçou numa pomba.
[depois continuo aqui mesmon]
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Sem querer e aos poucos, descobrindo
Retorno à toca. Sinto-me minúsculo, mas cheio de peso sobre os ombros. Peso que não conheço, não sei onde pôr ou como segurar.
Merda!
Percorro exausto o enorme trajeto da porta da frente até o quarto, onde atiro-me na cama, que me recebe dura e desconfortável. A cabeça, respeitando um lento e doloroso ritmo, pulsa um sangue sensível que me lota a atenção e desperta dor. Aflito, sofro náuseas e tontura.
Abrem-se então as torneiras dos olhos e parte daquela força para baixo consegue sua rota para fora da minha carne. Ainda desconheçendo a natureza do que se passa e me esmaga a razão, tenho a sorte de desmaiar. Quem sabe agora poderia sonhar em até compreender o ocorrido, liberto finalmente daquele estado penoso e, o pior, ignorante.
Merda!
Percorro exausto o enorme trajeto da porta da frente até o quarto, onde atiro-me na cama, que me recebe dura e desconfortável. A cabeça, respeitando um lento e doloroso ritmo, pulsa um sangue sensível que me lota a atenção e desperta dor. Aflito, sofro náuseas e tontura.
Abrem-se então as torneiras dos olhos e parte daquela força para baixo consegue sua rota para fora da minha carne. Ainda desconheçendo a natureza do que se passa e me esmaga a razão, tenho a sorte de desmaiar. Quem sabe agora poderia sonhar em até compreender o ocorrido, liberto finalmente daquele estado penoso e, o pior, ignorante.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Help!
http://www.facebook.com/photo.php?fbid=318985734785311&set=a.318984254785459.96621.213055635378322&type=3&theater
Amores,estou participando do concurso jeusussorriamais,por favor colaborem com sua amada amiguinha e curtam a foto =DD
Agradeço babies!
Amores,estou participando do concurso jeusussorriamais,por favor colaborem com sua amada amiguinha e curtam a foto =DD
Agradeço babies!
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Noite Interrompida
OBS pré-texto:AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHH!!!
não se assustem,isso era só pra quebrar a monotonia,agora vem o texto.
-Você fica linda brava- elogiou. Ela o encarou através do espelho aumentando ainda mais o bico e fazendo: 'UNF!'
Não, a terceira pessoa não vai servir.
Ele me olhava de um jeito provocante, convidativo, querendo que minha reação fosse mais do que um suspiro contrariado. O nome do rapaz era Rogério, já nos conhecíamos há algum tempo e sempre senti que havia um clima entre nós. Há dois meses assumimos e ele era o namorado da ocasião.
A ocasião poderia ser o momento em que escrevo sobre meu mau humor. Mas não é.
A ocasião que causou meu mau humor foi no sábado (hoje é quarta), fim de tarde. Estava na janela admirando o quase inexistente movimento da rua. O maior foco de movimentação era de um bar, meu vizinho da frente. Na verdade, o bar é mais uma fachada, trata-se de um puteiro. As trabalhadoras estavam chegando, trocavam algumas palavras com cara do caixa e sumiam nos fundos do bar. “Quero escrever sobre isso um dia”, pensei. Já começava a imaginar uma história quando vi o homem do momento chegando.
Rô chegô. Subiu. Quando desejamos nos comportar marcamos encontros sociais. Ele tinha ido me visitar, nossas intenções estavam bem longe da pureza.
Não acho necessário descrever em que ponto estávamos quando a campainha tocou.
Meu primeiro pensamento acertava sobre quem estaria na minha porta naquele sábado. Para efeitos de mistério saibam que os amigos mais próximos sabiam que não era um sábado social. Excluindo a possibilidade de ser um problema súbito e grande o suficiente para interromper um casal, a resposta estava clara: meus pais.
Quando eles lembram que a filha caçula não se encantou com a herança que vão deixar e não tem uma profissão ou fez faculdade e vive em nível social abaixo deles, meus pais sentem que é hora de enfrentar o problema e vêm ao centro da cidade. Ou seja, vêm ao meu lar doce lar, alugado.
E pela primeira vez em quatro anos de rebeldia eles se encontraram com um namorado. Claro que foi horrível. Nem a ironia, minha fiel companheira, agüentou. Fugiu pela janela.
Mas não houve gritos. Eu e Rogério de um lado, enrolados em toalhas e o casal classe média alta com uma pizza nas mãos do marido, do outro (meus pais portavam uma pizza gigante, meia tomate seco, meia calabreza e pretendiam me levar ao cinema).
Apresentações (na medida em que as toalhas permitiram). Ficamos alguns instantes calados, sem saber qual o próximo passo.
Então mamãe deu o próximo passo: ‘Espero que ele tenha um bom emprego’. Imediatamente papai começou a discorrer sobre a importância de um relacionamento sólido, o nosso deveria ser assim, compartilhava do desejo de mamãe (que ele tivesse um bom emprego) e que esperava o convite do casamento, já que lhe parecia que havíamos vivido de maneira bastante intensa e devíamos sossegar.
Continuaram falando, mas deixei de prestar atenção, passei a focar na vontade de evaporar. Quem sabe? Com muita fé, coisas impossíveis acontecem...
Também comecei a acreditar que essa indignação fosse positiva, talvez eles desistissem e fossem embora. Infelizmente, acho que a Lei da Atração, o Segredo, milagres, não funcionam pra mim.
Em algum momento do discurso, papai colocou a pizza em cima da mesa, mamãe aproveitou esse movimento para entrar na cozinha, perguntando se tudo ainda estava no mesmo lugar. Papai sugeriu que nos vestíssemos para jantar.
Jantar que foi o mais silencioso da História. O gato comeu minha língua e cordas vocais, não sabia o que nem queria dizer nada. Meus pais trocaram algumas palavras com Rogério, mas no geral comemos em silêncio, a tensão era palpável.
Finalmente foram embora.
E foi então que me olhei no espelho e Rô disse que ficava linda brava, me convidando a continuar nossos planos.
Aceitei o convite.
Ele ia e vinha, eu ia e vinha, vinha e ia... Mudávamos de posição, sentíamos prazer. Quer dizer, ele e meu corpo. Minha cabeça sentia fluídos circulando, que os entendidos chamam de hormônios. Eles proporcionavam agradáveis sensações. Mas eram incompletas, como se a cada cinco minutos a campainha tocasse.
Ela virou o símbolo da invasão do nosso mundo. E um a invasão inútil e moralista. O telefone é uma invenção tão popular, evitaria tantas noites interrompidas.
Pensava nisso enquanto meu corpo e Rogério gemiam de prazer.
Acabou. Éramos dois corpos jogados na cama, satisfeitos. ‘ A noite é mesmo uma criança...’, disse ele bobo de prazer. Explicou que apesar de tudo, conseguimos aproveitar nossa noite. Com a excitação ainda correndo em meu sangue e aquele homem delicioso e lindo falando sobre a noite,huum! Se minha cabeça não acompanhara da primeira vez com certeza deixou tudo de lado na segunda. Só me lembro de ter ficado muito excitada com o comentário e começar a beijá-lo, por todo o corpo, deixando claro o que queria. Depois disso, lembro de gemidos, contorcionismos, suor, barulhos da cama e prazer, muito prazer.
Acordei com meu homem da ocasião beijando minha barriga. Quando viu que tinha me acordado, disse: ‘ Vem, vamos tomar um banho, o domingo também é uma criança’. E eram três horas da tarde.
não se assustem,isso era só pra quebrar a monotonia,agora vem o texto.
-Você fica linda brava- elogiou. Ela o encarou através do espelho aumentando ainda mais o bico e fazendo: 'UNF!'
Não, a terceira pessoa não vai servir.
Ele me olhava de um jeito provocante, convidativo, querendo que minha reação fosse mais do que um suspiro contrariado. O nome do rapaz era Rogério, já nos conhecíamos há algum tempo e sempre senti que havia um clima entre nós. Há dois meses assumimos e ele era o namorado da ocasião.
A ocasião poderia ser o momento em que escrevo sobre meu mau humor. Mas não é.
A ocasião que causou meu mau humor foi no sábado (hoje é quarta), fim de tarde. Estava na janela admirando o quase inexistente movimento da rua. O maior foco de movimentação era de um bar, meu vizinho da frente. Na verdade, o bar é mais uma fachada, trata-se de um puteiro. As trabalhadoras estavam chegando, trocavam algumas palavras com cara do caixa e sumiam nos fundos do bar. “Quero escrever sobre isso um dia”, pensei. Já começava a imaginar uma história quando vi o homem do momento chegando.
Rô chegô. Subiu. Quando desejamos nos comportar marcamos encontros sociais. Ele tinha ido me visitar, nossas intenções estavam bem longe da pureza.
Não acho necessário descrever em que ponto estávamos quando a campainha tocou.
Meu primeiro pensamento acertava sobre quem estaria na minha porta naquele sábado. Para efeitos de mistério saibam que os amigos mais próximos sabiam que não era um sábado social. Excluindo a possibilidade de ser um problema súbito e grande o suficiente para interromper um casal, a resposta estava clara: meus pais.
Quando eles lembram que a filha caçula não se encantou com a herança que vão deixar e não tem uma profissão ou fez faculdade e vive em nível social abaixo deles, meus pais sentem que é hora de enfrentar o problema e vêm ao centro da cidade. Ou seja, vêm ao meu lar doce lar, alugado.
E pela primeira vez em quatro anos de rebeldia eles se encontraram com um namorado. Claro que foi horrível. Nem a ironia, minha fiel companheira, agüentou. Fugiu pela janela.
Mas não houve gritos. Eu e Rogério de um lado, enrolados em toalhas e o casal classe média alta com uma pizza nas mãos do marido, do outro (meus pais portavam uma pizza gigante, meia tomate seco, meia calabreza e pretendiam me levar ao cinema).
Apresentações (na medida em que as toalhas permitiram). Ficamos alguns instantes calados, sem saber qual o próximo passo.
Então mamãe deu o próximo passo: ‘Espero que ele tenha um bom emprego’. Imediatamente papai começou a discorrer sobre a importância de um relacionamento sólido, o nosso deveria ser assim, compartilhava do desejo de mamãe (que ele tivesse um bom emprego) e que esperava o convite do casamento, já que lhe parecia que havíamos vivido de maneira bastante intensa e devíamos sossegar.
Continuaram falando, mas deixei de prestar atenção, passei a focar na vontade de evaporar. Quem sabe? Com muita fé, coisas impossíveis acontecem...
Também comecei a acreditar que essa indignação fosse positiva, talvez eles desistissem e fossem embora. Infelizmente, acho que a Lei da Atração, o Segredo, milagres, não funcionam pra mim.
Em algum momento do discurso, papai colocou a pizza em cima da mesa, mamãe aproveitou esse movimento para entrar na cozinha, perguntando se tudo ainda estava no mesmo lugar. Papai sugeriu que nos vestíssemos para jantar.
Jantar que foi o mais silencioso da História. O gato comeu minha língua e cordas vocais, não sabia o que nem queria dizer nada. Meus pais trocaram algumas palavras com Rogério, mas no geral comemos em silêncio, a tensão era palpável.
Finalmente foram embora.
E foi então que me olhei no espelho e Rô disse que ficava linda brava, me convidando a continuar nossos planos.
Aceitei o convite.
Ele ia e vinha, eu ia e vinha, vinha e ia... Mudávamos de posição, sentíamos prazer. Quer dizer, ele e meu corpo. Minha cabeça sentia fluídos circulando, que os entendidos chamam de hormônios. Eles proporcionavam agradáveis sensações. Mas eram incompletas, como se a cada cinco minutos a campainha tocasse.
Ela virou o símbolo da invasão do nosso mundo. E um a invasão inútil e moralista. O telefone é uma invenção tão popular, evitaria tantas noites interrompidas.
Pensava nisso enquanto meu corpo e Rogério gemiam de prazer.
Acabou. Éramos dois corpos jogados na cama, satisfeitos. ‘ A noite é mesmo uma criança...’, disse ele bobo de prazer. Explicou que apesar de tudo, conseguimos aproveitar nossa noite. Com a excitação ainda correndo em meu sangue e aquele homem delicioso e lindo falando sobre a noite,huum! Se minha cabeça não acompanhara da primeira vez com certeza deixou tudo de lado na segunda. Só me lembro de ter ficado muito excitada com o comentário e começar a beijá-lo, por todo o corpo, deixando claro o que queria. Depois disso, lembro de gemidos, contorcionismos, suor, barulhos da cama e prazer, muito prazer.
Acordei com meu homem da ocasião beijando minha barriga. Quando viu que tinha me acordado, disse: ‘ Vem, vamos tomar um banho, o domingo também é uma criança’. E eram três horas da tarde.
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Nasce uma ideia
Bom, como vocês sabem, eu tenho o sonho bem consolidado dentro de mim de que um dia vou escrever e publicar um livro, daí que eu amo literatura, sou fã do Mané e me casaria com o Biti se ele me pedisse agora.
Enfim, gosto muito de um filme que se chama Crepúsculo dos Deuses, não vou falar da história do filme aqui porque todo mundo conhece o imdb, mas em determinado momento, o 'mocinho' começa a escrever um roteiro sobre uma mulher e um homem que moram no mesmo apartamento mas não se conhecem porque ele trabalha de noite e ela de dia, então eles dormem na mesma cama mas nunca se encontram. Hoje na aula de química me veio esse filme na cabeça e uma inspiração fora do comum para escrever.
Foi aí que nasceram o Diogo e a Lorena, ele professor de literatura anti social e ultra metódico, ela uma atendente de bar completamente perdida na vida. De início eles eram um conto, mas aí eles cresceram tanto na minha cabeça que eu já consigo ver os dois sentados do meu lado me mandando continuar. Vou postar aqui o que seria o "primeiro capítulo", e o resto vou ir colocando no meu blog (www.aprendizdelygia.blogspot.com), ainda está bem cru e eu provavelmente vou querer modificar n+1 vezes assim que postar aqui, mas eu estou tão orgulhosa dele que vou deixar aqui como está *-* Espero que gostem.
Enfim, gosto muito de um filme que se chama Crepúsculo dos Deuses, não vou falar da história do filme aqui porque todo mundo conhece o imdb, mas em determinado momento, o 'mocinho' começa a escrever um roteiro sobre uma mulher e um homem que moram no mesmo apartamento mas não se conhecem porque ele trabalha de noite e ela de dia, então eles dormem na mesma cama mas nunca se encontram. Hoje na aula de química me veio esse filme na cabeça e uma inspiração fora do comum para escrever.
Foi aí que nasceram o Diogo e a Lorena, ele professor de literatura anti social e ultra metódico, ela uma atendente de bar completamente perdida na vida. De início eles eram um conto, mas aí eles cresceram tanto na minha cabeça que eu já consigo ver os dois sentados do meu lado me mandando continuar. Vou postar aqui o que seria o "primeiro capítulo", e o resto vou ir colocando no meu blog (www.aprendizdelygia.blogspot.com), ainda está bem cru e eu provavelmente vou querer modificar n+1 vezes assim que postar aqui, mas eu estou tão orgulhosa dele que vou deixar aqui como está *-* Espero que gostem.
Um Quarto
Parte 1: Quando ele sabe que ela existe e ela sabe que ele existe, mas ninguém se conhece.
Capítulo 1 - Diogo
O despertador tocou 5 da manhã e Diogo rolou na cama por alguns segundos, levantou preguiçosamente e calçou os chinelos que estavam ao lado da cama. Tateou pelos óculos que deixara em cima da cômoda e arrastou-se até o banheiro.
Despiu-se com a lerdeza habitual e forçou-se até o chuveiro que ainda estava com a resistência queimada, alguém tinha que dar um jeito naquilo.
Despiu-se com a lerdeza habitual e forçou-se até o chuveiro que ainda estava com a resistência queimada, alguém tinha que dar um jeito naquilo.
Foi então que viu no registro o tormento de todas as suas manhãs, o que fazia que ele acordasse mais rapidamente que qualquer despertador no mundo faria, o que o impelia para crises de raiva permeadas com impaciência quando o sol ainda nem tinha raiado direito: a calcinha pendurada. Naquele dia ela era de renda vermelha. Na cabeça de Diogo só aparecia uma palavra: Vulgar.
Enrolou-se na toalha e destrancou seu armário para escolher uma roupa, já vestido seguiu novamente para o banheiro onde fez a barba enquanto repassava a aula do dia – o arcadismo buscava a fuga para o campo, eles queriam a natureza utópica, o pastoreio, as musas, a... – distraiu-se quando seu olhar encontrou a calcinha de novo. Acabou a barba, pegou a maldita calcinha e colocou em cima da cama, apenas um lembrete, tinha certeza que eventualmente ela se envergonharia daquilo e passaria a colocar suas calcinhas no lugar adequado.
Voltou para o armário, pegou sua pasta, um guarda chuva e o trancou novamente, guardou a chave do armário no bolso e exatamente ás 5:45 estava pronto para sair de casa. Ainda precisaria passar na padaria para tomar seu café (um pão na chapa, um pingado e uma barra de cereais, caso o leitor tenha curiosidade) e pegar dois ônibus para chegar a escola onde lecionava. Trancou a porta e colocou a chave debaixo do capacho de boas vindas, já estava quase no horário dela chegar.
Ás 5:55 chegou na padaria, tomaria seu café com uma calma apressada enquanto lia o jornal do dia, precisava estar no ponto de ônibus por volta de 6:10. Pagou, agradeceu e andou até o ponto de ônibus, que ficava a exatamente 16 passos da padaria (no começo eram 25, mas Diogo otimizara seu andar nos últimos tempos), no caminho deu dinheiro para um bêbado e acenou para uma senhora que andava apressada na direção oposta.
Exatamente ás 6:13 subiu no ônibus, sentou-se no acento ao lado do cobrador e ficou olhando pela janela enquanto ouvia conversas do ônibus. Ouvir conversas no ônibus era seu maior passatempo, e ele mantinha um caderno de capa marrom na pasta em que anotava as conversas que lhe chamavam atenção, naquele dia sentia-se especialmente interessado em uma adolescente que contava para outra como iria fazer pro professor passá-la de ano – minhas alunas nunca fazem isso comigo - pensou enquanto anotava a conversa.
Desceu do primeiro ônibus e andou os 19 passos que o levavam até o ponto do segundo, já no ponto foi presenteado com a conversa de uma mulher com a outra sobre como a diferença que ela notara em seu xixi a havia salvado de um câncer – fabuloso – era tudo que Diogo conseguia pensar enquanto ouvia aquilo.
Ás 7:00 chegou na escola, teria 10 minutos para tomar um café na sala dos professores e usar o banheiro antes de sua primeira aula do dia. Não gostava muito de ficar na sala dos professores, era obrigado a socializar com outras pessoas, o que não era exatamente sua coisa favorita a se fazer e, embora a maioria dos professores respeitasse sua decisão de tomar café sozinho enquanto olhava para parede, outros pareciam não se conformar com a sua solidão voluntária e gostavam de perturbá-lo com todos os assuntos chatos que as pessoas usam para iniciar uma conversa. Odiava aquilo.
Finalmente o sinal para a primeira aula tocou. Tirou o paletó, deixou dependurado sobre uma cadeira e dirigiu-se animado até a sala, apesar de odiar os alunos, amava literatura e estava bem disposto. Seu dia estava começando.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Você tem dimensões fellinianas!
Quer saber o significa isso, meu caro companheiro de mar?
O bróg do água de banheiro é de graça lhe explica!
www.prizapozzoli.blogspot.com
Eu sei que algum dia vcs me expulsarão deste blog por propaganda inapropriada, tipo o tiozinho da natação do Pan.
=S
O bróg do água de banheiro é de graça lhe explica!
www.prizapozzoli.blogspot.com
Eu sei que algum dia vcs me expulsarão deste blog por propaganda inapropriada, tipo o tiozinho da natação do Pan.
=S
domingo, 16 de outubro de 2011
História de folhetim
* som de quando se está submerso * um, dois, três, quatro....
Tchuáááááá! * respiração ofegante *
Molhada, de suor, levanta de um sonho. Quarenta anos de vida; de sonhos; de experiência ou de aparência? Não sabia, e quem sabe?
[Chega de perguntas para um texto narrativo]
É fato que ela tinha uma casa (não própria), um cachorro (de rua), alguns móveis (velhos), um carro (aos pedaços), um emprego (chato) e talvez alguém que a amasse. Mas naquele dia duvidou de tudo aquilo, se tinha um objetivo para ter essas coisas o perdeu pelo caminho. Resolveu então procurar.
Já era tarde, em torno de onze horas ou duas, quando pegou sua mochila da moda e saiu para rua. Destino: objetivo. Foi para o último restaurante que entraria na vida, sentou no lugar mais improvável e chamou o garçom. Estava com muita fome.
- Oi....é, boa tarde, moço. Queria pedir comida...aahhhn...traz... * pausa consideravelmente grande para uma fala normal* opratoquevocêpediriaseestivessenomeulugar. É. É isso...traz isso pra mim...por favor.
Renato, que naquele dia tinha fumado uns antes de ir para o trabalho, demorou para assimilar aquele pedido, mas gostou da proposta (talvez por estar muito louco) e aceitou participar desse jogo. "E agora?" Que grande responsabilidade foi dada a ele sem uma prévia ou preparo. Havia anos que não comia mais em seu trabalho, tudo já não tinha gosto, tudo igual. Alguns minutos pensando entre pedidos e entregas lembrou de já ter gostado muito do escondidinho. Era isso: o prato escolhido.
Ansiosa esperava por algo que não sabia o que era. E se viesse algo muito estranho? "Ai droga...por que que fui fazer isso? Já vou ligar pra minha mãe pra me despedir. Fato que não passarei de hoje, intoxicação alimentar na certa e das fortes..."
[Tchubicontinuédi...]
Tchuáááááá! * respiração ofegante *
Molhada, de suor, levanta de um sonho. Quarenta anos de vida; de sonhos; de experiência ou de aparência? Não sabia, e quem sabe?
[Chega de perguntas para um texto narrativo]
É fato que ela tinha uma casa (não própria), um cachorro (de rua), alguns móveis (velhos), um carro (aos pedaços), um emprego (chato) e talvez alguém que a amasse. Mas naquele dia duvidou de tudo aquilo, se tinha um objetivo para ter essas coisas o perdeu pelo caminho. Resolveu então procurar.
Já era tarde, em torno de onze horas ou duas, quando pegou sua mochila da moda e saiu para rua. Destino: objetivo. Foi para o último restaurante que entraria na vida, sentou no lugar mais improvável e chamou o garçom. Estava com muita fome.
- Oi....é, boa tarde, moço. Queria pedir comida...aahhhn...traz... * pausa consideravelmente grande para uma fala normal* opratoquevocêpediriaseestivessenomeulugar. É. É isso...traz isso pra mim...por favor.
Renato, que naquele dia tinha fumado uns antes de ir para o trabalho, demorou para assimilar aquele pedido, mas gostou da proposta (talvez por estar muito louco) e aceitou participar desse jogo. "E agora?" Que grande responsabilidade foi dada a ele sem uma prévia ou preparo. Havia anos que não comia mais em seu trabalho, tudo já não tinha gosto, tudo igual. Alguns minutos pensando entre pedidos e entregas lembrou de já ter gostado muito do escondidinho. Era isso: o prato escolhido.
Ansiosa esperava por algo que não sabia o que era. E se viesse algo muito estranho? "Ai droga...por que que fui fazer isso? Já vou ligar pra minha mãe pra me despedir. Fato que não passarei de hoje, intoxicação alimentar na certa e das fortes..."
[Tchubicontinuédi...]
domingo, 9 de outubro de 2011
uma divagação
Não há nada de insano em acreditar na instabilidade das coisas. Eu realmente não sei direito o que vai ser do meu futuro e, de forma um pouco irônica, hoje ligo até que pouco para isso. Carreira, por exemplo... todos me dizem para me preocupar. Eu faço o que os outros estão fazendo, sinceramente. Não tenho coragem de tentar algo novo ainda. Soa muito verdadeiro, eu não consigo discordar, que "vencer na vida" do jeito que nossos pais fizeram/queriam é o único caminho lógico. É que eu sinto falta de certas coisas que vai ver ainda nem conheci, mas ainda muita coisa não se completa! O sentido da vida para mim, determinada oportunidade eu disse, são os pequenos gostos. Hoje, é como se eu sentisse um potencial em mim pedindo para que eu tomasse um rumo diferente, mais grandioso e condizente com meu destino. Talvez seja um romantismo bobo. Vai saber...
Eis um pequeno fato: o preço da liberdade é poder estar correndo pro lado contrário daonde se quer chegar. Meu problema é que nenhum caminho me cheira mais correto que o outro, uma vez que são tantas variáveis, tantos mínimos detalhes que influenciam nessa decisão. Creio que a solução, não desta ampla questão, mas da dúvida em como lidar com ela neste exato instante, está na yoga: ater-se no presente. Afinal, que adianta tentar um panorama geral ignorando dados essenciais que me passam pelos sentidos todo o tempo, inclusive o presente principalmente.
O mundo tem seu charme. É sim a vida uma interminável fonte de muitas coisas curiosas, não tem jeito. Vai ver estou é pasmo com tanta beleza, tantas peculiaridades.
Vai ver... é! Acho que é tempo livre demais.
Eis um pequeno fato: o preço da liberdade é poder estar correndo pro lado contrário daonde se quer chegar. Meu problema é que nenhum caminho me cheira mais correto que o outro, uma vez que são tantas variáveis, tantos mínimos detalhes que influenciam nessa decisão. Creio que a solução, não desta ampla questão, mas da dúvida em como lidar com ela neste exato instante, está na yoga: ater-se no presente. Afinal, que adianta tentar um panorama geral ignorando dados essenciais que me passam pelos sentidos todo o tempo, inclusive o presente principalmente.
O mundo tem seu charme. É sim a vida uma interminável fonte de muitas coisas curiosas, não tem jeito. Vai ver estou é pasmo com tanta beleza, tantas peculiaridades.
Vai ver... é! Acho que é tempo livre demais.
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Intraexposição
Entre prédios e arranha-céus, intra-cidade. Vila Mariana - São Paulo. Corpos passam entre ruas, ocupam espaços intramuros; fazem seus papéis. Neste contexto existe uma exposição numa pequena galeria com jovens artistas. Arte perdida em meio toda essa vida? Acho que não. Arte que observa toda essa vida.
Essas pessoas que não só fazem seus papéis, mas observam o movimentar, passar, transmutar de corpos pela cidade e dela por corpos, nos atentam para esse inter(valo de) -relações -> intra-relações -> atrelações peculiares das coisas com as pessoas.
Quando passarmos por essas ruas e avenidas depois de vermos Intra(dilatado), Intra(marginal), Intra(específico),Intra(celular) e também Intra(nsmutável), Intra(snponível), Intra(nsmissível), Intra(gável) desse espaço de tempo, de corpos e de espaços que nos modificam/ cercam, lembraremos dos observadores da Vila Mariana.
Essas pessoas que não só fazem seus papéis, mas observam o movimentar, passar, transmutar de corpos pela cidade e dela por corpos, nos atentam para esse inter(valo de) -relações -> intra-relações -> atrelações peculiares das coisas com as pessoas.
Quando passarmos por essas ruas e avenidas depois de vermos Intra(dilatado), Intra(marginal), Intra(específico),Intra(celular) e também Intra(nsmutável), Intra(snponível), Intra(nsmissível), Intra(gável) desse espaço de tempo, de corpos e de espaços que nos modificam/ cercam, lembraremos dos observadores da Vila Mariana.
domingo, 25 de setembro de 2011
malestarsocial,me sinto culpada por ser inutil
Lendo o blog http://estelaestelita.blogspot.com/
me deu uma ânsia de subjetividade... E então, uma vontade de verbalizar os dramas sociais da minha vida.
Outro dia comentei num vlog por ai sobre a necessidade do improviso, do subjetivo. Já que temos que teorizar tudo, desde arte (que rende um texto a parte sobre essas outras angustias) até relacionamentos. Só que não tenho muito do que reclamar... ultimamente a setorização das coisas não permite essas coisas...
Pensamentos frequentes:
* Tenho que arrumar meu quarto, ficaria lindo quando arrumar ele. e em seguida, mas tenho trabalhos pra fazer.
* Tenho que fazer trabalhos.
- Performance: ler livro, tentar fazer testes, pensar em como fazer tudo...mass falta algo...deixa pra lá, vamos fazer algo mais prático ( projeto de performance: fazer uma palestra sem saber previamente o tema, que será sugerido por outras pessoas)
- Tridimensional: Tenho que escrever o quanto antes meu projeto, mas antes tenho que fazer...o que falta? fazer as etiquetas, pensar em perguntas fodas, pensar num nome para um e-mail..tenho que fazer...ah, deixa pra depois num dia legal, terei de sair de casa mesmo... ( projeto: montar um jogo virtual/ real com a cidade e as pessoas que responderem minhas perguntas fodas para meu e-mail que não tem nome)
- Audiovisual: Facebook? Youtube? queria fazer algo tosco...tem que conversar com a Ana...mas o que audiovisual? o que é videoarte?
- Pintura: só falta comprar a tinta de impressora, só...depois peço dinheiro pra mamãe...
*Tenho que ajudar em casa. Mas ahh to tão cansada...depois eu faço, só que é brecha não ajudar....depois de ver meu face eu faço.
afiuhffassguhawighalvhbvriahug
Desisto....um dos tópicos seria sobre isso de ficar distante de muita gente que compartilhou a vida comigo, como fica isso depois de um tempo? Será que só eu sou encanada com isso?
Em 2025, alguém irá? será que vai ser estranho?
me deu uma ânsia de subjetividade... E então, uma vontade de verbalizar os dramas sociais da minha vida.
Outro dia comentei num vlog por ai sobre a necessidade do improviso, do subjetivo. Já que temos que teorizar tudo, desde arte (que rende um texto a parte sobre essas outras angustias) até relacionamentos. Só que não tenho muito do que reclamar... ultimamente a setorização das coisas não permite essas coisas...
Pensamentos frequentes:
* Tenho que arrumar meu quarto, ficaria lindo quando arrumar ele. e em seguida, mas tenho trabalhos pra fazer.
* Tenho que fazer trabalhos.
- Performance: ler livro, tentar fazer testes, pensar em como fazer tudo...mass falta algo...deixa pra lá, vamos fazer algo mais prático ( projeto de performance: fazer uma palestra sem saber previamente o tema, que será sugerido por outras pessoas)
- Tridimensional: Tenho que escrever o quanto antes meu projeto, mas antes tenho que fazer...o que falta? fazer as etiquetas, pensar em perguntas fodas, pensar num nome para um e-mail..tenho que fazer...ah, deixa pra depois num dia legal, terei de sair de casa mesmo... ( projeto: montar um jogo virtual/ real com a cidade e as pessoas que responderem minhas perguntas fodas para meu e-mail que não tem nome)
- Audiovisual: Facebook? Youtube? queria fazer algo tosco...tem que conversar com a Ana...mas o que audiovisual? o que é videoarte?
- Pintura: só falta comprar a tinta de impressora, só...depois peço dinheiro pra mamãe...
*Tenho que ajudar em casa. Mas ahh to tão cansada...depois eu faço, só que é brecha não ajudar....depois de ver meu face eu faço.
afiuhffassguhawighalvhbvriahug
Desisto....um dos tópicos seria sobre isso de ficar distante de muita gente que compartilhou a vida comigo, como fica isso depois de um tempo? Será que só eu sou encanada com isso?
Em 2025, alguém irá? será que vai ser estranho?
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Lidinha :D
Parabéns pra Lidinha que neste dia 20 de Setembro, completa 20 aninhos x]
Parabéns bebê :D
Tudo de bom e muitas felicidades pra você x3
Que o VPMT esteja com você u.u
Beijos, beijos
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
526ª postagem e baseado em fatos reais
Este blog tem seus altos e baixos, eu sei. Mas vamos dar uma postadinha básica !
Então lá vou eu.
Estou com saudades de todos e imagino que cada esteja envolvido loucamente com as coisitas da própria vida. Neste post vou lhes atualizar sobre Água de Banheiro é de graça.
Sim, até hoje me perguntam o significado deste nick. Você sabem.
Bom, bom. Terminei meu Terceiro Comando da Capital (porque este é rival do Primeiro), uma verdadeira tortura. Mas resisti, caras tartarugas.
Bom, outra coisa que quero contar aqui é que ainda não assisti Harry Potter. Na verdade isso foi um assunto pra iniciar uma conversa nos nossos comentários, saca conversa de elevador?
Sim, eu sei o que estou escrevendo. Sim, estou sem ideias para escrever algo do tipo.
Não, eu não ouço vocês me perguntando ou falando comigo enquanto escrevo algo no blog.
Acho nosso blog muito bom e...vamos voltar com as nossas enquetes?
Não de escolher os textos, mas de algo bem tartaruguístico.
Última coisa que quero escrever aqui é que ganhei do meu pai um caderninho com páginas em branco (amarelas), sem pauta. Isso é um desafio à criatividade. Pronto.
Ah! Última coisa de verdade: hoje eu não tive aula. Por quê? Deveria ser realizado na PUClândia o 1º Festival de Cultura Canabica. ..
Bom, isso é tudo pessoal.
PS: Esta foto é um flagra que dei nas mosquinhas do banheiro de casa. A narração a história deste casal fica por vossa conta.
PS2: se me permitem, mudei as configurações do nosso blog para as mais atuais. O que significa: nada de mais.
=P
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Dinheiro
Crianças que estarão em Maryland nesse sábado dia 3,aniversário coletivo na casa da Kah,oito horas,10 reais(vai ser menos,cinco pra cada um.Mas,se nos empolgarmos e comermos todos os 400 salgadinhos,e ainda estivermos com fome,então todos teremos algum dinheiro pra pedir uma pizza de emergência) =D
o Google Maps me sacaneou de novo,então busquem lá rua Francisco Botão,123.(basicamente,subam a rua do Fratelli,é no mesmo quarteirão,em frente a um terreno enorme)
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
ai que lindo *-*
um post feliz so pra agradecer o chu por finalmente ter me mandado o convite :B
brigada chu :B
AJSOPKAOPSKAOPKSOPA
é isso ai, algum dia eu presto algo útil, prometo KASKOP
brigada chu :B
AJSOPKAOPSKAOPKSOPA
é isso ai, algum dia eu presto algo útil, prometo KASKOP
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Momento SIGMA
Dentre um monte de coisas que fiz semana passada, uma das mais legais e a única vídeo é essa aí.
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Felicidades *--*
Essa quarta dia 10 de Agosto foi meu aniversário de seis meses de namoro com a senhorita M.S. bebê e eu tenho uma novidade muito foda que vocês vão querer me matar quando souberem :D
Nessa quarta 10 de Agosto eu me casei no civil com a senhorita M.S. e com consentimento da mãe dela *--*
A história toda é muito complexa pra contar num post e eu quero ter o prazer de contar pessoalmente a cada um pra ver suas reações x]
Quero que saibam que estamos bem, muito felizes e estamos arrumando nossas coisas pra podermos morar juntos e tal =]
algumas fotos que tirei depois:
------------------------------------------------
Admito que foi muito difícil segurar a língua e não falar nada pra vocês =x
Me desejem sorte como marido, esposo, dono de casa blá blá blá ;P
abraços a todos
terça-feira, 9 de agosto de 2011
O limite entre se achar intelectual e ter vida
Ultimamente ando passando por essa fase. Sempre uma fase, uma pergunta no ar, sabem? Até que ponto alguém pode se considerar um profissional em distanciar-se de si próprio com fins sei lá quais, de repente relativa indiferença ao que de fato acontece com você, talvez um medinho básico? Não, eu não pirei, só estou me achando um pouco mesmo: sou realmente bom em não me preocupar com bobagens e me ater a coisas notavelmente relevantes (pra segundos depois voltar cheio de manias e urgências absurdas que logo me convenço não terem cabimento. Vai ver gosto muito de pensar detalhes das coisas e às vezes me perco com verdadeiras inutilidades).
Eu preciso crescer bastante ainda, quase esqueço, é que estou pensando e escrevendo mesmo.
Voltando: agora, frequentemente, me vem essa questão de ser meio distante de tudo, continuo amando pessoas, costumes... mas de um jeito diferente, como se tudo tivesse condição de ser passageiro. Sinto como quando eu entrava numas crises existenciais agressivas, só que sem o agressivo e sem a crise, mas como dono dessa sabedoria necessária de que isso tudo é um momento, por mais intenso que seja. Sim, isso não é novo, mas é que pela primeira vez meus sentimentos acompanham os pensamentos e eu de fato sinto uma soberana segurança nessa ideia de respeitar minhas próprias impotências e, o mais divertido, gozar delas.
Nossa, meu humor ficou outro nesse parágrafo: comecei disposto a responder a uma pergunta - a não pontuada como tal no título, e agora, inesperadamente, senti a resposta pra mesma! Interessante. Tchau, gente \o
Eu preciso crescer bastante ainda, quase esqueço, é que estou pensando e escrevendo mesmo.
Voltando: agora, frequentemente, me vem essa questão de ser meio distante de tudo, continuo amando pessoas, costumes... mas de um jeito diferente, como se tudo tivesse condição de ser passageiro. Sinto como quando eu entrava numas crises existenciais agressivas, só que sem o agressivo e sem a crise, mas como dono dessa sabedoria necessária de que isso tudo é um momento, por mais intenso que seja. Sim, isso não é novo, mas é que pela primeira vez meus sentimentos acompanham os pensamentos e eu de fato sinto uma soberana segurança nessa ideia de respeitar minhas próprias impotências e, o mais divertido, gozar delas.
Nossa, meu humor ficou outro nesse parágrafo: comecei disposto a responder a uma pergunta - a não pontuada como tal no título, e agora, inesperadamente, senti a resposta pra mesma! Interessante. Tchau, gente \o
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Saudade
Ela chega devagar, quase como aquela dorzinha de cabeça que você acha que não vai dar em nada. Vem roendo por dentro e faz de conta que não é com ela quando você começa a perceber algo estranho, é tão astuta que gosta de entradas triunfais e discretas ao mesmo tempo. E como consegue.
Quando você vê já olha fotos antigas, já procura por aquele email que mandou sabe Deus quando, lê um texto do fim de 2009 e procura cadernos velhos da escola. E nada disso faz com que ela vá embora, muito pelo contrário, só faz com que ela aumente cada vez mais. Aquele aperto, aquela angústia, podem me chamar de gay, mas meu próximo passo é chorar. E como choro. Choro a falta dos que estão longe e eu não falo, choro a falta do que eu vi ontem e só vou ver de novo no próximo mês, choro a falta dos que eu falo todos os dias e não vejo nunca. São tantos. São meus. Não sabem, lógico, mas aqui dentro são meus e alimentam o tempo todo esse sentimento tão amplo.
Obs: assumo que o texto foi escrito em grande parte levando em conta a saudade que sinto do meu namorado, que foi embora ontem para 20 dias sem nos vermos ;/
Obs 2: mas isso me deixou carente e me lembrou do tanto de amigos que eu tenho e que sinto falta e nunca falo, alguns deles, presentes nesse blog
Obs 3: a grande maioria dele não sabe que são meus amigos ou que eu sinto falta, porque a minha mente doentia acredita que só por ler o texto de uma pessoa mais de uma vez no blog eu já a conheço o suficiente, juro que vou tentar parar com isso.
Obs 4: alguém aqui abraçaria a ideia de tentarmos marcar um SUPER encontro vpmtense com todos os membros do blog? observando disponibilidade de datas de cada um e de preferência com a presença de todas as tartaruguinhas daqui?
Obs 5: não chu, não vale aquele encontro que vcs marcaram pra 2956 u.u
tá, é isso
Quando você vê já olha fotos antigas, já procura por aquele email que mandou sabe Deus quando, lê um texto do fim de 2009 e procura cadernos velhos da escola. E nada disso faz com que ela vá embora, muito pelo contrário, só faz com que ela aumente cada vez mais. Aquele aperto, aquela angústia, podem me chamar de gay, mas meu próximo passo é chorar. E como choro. Choro a falta dos que estão longe e eu não falo, choro a falta do que eu vi ontem e só vou ver de novo no próximo mês, choro a falta dos que eu falo todos os dias e não vejo nunca. São tantos. São meus. Não sabem, lógico, mas aqui dentro são meus e alimentam o tempo todo esse sentimento tão amplo.
Obs: assumo que o texto foi escrito em grande parte levando em conta a saudade que sinto do meu namorado, que foi embora ontem para 20 dias sem nos vermos ;/
Obs 2: mas isso me deixou carente e me lembrou do tanto de amigos que eu tenho e que sinto falta e nunca falo, alguns deles, presentes nesse blog
Obs 3: a grande maioria dele não sabe que são meus amigos ou que eu sinto falta, porque a minha mente doentia acredita que só por ler o texto de uma pessoa mais de uma vez no blog eu já a conheço o suficiente, juro que vou tentar parar com isso.
Obs 4: alguém aqui abraçaria a ideia de tentarmos marcar um SUPER encontro vpmtense com todos os membros do blog? observando disponibilidade de datas de cada um e de preferência com a presença de todas as tartaruguinhas daqui?
Obs 5: não chu, não vale aquele encontro que vcs marcaram pra 2956 u.u
tá, é isso
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Pra mudar da postagem anterior e fazer Merchan do meu blog
Tartaruguitz,
após a nossa temporada anual de férias nas águas de Marília-Caribe e não tendo mais nada pra fazer além de aceitar o reinício de tudo, para vos animar um pouquinho sugiro dar um mergulho tartarugal no meu blog e conferir o post que fiz sobre filmes que assisti em Julho.
Taí a dica.
Avisos gerias:
-Bruno Carlos, sonhei que você tinha uma banda muuito famosa. Isso lhe diz algo?
-Gigi, volta logo ,sua tartaruga gorda!
-Chu, antes de ficar em choque com a morte da êêmyzinha, choquei muito mais sabendo do teu noivado. Parabéns e boa sorte!
Beijos glugluzais (é um beijo debaixo d'água)
segunda-feira, 11 de julho de 2011
fala galera (Y)
aberta a temporada de encontros grooviais de inverno de 2011
quem estiver em Marília, dá um up aqui pra sabermos quem tá disponível
marcar encontros nos comentários e tal (Y)
procedimento padrão do Orkut agora no VPMT =P aushsauhsa
abraço geral
terça-feira, 5 de julho de 2011
sexta-feira, 1 de julho de 2011
PdA sábado 02/07
o título é autoexplicativo né =P
tá aí, gente
pensei em marcar PdA sábado agora, já que faz muito tempo que não fazemos isso =T
quem puder ir, está convidadíssimo (Y)
só não tem hora certa ainda :B
bjos abraços blá blá blá (Y)
quarta-feira, 29 de junho de 2011
scréch scréch scréch...
é madrugada.definitivamente, não consigo dormir.é até pior deitar na cama. faz frio e depois muito calor.nem queria que lessem.só queria escrever,mas meu ego (acho) diz pra publicar.quase sempre o obedeço.
me sinto na instalação do cildo, aquela cheia de cacos de vidro que parece um labirinto perigoso e bonito, pra chegar em algo escondido, pequeno e valioso talvez.não me sinto, gostaria de estar.deve ser foda.
me sinto, na verdade, o fiuk no filme as melhores coisas do mundo.é,bem tosca.é isso.
scréch scréch scréch...
é madrugada.definitivamente, não consigo dormir.é até pior deitar na cama. faz frio e depois muito calor.nem queria que lessem.só queria escrever,mas meu ego (acho) diz pra publicar.quase sempre o obedeço.
me sinto na instalação do cildo, aquela cheia de cacos de vidro que parece um labirinto perigoso e bonito, pra chegar em algo escondido, pequeno e valioso talvez.não me sinto, gostaria de estar.deve ser foda.
me sinto, na verdade, o fiuk no filme as melhores coisas do mundo.é,bem tosca.é isso.
scréch scréch scréch...
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Sentimento Groove forever...
Comecei sem querer vendo as fotos que o Chu tava marcado, fui pro álbum da Marixa e logo já estava relembrando todos os momentos colegiais e seus encontros posteriores no ábum da Lídiene também.
Altas histórias memoráveis.
Altas histórias memoráveis.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Felicidade
Caramba, estou transbordando felicidade e senti que precisava dividir isso no blog. É que eu virei o mais novo estagiário da IBM, a maior empresa de TI do mundo. Isso tem feito eu dormir melhor. Me fez pensar que aquelas tardes perdidas no interação não foram perdidas, foram investidas. Que fazer trabalho voluntário não foi um desperdício, foi um início. Então, eu consegui dar mais um passo em direção ao meu sonho. E espero que cada um do blog também possar dar o seu próprio em direção ao seu sonho. No mais, nos vemos no próximo Encontro GrOoViAl ;D
quarta-feira, 15 de junho de 2011
E se
E se eu fizesse do mundo uma bola oca de argila e quebrasse em muitos pedaços para depois reconstruí-lo da minha forma, iria ficar muito torto?
domingo, 12 de junho de 2011
O Amor está no Ar
Olá tortuguitas lindas! Como estão?
Feliz Pior dia do ano pros Solteiros! Como se sentem sabendo que todos estão se beijando, e outras coisitas mais, nesse dia, e você não?
O que ganharam de dia dos namorados, crianças? Eu ganhei uma montaria linda no WOW do meu amor. Compartilharei com vocês =) É um foguete rosa de coraçõezinhos com assento de zebrinha da edição especial de dia dos namorados. Lindo, né?
sábado, 11 de junho de 2011
No clima ainda audiovisual...o curta que fiz.
http://www.videobb.com/video/incY9lYqjAlF
A qualidade de imagem tá ruim, mas é o site que deixou assim...
Também quero ensaio de críticos de cinema...
A qualidade de imagem tá ruim, mas é o site que deixou assim...
Também quero ensaio de críticos de cinema...
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Meia Noite Meia
Não deixem de assistir os créditos,o Chubs tava na fotografia e eu na direção de arte =D
terça-feira, 7 de junho de 2011
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Sobre meu casamento
Na verdade eu não sei o que dizer...
Pensei no título antes de jantar e fiquei com ele na cabeça
Só que quando eu pensei o título, tinha uma vaga idéia do que queria dizer, agora eu já não lembro u.ú
Enfim...
Eu acho que a maioria da galera do VPMT não sabe, e se sabe, não foi por mim,
Sabe minha namorada, aquela moça linda que eu amo demais?
Pois é, eu pedi ela em casamento u.u
Que curioso, né
Logo eu que falava que não ia casar, que era impossível jurar fidelidade eterna a uma única pessoa
Pois é... Logo eu
E eu não quero ouvir a opinião dos malditos realistas desse blog, né Ari ¬¬ sinceramente não ligo se é uma promessa vazia, da minha parte não é, e sei que tenho a total liberdade de contar pra M... se isso se tornar sem sentido, coisa que sinceramente não vejo como
Não ligo pro que pensam e quero que vão todos se foderEM ¬¬
Depois que fiz o pedido, acordei todos os dias pensando na maluquice que tinha feito
E NÃO LIGO!
Fiz o que achava certo na hora e ponto
Eu quero sinceramente casar com ela
No civil claro, jamais aceitaria casar na Igreja
Sei lá, sou essa sinestesia emocional que vocês estão lendo u.u
Pra mim tudo o que sinto é verdadeiro
E vocês me conhecem o suficiente pra saber como é isso em mim, sabem que vivo sem ligar pro que pensam de mim, falam de mim ou pra mim
É meu jeito de ser u.u
Falei pra M... uma vez que ia me entregar a ela, porque se no final tudo desse errado e eu ficasse muito bravo com isso, era porque tinha sido de verdade.
Não faz muito sentido eu dizer essas coisas dessa forma um pouco grosseira pra pessoas que não fizeram nada contra e que até então nem sabiam
Mas sacoméné?
Nesse momento só o que importa é que amo meus amigos e minha namorada, não quero mais ninguém do meu lado, não preciso dessas pessoas
Amo vocês, vocês são as muitas pessoas que eu vou rever no inferno (Y) levo vocês comigo no meu coração
E meu bebê...
Eu te amo demais, morena. (L)
Amo muito mesmo s2s2s2
--------------------------
Escrevi ouvindo:
Crisis Core: Final Fantasy VII
Dreams And Pride
The Inherited Hope
Thge Price of Freedom
quarta-feira, 1 de junho de 2011
domingo, 29 de maio de 2011
Deixe-me entrar
O casal vem caminhando em minha direção. Eles são aposentados e devem estar casados há mais de trinta anos. O outro casal também está se aproximando, vão me ultrapassar em três, dois, um... A senhora passa com os olhos fixos nos amigos e abrindo um largo sorriso, seu marido vai atrás, acenando. Nós, eu, os quatro senhores e muitas outras pessoas, usam este belo parque para mantermos nossos corpos em bom estado.
Pois bem, os casais se encontram e trocam palavras animadas, cumprimentos e incentivos. Essa amizade é cortesia do parque que nos une. De tanto se encontrarem, desenvolveram o costume de beber água de coco depois da caminhada. Enquanto se hidratam, trocam figurinhas sobre os filhos, netos, a vida de aposentados. Quando acabam, voltam para suas rotinas mais felizes.
Há anos nos encontramos aqui, há anos tenho vontade de entrar na vida deles, não com violência ou estardalhaço. Quero apenas assistir o cotidiano comum, vê-los conversar, comer, fazer compras, brigar...
Um dia não agüentei, escolhi o casal que mais me encantava e ousei segui-los. Como imaginava, entraram em um mercado perto do parque. Estava certo também sobre a casa, simples, antiga e pequena. Casa de vó.
Extasiado, observava os movimentos do senhor para abrir o pesado cadeado, cada movimento fora bem treinado ao longo dos anos. Eles entraram, fecharam o portão e sumiram dentro da casa. Estava ficando atrasado para o trabalho, precisava ir.
Durante um tempo continuei indo lá, queria sentir aquela rotina, provar daquele cotidiano tão banal, tão humano. Uma noite tive sorte e consegui vê-los, de relance e por segundos, sentados no sofá, assistindo televisão. Dormi feliz.
Mas não é só dessa vida aposentada que vive minha curiosidade, outras pessoas no parque me atraíam. Meus olhos as buscavam, tentado extrair os detalhes, as histórias, as manias, para conhecer, para saber, sentir e viver um pouco uma vida diferente. Foi por causa dessas outras pessoas que não percebi.
Um dia, lá vinha o velho senhor. Sem sua esposa. Foi então que notei que há um mês ou mais, só o outro casal vinha caminhar. Que também não sabiam o que acontecera porque ao vê-lo, apertaram mais o passo que o de costume e me ultrapassaram em três, doi...
Fiquei aliviado, ela descobrira que tinha artrose e estava com uma fratura no fêmur, precisava operar e não podia mais fazer caminhas. Os amigos ficaram igualmente aliviados, desejaram melhoras e prometeram visitá-la em breve.
Algumas semanas depois, o senhor apareceu acompanhado por um homem de meia idade, seu filho. Minha curiosidade acendeu, senti que tinha algo errado.
Quando se encontraram no carrinho da água de coco, quase corri para chegar a tempo de acompanhar a conversa. Discretamente, encostei-me ao portão do parque, ficando um pouco atrás das cadeiras deles, mas com uma visão boa de suas expressões.
O homem explicava que se divorciara recentemente, não tinha motivo para morar sozinho, era melhor ter e fazer companhia. Olhou com ternura para seu pai. A senhorinha fez um comentário de aprovação e perguntou: ‘Como está sua mãe? Está animada pra cirurgia? Precisamos ir visitá-la, né bem?’Antes que seu marido terminasse o aceno afirmativo e dissesse qualquer outra coisa, o homem arregalou os olhos e virou-se: ‘Pai?!’
O aposentado olhava para o chão, não iria explicar. O filho virou-se para o casal que observava a cena com espanto. ‘Minha mãe faleceu... ’. O pai levantou-se e voltou para a pista, fui atrás dele.
Enquanto me esforçava para ficar próximo, minha mente vagava pela casa vazia do viúvo. Aquela casa antes simpática e convidativa, agora parecia mais um depósito torturante de lembranças, por todos os cantos havia pedaços, restos dos anos de convivência. Os móveis exalavam recordações, as paredes expunham a genealogia da família, dezenas de rostos sorridentes. A cozinha e o quarto eram os maiores vilões, neste ficavam as recordações mais concretas, as roupas, bijuterias, os sapatos e perfumes. Naquela ficavam as lembranças das refeições, comidas saborosas (ela cozinhava tão bem!), dos Natais e até das noites de insônia, quando o dinheiro estava mais apertado e ela aparecia no meio da madrugada para lhe fazer companhia.
De repente ele parou, com uma mão buscou apoio num poste, com a outra cobriu os olhos. Rubem Alves escreveu: ‘A saudade é a presença de uma ausência’. Naquele momento, a Ausência estava ali, tentando olhar em seus olhos.
Foi então que aconteceu.
Eu estava apoiado no poste, aquela dor era minha. As lágrimas, grossas e quentes, escorriam por meu rosto, pescoço e molhavam a cola da camiseta. A garganta apertada pedia: ‘Grita!’, mas eu só soluçava. No escuro dos meus olhos fechados, via nossa casa ocupada apenas por mim e pela Ausência. Ela passava os dias comigo, almoçando, sentada no sofá, a espreita no supermercado e dormindo, quieta, fria, de costas pra mim, no lado onde todos esses anos Ela dormira. A dor pesava, minhas pernas não suportaram mais, fui sentando, me encolhendo.
O filho apareceu e o abraçou. Eu voltei a ser eu. O casal de amigos também estava ali, apoiando, sem nada dizer. Havia uma ferida exposta na calçada, os caminhantes observavam,paravam e comentavam. Alivia assistir o drama alheio, no segundo seguinte ele acaba e a vida volta ao normal, lá no fundo todos os expectadores pensando: ‘Ainda bem que não é comigo’. Era comigo, eu era parte de tudo aquilo, eu era um pouco aquele aposentado, eu participara da vida de casado e de viúvo, eu era uma parte... A senhora amiga percebeu minha presença intrusa e se espantou com meu rosto molhado e meus olhos inchados, havia dor em meu semblante. Os olhos dela me perguntavam o que estava fazendo e eu queria responder, era a chance de fazer parte daquele grupo, de entrar de fato naquela vida.
‘Nada!’
Saí correndo, precisava trabalhar, ainda tinha que tomar banho.
Quando meu corpo disse chega, obedeci. Ofegante, admirava as ruas de meu bairro com um amor incrível, também sentia um enorme desejo de entrar em todas aquelas casas comuns, conhecer seus cheiros, seus fantasmas, seus móveis, sua vida.
Perto de meu prédio encontrei uma vizinha. Era uma moça de uns trinta anos, bonita, solteira, morava sozinha. Mas quase nunca ficava sozinha, sempre recebia visitas, fazia festas, jantares, lanches, chás. Tinha um jeito de viver que me encantava. Eu gostava de como ela se vestia, expressava bem sua personalidade vibrante. Também tinha um jeito delicado de se maquiar. Não precisava segui-la, sua casa era encostada na minha, podia ouvir facilmente o que se passava do outro lado, era um prato cheio. E naquele dia, ela me deu uma ótima notícia: ‘Hoje vou te incomodar, Jairo, minha melhor amiga voltou de viagem, vai ter uma comemoração lá em casa’.
Foi o suficiente.
Tomei banho animado, teria festa, precisava pensar em que roupa usar. Porém havia um peso em meu peito, a ausência de alguém estava presente, uma saudade, lembrança de uma vida passada.
Lídia,com ajuda da Marie
Pois bem, os casais se encontram e trocam palavras animadas, cumprimentos e incentivos. Essa amizade é cortesia do parque que nos une. De tanto se encontrarem, desenvolveram o costume de beber água de coco depois da caminhada. Enquanto se hidratam, trocam figurinhas sobre os filhos, netos, a vida de aposentados. Quando acabam, voltam para suas rotinas mais felizes.
Há anos nos encontramos aqui, há anos tenho vontade de entrar na vida deles, não com violência ou estardalhaço. Quero apenas assistir o cotidiano comum, vê-los conversar, comer, fazer compras, brigar...
Um dia não agüentei, escolhi o casal que mais me encantava e ousei segui-los. Como imaginava, entraram em um mercado perto do parque. Estava certo também sobre a casa, simples, antiga e pequena. Casa de vó.
Extasiado, observava os movimentos do senhor para abrir o pesado cadeado, cada movimento fora bem treinado ao longo dos anos. Eles entraram, fecharam o portão e sumiram dentro da casa. Estava ficando atrasado para o trabalho, precisava ir.
Durante um tempo continuei indo lá, queria sentir aquela rotina, provar daquele cotidiano tão banal, tão humano. Uma noite tive sorte e consegui vê-los, de relance e por segundos, sentados no sofá, assistindo televisão. Dormi feliz.
Mas não é só dessa vida aposentada que vive minha curiosidade, outras pessoas no parque me atraíam. Meus olhos as buscavam, tentado extrair os detalhes, as histórias, as manias, para conhecer, para saber, sentir e viver um pouco uma vida diferente. Foi por causa dessas outras pessoas que não percebi.
Um dia, lá vinha o velho senhor. Sem sua esposa. Foi então que notei que há um mês ou mais, só o outro casal vinha caminhar. Que também não sabiam o que acontecera porque ao vê-lo, apertaram mais o passo que o de costume e me ultrapassaram em três, doi...
Fiquei aliviado, ela descobrira que tinha artrose e estava com uma fratura no fêmur, precisava operar e não podia mais fazer caminhas. Os amigos ficaram igualmente aliviados, desejaram melhoras e prometeram visitá-la em breve.
Algumas semanas depois, o senhor apareceu acompanhado por um homem de meia idade, seu filho. Minha curiosidade acendeu, senti que tinha algo errado.
Quando se encontraram no carrinho da água de coco, quase corri para chegar a tempo de acompanhar a conversa. Discretamente, encostei-me ao portão do parque, ficando um pouco atrás das cadeiras deles, mas com uma visão boa de suas expressões.
O homem explicava que se divorciara recentemente, não tinha motivo para morar sozinho, era melhor ter e fazer companhia. Olhou com ternura para seu pai. A senhorinha fez um comentário de aprovação e perguntou: ‘Como está sua mãe? Está animada pra cirurgia? Precisamos ir visitá-la, né bem?’Antes que seu marido terminasse o aceno afirmativo e dissesse qualquer outra coisa, o homem arregalou os olhos e virou-se: ‘Pai?!’
O aposentado olhava para o chão, não iria explicar. O filho virou-se para o casal que observava a cena com espanto. ‘Minha mãe faleceu... ’. O pai levantou-se e voltou para a pista, fui atrás dele.
Enquanto me esforçava para ficar próximo, minha mente vagava pela casa vazia do viúvo. Aquela casa antes simpática e convidativa, agora parecia mais um depósito torturante de lembranças, por todos os cantos havia pedaços, restos dos anos de convivência. Os móveis exalavam recordações, as paredes expunham a genealogia da família, dezenas de rostos sorridentes. A cozinha e o quarto eram os maiores vilões, neste ficavam as recordações mais concretas, as roupas, bijuterias, os sapatos e perfumes. Naquela ficavam as lembranças das refeições, comidas saborosas (ela cozinhava tão bem!), dos Natais e até das noites de insônia, quando o dinheiro estava mais apertado e ela aparecia no meio da madrugada para lhe fazer companhia.
De repente ele parou, com uma mão buscou apoio num poste, com a outra cobriu os olhos. Rubem Alves escreveu: ‘A saudade é a presença de uma ausência’. Naquele momento, a Ausência estava ali, tentando olhar em seus olhos.
Foi então que aconteceu.
Eu estava apoiado no poste, aquela dor era minha. As lágrimas, grossas e quentes, escorriam por meu rosto, pescoço e molhavam a cola da camiseta. A garganta apertada pedia: ‘Grita!’, mas eu só soluçava. No escuro dos meus olhos fechados, via nossa casa ocupada apenas por mim e pela Ausência. Ela passava os dias comigo, almoçando, sentada no sofá, a espreita no supermercado e dormindo, quieta, fria, de costas pra mim, no lado onde todos esses anos Ela dormira. A dor pesava, minhas pernas não suportaram mais, fui sentando, me encolhendo.
O filho apareceu e o abraçou. Eu voltei a ser eu. O casal de amigos também estava ali, apoiando, sem nada dizer. Havia uma ferida exposta na calçada, os caminhantes observavam,paravam e comentavam. Alivia assistir o drama alheio, no segundo seguinte ele acaba e a vida volta ao normal, lá no fundo todos os expectadores pensando: ‘Ainda bem que não é comigo’. Era comigo, eu era parte de tudo aquilo, eu era um pouco aquele aposentado, eu participara da vida de casado e de viúvo, eu era uma parte... A senhora amiga percebeu minha presença intrusa e se espantou com meu rosto molhado e meus olhos inchados, havia dor em meu semblante. Os olhos dela me perguntavam o que estava fazendo e eu queria responder, era a chance de fazer parte daquele grupo, de entrar de fato naquela vida.
‘Nada!’
Saí correndo, precisava trabalhar, ainda tinha que tomar banho.
Quando meu corpo disse chega, obedeci. Ofegante, admirava as ruas de meu bairro com um amor incrível, também sentia um enorme desejo de entrar em todas aquelas casas comuns, conhecer seus cheiros, seus fantasmas, seus móveis, sua vida.
Perto de meu prédio encontrei uma vizinha. Era uma moça de uns trinta anos, bonita, solteira, morava sozinha. Mas quase nunca ficava sozinha, sempre recebia visitas, fazia festas, jantares, lanches, chás. Tinha um jeito de viver que me encantava. Eu gostava de como ela se vestia, expressava bem sua personalidade vibrante. Também tinha um jeito delicado de se maquiar. Não precisava segui-la, sua casa era encostada na minha, podia ouvir facilmente o que se passava do outro lado, era um prato cheio. E naquele dia, ela me deu uma ótima notícia: ‘Hoje vou te incomodar, Jairo, minha melhor amiga voltou de viagem, vai ter uma comemoração lá em casa’.
Foi o suficiente.
Tomei banho animado, teria festa, precisava pensar em que roupa usar. Porém havia um peso em meu peito, a ausência de alguém estava presente, uma saudade, lembrança de uma vida passada.
Lídia,com ajuda da Marie
quarta-feira, 25 de maio de 2011
HOJE É DIA DO ORGULHO NERD
Galerística tortuguesa!
Gostei de ser calendário do blog.
Como sei que aqui tem os assumidos, os não assumido e os que estão para assumir a nerdisse, essa data tem que estar em vossos corações.
=D
terça-feira, 24 de maio de 2011
Procura-se Fernando Coneglian Saraiva
Aproveitando a vibe de efervescência do blog.. gostaria de saber se alguem tem algum contato do Fernando. Ou se o próprio surge.
Precisava falar com ele.
Valeus!
Precisava falar com ele.
Valeus!
DIA MUNDIAL DAS TARTARUGAS
Tortuguitas do meu coração!!
Ontem, 23 de Maio, o mundo celebrou a existência dos seres mais ....seres: as tartarugas!
'Somo nozes', meu povo!
E....também, Rubens Barrichello completou 39 anos!
'É ou não é totalmente excelente?'
segunda-feira, 23 de maio de 2011
AMO VOCÊS
Amo amo amo amo! Ando amorosa ultimamente.
Só pra constatar.
----------- Agora, as últimas notícias da minha vida em primeira mão (já que todos querem saber da minha vida pq normalmente ela é muito divertida, e de grande relevância social):
-----------
----------- Ando com muita saudade de todos vocês, pq alguns de vcs não vejo há muito tempo. tenho saudade também dos tempos da escola, q podíamos ficar todos juntos todos os dias, e eu provavelmente estaria falando todas essas coisas pra voces pessoalmente. -----------
Terceiro ano de faculdade, já tô com síndrome de quarto ano, achando que tudo vai acabar e eu não cresci nada. Me sinto a mesma pessoa do 2 colegial, e ainda quero fazer a grande maioria das coisas que eu pensava na época. Me sinto criança pra enfrentar uma vida "adulta", cheia de gente séria e chata, cheia de compromissos e sem piadas ou conversinhas bobas. Ah, sinto muita saudade da conversa boba. ----------
Esse ano faço 20 anos (oh meu deus), me sinto até que bem comigo mesma, mas confesso que me imaginava mais adulta com 20 anos. Meus planos para os 20 anos eram um pouco mais brilhantes, eu acho. Mesmo assim, me sinto feliz, mas confesso que me assusta pensar que tenho celulite no bumbum e isso é irreversível, e que não perco peso tão fácil agora, e que tem um vasinho quase parecido com varizes aparecendo na minha perna, e que simplesmente tudo não vai ficar melhor, não vou crescer mais nem meu corpo vai mudar. ---------
Agora, uma divagação sentimental. Li uma coisa essa semana no facebook do Chala, que me fez pensar demais - era uma frase, dizendo "Permita-se mais". Ultimamente tenho seguido isso à risca, me permitindo abrir o coração pra um monte de coisas q eu andava fechada, fazer coisas que não são lá minha cara e me deixando ser um pouco mais feliz. Esses dias ouvi muito q eu não pareço eu mesma de outros amigos, e fico muito feliz por isso, pq finalmente tô sendo eu mesma, q tinha se perdido em algum lugar depois do terceiro colegial. Por muito tempo, vocês groove foram os únicos que conheceram a Marixah do jeito mais natural, mais besta e mais feliz q eu já fui, e queria conseguir ser assim com todos. Essa é a minha opção de vida, agora. ------------
Terminei um namoro que tava ficando muito ruim, com o respectivo ex que alguns de vocês tiveram a chance de conhecer. Porém, eu não seria eu, se eu já nao tivesse namorando de novo, né. Então, estou namorando de novo, e dessa vez muito feliz X) essa é a razão da amorosidade.
-------- Quem tiver em Marília no feriado do dia 23-26 de junho, pode ir comigo na Festa das Cerejeiras e conhecer meu novo (e agora pra valer) namorado. Ele não mora em Marília, e penso em um dia me mudar pra Porto Alegre, depois que eu me formar no ano que vem. Além de conhecer ele, podem passar um tempo na minha presença ilustre, que acho que é a parte mais importante de todas, claro.
---------- (ah chu, sabia que ele me lembra muito você? acho que é por isso q gosto tanto dele)
-----------
----------- Beijos lindos!
----------- Agora, as últimas notícias da minha vida em primeira mão (já que todos querem saber da minha vida pq normalmente ela é muito divertida, e de grande relevância social):
-----------
----------- Ando com muita saudade de todos vocês, pq alguns de vcs não vejo há muito tempo. tenho saudade também dos tempos da escola, q podíamos ficar todos juntos todos os dias, e eu provavelmente estaria falando todas essas coisas pra voces pessoalmente. -----------
Terceiro ano de faculdade, já tô com síndrome de quarto ano, achando que tudo vai acabar e eu não cresci nada. Me sinto a mesma pessoa do 2 colegial, e ainda quero fazer a grande maioria das coisas que eu pensava na época. Me sinto criança pra enfrentar uma vida "adulta", cheia de gente séria e chata, cheia de compromissos e sem piadas ou conversinhas bobas. Ah, sinto muita saudade da conversa boba. ----------
Esse ano faço 20 anos (oh meu deus), me sinto até que bem comigo mesma, mas confesso que me imaginava mais adulta com 20 anos. Meus planos para os 20 anos eram um pouco mais brilhantes, eu acho. Mesmo assim, me sinto feliz, mas confesso que me assusta pensar que tenho celulite no bumbum e isso é irreversível, e que não perco peso tão fácil agora, e que tem um vasinho quase parecido com varizes aparecendo na minha perna, e que simplesmente tudo não vai ficar melhor, não vou crescer mais nem meu corpo vai mudar. ---------
Agora, uma divagação sentimental. Li uma coisa essa semana no facebook do Chala, que me fez pensar demais - era uma frase, dizendo "Permita-se mais". Ultimamente tenho seguido isso à risca, me permitindo abrir o coração pra um monte de coisas q eu andava fechada, fazer coisas que não são lá minha cara e me deixando ser um pouco mais feliz. Esses dias ouvi muito q eu não pareço eu mesma de outros amigos, e fico muito feliz por isso, pq finalmente tô sendo eu mesma, q tinha se perdido em algum lugar depois do terceiro colegial. Por muito tempo, vocês groove foram os únicos que conheceram a Marixah do jeito mais natural, mais besta e mais feliz q eu já fui, e queria conseguir ser assim com todos. Essa é a minha opção de vida, agora. ------------
Terminei um namoro que tava ficando muito ruim, com o respectivo ex que alguns de vocês tiveram a chance de conhecer. Porém, eu não seria eu, se eu já nao tivesse namorando de novo, né. Então, estou namorando de novo, e dessa vez muito feliz X) essa é a razão da amorosidade.
-------- Quem tiver em Marília no feriado do dia 23-26 de junho, pode ir comigo na Festa das Cerejeiras e conhecer meu novo (e agora pra valer) namorado. Ele não mora em Marília, e penso em um dia me mudar pra Porto Alegre, depois que eu me formar no ano que vem. Além de conhecer ele, podem passar um tempo na minha presença ilustre, que acho que é a parte mais importante de todas, claro.
---------- (ah chu, sabia que ele me lembra muito você? acho que é por isso q gosto tanto dele)
-----------
----------- Beijos lindos!
Sobre o último (a palavra último como marcador de uma ordem cronológica, num tempo futuro, quem sabe mudar para um dos primeiros) encontro.
Constatei que as manhã marilienses são mais claras e empolgantes. Que um final de semana pode significar muita coisa. Que poderia existir um supensor de tempo. E não importa o que se faz, e sim, com quem se faz. Fim.
sábado, 21 de maio de 2011
segunda-feira, 16 de maio de 2011
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Cópia do Cópia fiel.
Sem indícios de protocolos, chegou, olhou e entendeu o que deveria falar. Ensaiou um início, mas foi interrompid@.
Risinhos irônicos.
(Ensaio para uma palestra no Mosteiro)
domingo, 1 de maio de 2011
Crise
‘Já quase não existo’, pensei no caminho de volta pra casa. Tem alguns anos que estou assim. Sinto-me tão vazia, tão inexistente.
Sou jovem e carrego uma carreira boa e um casamento desfeito. Pensar nisso me faz sentir com quarenta. Cubro matérias interessantes, faço análises que são elogiadas. Mas e eu? Gosto do que tenho feito? Francamente não sei, não sei se escrevo o que, como quero. Aliás, o que quero? Será que quero ser jornalista? Será que sou uma farsa?
Essas perguntas surgiram com a separação. Apesar da terapia e de todas as mudanças que fiz, não estou satisfeita, sinto que algo está me chamando. Existe uma solução que ainda não se revelou, mas sinto que será grande. Quero que seja grande, quero que mude tudo, que abale as estruturas, mais do que elas já foram abaladas. Isso é masoquismo?
---
Encontrei! Estava na minha frente o tempo todo! Desde muito nova amo o Brasil, viajei várias vezes pra lá, falo português, tenho amigos brasileiros.
---
Meus pais me chamaram de louca, mas faz parte. Estou no avião, sinto um frio na barriga. Estava com saudade dessa sensação, o desconhecido, imprevisível. Vou para São Paulo, já tenho um lugar para ficar até conseguir um emprego.
---
A última vez que escrevi aqui foi há um ano (2oo8). Um ano de Brasil, um ano de muitas novidades.
Tenho que admitir, não foi na fácil nos primeiros dias. Ligava para meus pais diariamente, precisava falar francês, chorar, cheguei até a achar que tinha sido mesmo uma loucura.
Não foi tão simples arranjar um trabalho, foi um verdadeiro recomeço. Parecia recém-saída da faculdade. Por um motivo bobo, não avisei nenhum dos meus amigos brasileiros, queria começar sozinha.
Mas veio o emprego e com ele os novos colegas. Depois um novo apartamento, novos vizinhos. E tive tanta sorte! Fui acolhida, tanto que sem exagero, tenho uma nova família. Quando estabilizei, avisei os velhos amigos, eles entenderam (todos fizeram aquela cara de 'porque fez isso? '[a Lídia ficou chocada], mas ainda me amam).
Hoje, nesse aniversário de mudança, posso afirmar que fiz a coisa certa. Infelizmente, precisei cruzar um oceano pra perceber que vivia de um jeito infantil, que me apegava a um estilo de vida por achá-lo engrandecedor. Era o que gerava minhas dúvidas em relação ao jornalismo, estava na área por amor ou pelo status, pela atenção que recebia com a profissão? E o pior é que nem famosa eu era, muitos leitores gostavam de minhas matérias, quando tinha espaço para um texto, a receptividade também era boa, mas não era nada de extraordinário. E eu agia como se fosse um fã clube, parecia que precisava dos elogios, dos comentários positivos...
Minha mudança me ensinou que não preciso. Não recebi nenhum comentário nesses primeiros meses e só me dei conta disso semana passada. Não senti falta nenhuma, não acho que faça diferença pra mim. Percebi que estou no jornalismo por amor, gosto de verdade e em algum momento, provavelmente na faculdade, me iludi com a possibilidade da fama.
Essa constatação me fez tão bem. Fui me entregando cada vez mais ao trabalho, à nova vida. Estou feliz, com a certeza de que era realmente o que queria (nem sempre com um sorriso no rosto, claro, sou humana).
---
Estou voltando para a França para passar minhas primeiras férias. Meus pais querem que volte definitivamente já que a crise passou. O ‘problema’ é que além de estar muito satisfeita com minha vida brasileira, tenho um novo amor.
Vamos ver como vou reagir à Terrinha. Tenho que confessar sem medo de ser piegas que sou uma francesa de alma brasileira, mas sou francesa. Amo muito meu país.
Algumas coisas que me incomodavam na minha antiga vida eram diretamente relacionadas com meu orgulho francês, era outra maneira de me sentir especial, superior. Pensar nisso me deixa envergonhada. Só que preciso enfrentar o problema, superá-lo. Seria uma desculpa pra voltar definitivamente?
---
Meu coração está pesado, é difícil, mas preciso voltar para o Brasil. Consegui passar um mês sem aquelas atitudes, aquele sentimento de superioridade. Pra mim isso indica que a mudança foi verdadeira. Para meus pais é o motivo que me faria ficar, porém já estou no avião. Abandonar a vida que construí seria como dizer: ‘Não era permanente, você só precisava de uns ajustes, agora volte para o conforto e a pátria querida’.
Desejava uma mudança que abalasse as estruturas, que mexesse de verdade com tudo o que sou. A vida nova provocou isso, chorei muito, enfrentei um exército de fantasmas e valeu a pena, não vou jogar fora o que acabei de conquistar, o que me fez tão bem.
Então, diga ao povo que fico! (perdão, o trocadilho histórico foi irresistível)
---
Em agosto completo três anos de Brasil. Já estava passando da hora de vocês, queridos do VPMT saberem disso. Agradeço muito por serem meus ‘fãs’ (rsrsrsrs), por sempre me receberem bem e agüentarem meu ego inflado, é maravilhoso compartilhar esse espaço com vocês!
Sou jovem e carrego uma carreira boa e um casamento desfeito. Pensar nisso me faz sentir com quarenta. Cubro matérias interessantes, faço análises que são elogiadas. Mas e eu? Gosto do que tenho feito? Francamente não sei, não sei se escrevo o que, como quero. Aliás, o que quero? Será que quero ser jornalista? Será que sou uma farsa?
Essas perguntas surgiram com a separação. Apesar da terapia e de todas as mudanças que fiz, não estou satisfeita, sinto que algo está me chamando. Existe uma solução que ainda não se revelou, mas sinto que será grande. Quero que seja grande, quero que mude tudo, que abale as estruturas, mais do que elas já foram abaladas. Isso é masoquismo?
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Encontrei! Estava na minha frente o tempo todo! Desde muito nova amo o Brasil, viajei várias vezes pra lá, falo português, tenho amigos brasileiros.
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Meus pais me chamaram de louca, mas faz parte. Estou no avião, sinto um frio na barriga. Estava com saudade dessa sensação, o desconhecido, imprevisível. Vou para São Paulo, já tenho um lugar para ficar até conseguir um emprego.
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A última vez que escrevi aqui foi há um ano (2oo8). Um ano de Brasil, um ano de muitas novidades.
Tenho que admitir, não foi na fácil nos primeiros dias. Ligava para meus pais diariamente, precisava falar francês, chorar, cheguei até a achar que tinha sido mesmo uma loucura.
Não foi tão simples arranjar um trabalho, foi um verdadeiro recomeço. Parecia recém-saída da faculdade. Por um motivo bobo, não avisei nenhum dos meus amigos brasileiros, queria começar sozinha.
Mas veio o emprego e com ele os novos colegas. Depois um novo apartamento, novos vizinhos. E tive tanta sorte! Fui acolhida, tanto que sem exagero, tenho uma nova família. Quando estabilizei, avisei os velhos amigos, eles entenderam (todos fizeram aquela cara de 'porque fez isso? '[a Lídia ficou chocada], mas ainda me amam).
Hoje, nesse aniversário de mudança, posso afirmar que fiz a coisa certa. Infelizmente, precisei cruzar um oceano pra perceber que vivia de um jeito infantil, que me apegava a um estilo de vida por achá-lo engrandecedor. Era o que gerava minhas dúvidas em relação ao jornalismo, estava na área por amor ou pelo status, pela atenção que recebia com a profissão? E o pior é que nem famosa eu era, muitos leitores gostavam de minhas matérias, quando tinha espaço para um texto, a receptividade também era boa, mas não era nada de extraordinário. E eu agia como se fosse um fã clube, parecia que precisava dos elogios, dos comentários positivos...
Minha mudança me ensinou que não preciso. Não recebi nenhum comentário nesses primeiros meses e só me dei conta disso semana passada. Não senti falta nenhuma, não acho que faça diferença pra mim. Percebi que estou no jornalismo por amor, gosto de verdade e em algum momento, provavelmente na faculdade, me iludi com a possibilidade da fama.
Essa constatação me fez tão bem. Fui me entregando cada vez mais ao trabalho, à nova vida. Estou feliz, com a certeza de que era realmente o que queria (nem sempre com um sorriso no rosto, claro, sou humana).
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Estou voltando para a França para passar minhas primeiras férias. Meus pais querem que volte definitivamente já que a crise passou. O ‘problema’ é que além de estar muito satisfeita com minha vida brasileira, tenho um novo amor.
Vamos ver como vou reagir à Terrinha. Tenho que confessar sem medo de ser piegas que sou uma francesa de alma brasileira, mas sou francesa. Amo muito meu país.
Algumas coisas que me incomodavam na minha antiga vida eram diretamente relacionadas com meu orgulho francês, era outra maneira de me sentir especial, superior. Pensar nisso me deixa envergonhada. Só que preciso enfrentar o problema, superá-lo. Seria uma desculpa pra voltar definitivamente?
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Meu coração está pesado, é difícil, mas preciso voltar para o Brasil. Consegui passar um mês sem aquelas atitudes, aquele sentimento de superioridade. Pra mim isso indica que a mudança foi verdadeira. Para meus pais é o motivo que me faria ficar, porém já estou no avião. Abandonar a vida que construí seria como dizer: ‘Não era permanente, você só precisava de uns ajustes, agora volte para o conforto e a pátria querida’.
Desejava uma mudança que abalasse as estruturas, que mexesse de verdade com tudo o que sou. A vida nova provocou isso, chorei muito, enfrentei um exército de fantasmas e valeu a pena, não vou jogar fora o que acabei de conquistar, o que me fez tão bem.
Então, diga ao povo que fico! (perdão, o trocadilho histórico foi irresistível)
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Em agosto completo três anos de Brasil. Já estava passando da hora de vocês, queridos do VPMT saberem disso. Agradeço muito por serem meus ‘fãs’ (rsrsrsrs), por sempre me receberem bem e agüentarem meu ego inflado, é maravilhoso compartilhar esse espaço com vocês!
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Ansiedade
O tic-tac do relógio a incomodava. Há quantas horas estava tentando dormir? Talvez três, perdera a conta. Seu corpo doía, cansado de virar e revirar na cama. Suspirou, admitindo pra si mesma que estava ansiosa.
Desde que comprara as malas, não dormia nem comia direito, não podia pensar no que ainda faltava resolver, sem que o coração acelerasse. Acendeu a luz, era uma e quarenta e três, há duas horas e pouco estava esperando o sono. Precisava ler o contrato novamente, não por acreditar que a resposta que fazia seu estômago contrair estivesse lá, mas por ser uma leitura maçante. Encontrou-o em uma das bolsas de mão e voltou para a cama.
‘A empresa de advocacia Gregory & Gregory contrata Mary-Kate Noyes para... ’ e seguiam cláusulas e mais cláusulas sobre o salário, folgas, obrigações, benefícios. Seria um contrato comum, não fossem certos pontos, como por exemplo: a funcionária deve ser invisível durante as atividades sociais da família, não deve comentar para quem trabalha com ninguém, entre outros detalhes bizarros.
Quando o advogado lhe telefonara, explicando que se interessava em contratar seus serviços e se ela não poderia ir ao escritório para uma entrevista, pensara que cuidaria dos filhos dele. No dia marcado, foi informada de que trabalharia para um casal que só se identificaria quando começasse a trabalhar. O advogado foi muito gentil, deu-lhe uma semana para pensar.
Desde os dezesseis anos, cuidava de crianças. Primeiro, era apenas uma ‘baby-sitter’. Com o tempo, foi ficando cada vez mais claro que ela era uma disciplinadora, uma babá excelente. Há doze anos, colecionava boas referências.
Segundo o senhor Edward Gregory, graças aos antigos patrões, Mary ganhara essa oportunidade de emprego, que também de acordo com ele, era única. De fato, o salário, os benefícios eram diferenciados, jamais recebera tanto. Porém, não saber quem eram seus empregadores, lhe deixava a impressão de estar sendo traficada. Pesquisou sobre o advogado e ele não só era muito bem sucedido, como também tinha uma lista invejável de clientes, que incluía muitas personalidades famosas.
Sua mãe lhe disse para aceitar, caso perdessem o contato, avisaria a polícia (Mary sorriu e agradeceu). No dia em que assinou o contrato, soube que começaria em um mês e teria de viajar para a França, a família estaria em férias lá. O tempo passou rápido e em um piscar de olhos, estava fechando a última mala (há algumas horas atrás).
Seus olhos estavam ardendo, ainda tinha tempo para cochilar, apagou a luz.
Acordou assustada com o despertador. Tomou banho, vestiu-se. Comeu pouco, seu estômago estava sensível. Arrumou a cozinha, terminou de se arrumar e chamou um táxi.
Chegou ao aeroporto com três horas de antecedência. Procurou o portão de embarque, fez check-in, passou pelo detector de metais e esperou.
Entrou no avião. Por sorte, conseguiu relaxar, a ansiedade lhe deu uma folga. Leu um pouco, assistiu a um filme e teve uma animada conversa com o casal que estava sentado ao seu lado.
Desembarcou. Uma assistente a esperava, assim como a ansiedade e um lindo carro. Procurava ignorar as borboletas que preenchiam seu estômago e a adrenalina que circulava por seu corpo. Jeniffer explicou que a propriedade da família ficava em uma cidade do interior, levariam cerca de uma hora para chegar. Ela também contou mais detalhes sobre a rotina de trabalho e mais algumas exigências, nada de extraordinário. Mary se esforçava para prestar atenção, mas além de estar nervosa, estava em um país que sempre quisera conhecer, a paisagem parecia ser uma forma melhor de escapar da ansiedade do que prestar atenção à senhorita assistente.
Quando entraram em uma propriedade que parecia ser cenário de filmes, o motorista anunciou que haviam chegado.
Desceu do carro. Um empregado veio buscar suas malas. A moça foi verificar se os patrões estavam disponíveis para conhecê-la. Mary ficou esperando no hall. Conseguia ouvir risadas de crianças ao longe e o ambiente enchia seus olhos, virava a cabeça para todos os lados procurando aproveitar cada detalhe perfeito.
Jeniffer voltou e avisou que o casal iria recebê-la. O mundo desapareceu, não via a beleza, não ouvia as crianças nem sentia suas pernas e braços formigando de nervoso, só existiam as costas que lhe indicavam o caminho.
Pararam diante de uma porta, que a assistente abriu e anunciou o nome de Mary, que engoliu saliva desnecessariamente, respirou fundo, apertou as mãos e finalmente se mexeu.
Toc-toc-toc era o barulho de seus passos, o único som que ouvia. Entrou.
Sentados em um confortável sofá, no fundo da sala, estavam Brad Pitt e Angelina Jolie.
Obs.: Baseado em uma reportagem da revista Lola Magazine sobre Angelina Jolie
Desde que comprara as malas, não dormia nem comia direito, não podia pensar no que ainda faltava resolver, sem que o coração acelerasse. Acendeu a luz, era uma e quarenta e três, há duas horas e pouco estava esperando o sono. Precisava ler o contrato novamente, não por acreditar que a resposta que fazia seu estômago contrair estivesse lá, mas por ser uma leitura maçante. Encontrou-o em uma das bolsas de mão e voltou para a cama.
‘A empresa de advocacia Gregory & Gregory contrata Mary-Kate Noyes para... ’ e seguiam cláusulas e mais cláusulas sobre o salário, folgas, obrigações, benefícios. Seria um contrato comum, não fossem certos pontos, como por exemplo: a funcionária deve ser invisível durante as atividades sociais da família, não deve comentar para quem trabalha com ninguém, entre outros detalhes bizarros.
Quando o advogado lhe telefonara, explicando que se interessava em contratar seus serviços e se ela não poderia ir ao escritório para uma entrevista, pensara que cuidaria dos filhos dele. No dia marcado, foi informada de que trabalharia para um casal que só se identificaria quando começasse a trabalhar. O advogado foi muito gentil, deu-lhe uma semana para pensar.
Desde os dezesseis anos, cuidava de crianças. Primeiro, era apenas uma ‘baby-sitter’. Com o tempo, foi ficando cada vez mais claro que ela era uma disciplinadora, uma babá excelente. Há doze anos, colecionava boas referências.
Segundo o senhor Edward Gregory, graças aos antigos patrões, Mary ganhara essa oportunidade de emprego, que também de acordo com ele, era única. De fato, o salário, os benefícios eram diferenciados, jamais recebera tanto. Porém, não saber quem eram seus empregadores, lhe deixava a impressão de estar sendo traficada. Pesquisou sobre o advogado e ele não só era muito bem sucedido, como também tinha uma lista invejável de clientes, que incluía muitas personalidades famosas.
Sua mãe lhe disse para aceitar, caso perdessem o contato, avisaria a polícia (Mary sorriu e agradeceu). No dia em que assinou o contrato, soube que começaria em um mês e teria de viajar para a França, a família estaria em férias lá. O tempo passou rápido e em um piscar de olhos, estava fechando a última mala (há algumas horas atrás).
Seus olhos estavam ardendo, ainda tinha tempo para cochilar, apagou a luz.
Acordou assustada com o despertador. Tomou banho, vestiu-se. Comeu pouco, seu estômago estava sensível. Arrumou a cozinha, terminou de se arrumar e chamou um táxi.
Chegou ao aeroporto com três horas de antecedência. Procurou o portão de embarque, fez check-in, passou pelo detector de metais e esperou.
Entrou no avião. Por sorte, conseguiu relaxar, a ansiedade lhe deu uma folga. Leu um pouco, assistiu a um filme e teve uma animada conversa com o casal que estava sentado ao seu lado.
Desembarcou. Uma assistente a esperava, assim como a ansiedade e um lindo carro. Procurava ignorar as borboletas que preenchiam seu estômago e a adrenalina que circulava por seu corpo. Jeniffer explicou que a propriedade da família ficava em uma cidade do interior, levariam cerca de uma hora para chegar. Ela também contou mais detalhes sobre a rotina de trabalho e mais algumas exigências, nada de extraordinário. Mary se esforçava para prestar atenção, mas além de estar nervosa, estava em um país que sempre quisera conhecer, a paisagem parecia ser uma forma melhor de escapar da ansiedade do que prestar atenção à senhorita assistente.
Quando entraram em uma propriedade que parecia ser cenário de filmes, o motorista anunciou que haviam chegado.
Desceu do carro. Um empregado veio buscar suas malas. A moça foi verificar se os patrões estavam disponíveis para conhecê-la. Mary ficou esperando no hall. Conseguia ouvir risadas de crianças ao longe e o ambiente enchia seus olhos, virava a cabeça para todos os lados procurando aproveitar cada detalhe perfeito.
Jeniffer voltou e avisou que o casal iria recebê-la. O mundo desapareceu, não via a beleza, não ouvia as crianças nem sentia suas pernas e braços formigando de nervoso, só existiam as costas que lhe indicavam o caminho.
Pararam diante de uma porta, que a assistente abriu e anunciou o nome de Mary, que engoliu saliva desnecessariamente, respirou fundo, apertou as mãos e finalmente se mexeu.
Toc-toc-toc era o barulho de seus passos, o único som que ouvia. Entrou.
Sentados em um confortável sofá, no fundo da sala, estavam Brad Pitt e Angelina Jolie.
Obs.: Baseado em uma reportagem da revista Lola Magazine sobre Angelina Jolie
terça-feira, 26 de abril de 2011
Divulgação
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Classificados
Procuro pessoas para sair,amanhã, de preferência no final da tarde,começo da noite.
Alguém se interessa? =)
segunda-feira, 18 de abril de 2011
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Natal
Ah,a doce época natalina!Todos dizendo que ‘é o período do amor,da compreensão..’.E das brigas por vagas no estacionamento do shopping,milhares de pessoas correndo,alucinadas,atrás de promoções e de supermercados lotados,com filas quilométricas.
Também é tempo de visitar minha família.Todo ano meu pais nos convocam para o tradicional jantar.
Quer dizer,me convocam.
É o único dia do ano que mamãe dispensa a empregada e assume sozinha todos os preparativos,desde a faxina até a preparação da comida(numa tentativa de mostrar pra si mesma,e para suas amigas,que cuida da família).Qualquer um que leve algum prato extra,tem de levar algo menor,não tão saboroso.Ou passará a noite excluído das atenções da matriarca.
As crianças fazem bagunça e correm pela casa,ansiosas pelos presentes.
E os adultos fingem que se amam.Mentira.Eles se amam,só esquecem de problemas e conversam sobre assuntos variados,como se nunca tivessem tido uma discussãozinha sequer.
Como sempre,nos últimos quatro anos,papai veio me buscar.É normal que eu durma na casa deles,a festa sempre acaba tão tarde que já não passam mais ônibus.Meus pais estarão meio bêbados no fim da noite logo não podem me dar carona,não me emprestam o carro por nada no mundo e meus irmãos estão sempre carregados de filhos,tios e primos.
O sol estava se pondo quando entrei na sala.A luz dourada entrava pelas janelas,tingia a toalha branca e em cima de cada copo,produzia uma pequena estrela.Bonita foto,bom começo de Natal.
Minha apreciação foi interrompida pela voz animada de mamãe.
Ajudei com os últimos detalhes.
A família foi chegando.
Fazia tempo que não via meus sobrinhos,eles estão enormes.
Após fotos e aperitivos,nos sentamos para comer.Antes do ataque,mamãe fez sua tradicional prece de agradecimento.
O jantar estava perfeito.E as vozes preenchiam a sala.
Um velho tio explicava um acontecimento recente e engraçado.
Na mesa das crianças discutia-se a polêmica:Papai Noel,ficção ou realidade?Após muitos argumentos e contra-argumentos,meu sobrinho mais velho concluiu brilhantemente:Pra quem acredita,Papai Noel existe.Pra quem não acredita,ele não existe.
Os pequeno protestaram,mas alguém comentou sobre um novo vídeo-game e a conversa mudou.
Depois de acabarmos,as mulheres foram para a cozinha lavar louça e os homens e as crianças ficaram conversando na sala.
Então,servimos as frutas natalinas,as sobremesas natalinas e o cafezinho.
Mais uma vez,as escravas do lar se dirigiram para a cozinha.
Entre esponjas,pratos e panos,elas discutiram sobre escolas infantis e maridos.Me concentrei ao máximo na importante tarefa de secar louça,pois não conseguia participar do assunto.
Quando finalmente todas nos acomodamos na sala,minha querida irmã mais velha olhou para minhas roupas.Fez uma careta.Sentia que,internamente,ela lutava contra a vontade de discutir comigo sobre quando pretendo fazer faculdade e construir uma carreira.Ela abriu a boca.Preparei meus ouvidos.
Maninha fechou a boca.Achei que ela fosse desistir de mim
-Como está o emprego?-claro que não.
Sorri e respondi que a loja estava vendendo bem e a patroa pensava em abrir outra.
O brilho de seus olhos indicava que o discurso estava sendo cuidadosamente preparado em sua cabeça.
Mas papai rapidamente me perguntou mais sobre o serviço e uma sobrinha esperta fez um comentário-piada e o clima melhorou.
Dez minutos depois,papai discretamente saiu da sala,tocou um sino e gritou que o Papai Noel estava no terraço.As crianças pequenas começaram a gritar e correram para o quintal.Enquanto isso,meus irmãos corriam para tirar os presentes dos carros.Fiquei na sala ajudando a organizar,depois fui atrás das crianças(não perco uma bagunça dessas por nada).
Depois de muita correria,algumas tentativas de encontrar o Bom Velhinho,voltamos para a sala e os presentes foram abertos.
Quando os filhos da Maninha abriram os presentes que dei,ela me olhou com desprezo e disse,só com os olhos,tudo o que não podia pronunciar (que sou uma irresponsável,que devia criar vergonha na cara,que mancho a imagem da família,blá blá blá)
Veio o amigo secreto.Muitas risadas,bons presentes.
Enfim,acabou a festa.As crianças já estavam muito cansadas logo,muito agitadas.Como se houvessem combinado,meus irmãos disseram em uníssono que era hora de dormir e foram embora.
Ficamos apenas eu e meus pais.Ajudei a recolher os papéis de presente,deixamos a sala em melhor estado.
Quando finalmente fiquei só,em meu antigo quarto,dei risada.Como era ridículo fingir que me encaixo.E é ridículo fingir que eu e minha irmã somos ‘irmãs’.Sangue e papel não dizem nada.
Suspirei,mais uma noite de Natal,outro jantar de família até que bem sucedido.Sorri para o teto e dormi.
Celeste Lobato
Também é tempo de visitar minha família.Todo ano meu pais nos convocam para o tradicional jantar.
Quer dizer,me convocam.
É o único dia do ano que mamãe dispensa a empregada e assume sozinha todos os preparativos,desde a faxina até a preparação da comida(numa tentativa de mostrar pra si mesma,e para suas amigas,que cuida da família).Qualquer um que leve algum prato extra,tem de levar algo menor,não tão saboroso.Ou passará a noite excluído das atenções da matriarca.
As crianças fazem bagunça e correm pela casa,ansiosas pelos presentes.
E os adultos fingem que se amam.Mentira.Eles se amam,só esquecem de problemas e conversam sobre assuntos variados,como se nunca tivessem tido uma discussãozinha sequer.
Como sempre,nos últimos quatro anos,papai veio me buscar.É normal que eu durma na casa deles,a festa sempre acaba tão tarde que já não passam mais ônibus.Meus pais estarão meio bêbados no fim da noite logo não podem me dar carona,não me emprestam o carro por nada no mundo e meus irmãos estão sempre carregados de filhos,tios e primos.
O sol estava se pondo quando entrei na sala.A luz dourada entrava pelas janelas,tingia a toalha branca e em cima de cada copo,produzia uma pequena estrela.Bonita foto,bom começo de Natal.
Minha apreciação foi interrompida pela voz animada de mamãe.
Ajudei com os últimos detalhes.
A família foi chegando.
Fazia tempo que não via meus sobrinhos,eles estão enormes.
Após fotos e aperitivos,nos sentamos para comer.Antes do ataque,mamãe fez sua tradicional prece de agradecimento.
O jantar estava perfeito.E as vozes preenchiam a sala.
Um velho tio explicava um acontecimento recente e engraçado.
Na mesa das crianças discutia-se a polêmica:Papai Noel,ficção ou realidade?Após muitos argumentos e contra-argumentos,meu sobrinho mais velho concluiu brilhantemente:Pra quem acredita,Papai Noel existe.Pra quem não acredita,ele não existe.
Os pequeno protestaram,mas alguém comentou sobre um novo vídeo-game e a conversa mudou.
Depois de acabarmos,as mulheres foram para a cozinha lavar louça e os homens e as crianças ficaram conversando na sala.
Então,servimos as frutas natalinas,as sobremesas natalinas e o cafezinho.
Mais uma vez,as escravas do lar se dirigiram para a cozinha.
Entre esponjas,pratos e panos,elas discutiram sobre escolas infantis e maridos.Me concentrei ao máximo na importante tarefa de secar louça,pois não conseguia participar do assunto.
Quando finalmente todas nos acomodamos na sala,minha querida irmã mais velha olhou para minhas roupas.Fez uma careta.Sentia que,internamente,ela lutava contra a vontade de discutir comigo sobre quando pretendo fazer faculdade e construir uma carreira.Ela abriu a boca.Preparei meus ouvidos.
Maninha fechou a boca.Achei que ela fosse desistir de mim
-Como está o emprego?-claro que não.
Sorri e respondi que a loja estava vendendo bem e a patroa pensava em abrir outra.
O brilho de seus olhos indicava que o discurso estava sendo cuidadosamente preparado em sua cabeça.
Mas papai rapidamente me perguntou mais sobre o serviço e uma sobrinha esperta fez um comentário-piada e o clima melhorou.
Dez minutos depois,papai discretamente saiu da sala,tocou um sino e gritou que o Papai Noel estava no terraço.As crianças pequenas começaram a gritar e correram para o quintal.Enquanto isso,meus irmãos corriam para tirar os presentes dos carros.Fiquei na sala ajudando a organizar,depois fui atrás das crianças(não perco uma bagunça dessas por nada).
Depois de muita correria,algumas tentativas de encontrar o Bom Velhinho,voltamos para a sala e os presentes foram abertos.
Quando os filhos da Maninha abriram os presentes que dei,ela me olhou com desprezo e disse,só com os olhos,tudo o que não podia pronunciar (que sou uma irresponsável,que devia criar vergonha na cara,que mancho a imagem da família,blá blá blá)
Veio o amigo secreto.Muitas risadas,bons presentes.
Enfim,acabou a festa.As crianças já estavam muito cansadas logo,muito agitadas.Como se houvessem combinado,meus irmãos disseram em uníssono que era hora de dormir e foram embora.
Ficamos apenas eu e meus pais.Ajudei a recolher os papéis de presente,deixamos a sala em melhor estado.
Quando finalmente fiquei só,em meu antigo quarto,dei risada.Como era ridículo fingir que me encaixo.E é ridículo fingir que eu e minha irmã somos ‘irmãs’.Sangue e papel não dizem nada.
Suspirei,mais uma noite de Natal,outro jantar de família até que bem sucedido.Sorri para o teto e dormi.
Celeste Lobato
terça-feira, 12 de abril de 2011
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Insônia
When you have insomnia, you're never really asleep... and you're never really awake. (Fight Club)
Tenho notado um comportamento extremamente insône em mim (e que não faz muito bem pra quem tem que passar a tarde no cursinho), o sono nunca vem antes das 4 ou 5, e quando vem é seguido de acordardormiracordardormir...
Aí você deve pensar 'nossa, mas ela está com algum problema e mimimimi'... e NÃO... acho que a vida está tão boa que as vezes me dá medo de dormir e as coisas voltarem a dar errado. É uma ansiedade ao contrário, como se eu estivesse só esperando algum desastre acontecer.
Outra hipótese é que a fuvest finalmente tenha conseguido: vestibular está me deixando louca. E olha, eu não duvido nada. Esses dias sonhei que ia resolver uma prova de física (meu terror) e lembrava de todas as fórmulas, mas não sabia aplicar elas em nada, eu começava a chorar no meio da prova e acordei apavorada o.o e ainda estamos em abril, imagino como vai estar meu nível de desespero em novembro..
Mas a parte boa disso tudo é q em breve o Tyler Durden que vive dentro de mim vai aparecer, e pensa no estrago que eu não vou fazer *-*.
Ah, mas por favor, quando isso acontecer, me contem que está acontecendo, porque eu não quero perceber que comecei uma revolução na hora que as coisas já estiverem explodindo.
Tenho notado um comportamento extremamente insône em mim (e que não faz muito bem pra quem tem que passar a tarde no cursinho), o sono nunca vem antes das 4 ou 5, e quando vem é seguido de acordardormiracordardormir...
Aí você deve pensar 'nossa, mas ela está com algum problema e mimimimi'... e NÃO... acho que a vida está tão boa que as vezes me dá medo de dormir e as coisas voltarem a dar errado. É uma ansiedade ao contrário, como se eu estivesse só esperando algum desastre acontecer.
Outra hipótese é que a fuvest finalmente tenha conseguido: vestibular está me deixando louca. E olha, eu não duvido nada. Esses dias sonhei que ia resolver uma prova de física (meu terror) e lembrava de todas as fórmulas, mas não sabia aplicar elas em nada, eu começava a chorar no meio da prova e acordei apavorada o.o e ainda estamos em abril, imagino como vai estar meu nível de desespero em novembro..
Mas a parte boa disso tudo é q em breve o Tyler Durden que vive dentro de mim vai aparecer, e pensa no estrago que eu não vou fazer *-*.
Ah, mas por favor, quando isso acontecer, me contem que está acontecendo, porque eu não quero perceber que comecei uma revolução na hora que as coisas já estiverem explodindo.
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Noite tensa.
Não saber o que sentir
Não saber o que fazer
Não ter com quem contar
Já é tarde?
Egoísmo? Insegurança? Ingenuidade?
E agora? O que será?
Essa é justificável? Explicável?
Medo... da minha mente
... da verdade
... do mundo
... das possibilidades
como tudo isso ironicamente se encaixa...
Pensamentos condensados atraem mesmo?
O "e se" que parece um instante suspenso...
Me perdoarei pelos desperdícios cometidos, pelas possibilidades imagináveis?
E agora, quem governa o futuro?
Como estão todos os outros futuros possíveis?
Posso escolher o mais fácil ou mais bonito?
Já vejo um futuro absurdamente inenarrável.
Que não quero imaginar.
Espero não ser profecia, e sim, apenas, e só apenas, agonia besta de quem inventa uma solidão ou tristeza para afastar o tédio das incertezas.
A imaginação aflora numa hora que não gostaria de sua presença.
Nem escrever consigo mais...
Cheiro, gosto e certeza que algo ruim já aconteceu...nada a fazer...
Luz acesa não diminui a culpa, nem a preocupação.
Não saber o que fazer
Não ter com quem contar
Já é tarde?
Egoísmo? Insegurança? Ingenuidade?
E agora? O que será?
Essa é justificável? Explicável?
Medo... da minha mente
... da verdade
... do mundo
... das possibilidades
como tudo isso ironicamente se encaixa...
Pensamentos condensados atraem mesmo?
O "e se" que parece um instante suspenso...
Me perdoarei pelos desperdícios cometidos, pelas possibilidades imagináveis?
E agora, quem governa o futuro?
Como estão todos os outros futuros possíveis?
Posso escolher o mais fácil ou mais bonito?
Já vejo um futuro absurdamente inenarrável.
Que não quero imaginar.
Espero não ser profecia, e sim, apenas, e só apenas, agonia besta de quem inventa uma solidão ou tristeza para afastar o tédio das incertezas.
A imaginação aflora numa hora que não gostaria de sua presença.
Nem escrever consigo mais...
Cheiro, gosto e certeza que algo ruim já aconteceu...nada a fazer...
Luz acesa não diminui a culpa, nem a preocupação.
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Enxergando o caminho
Faz um tempo que tava afim de escrever no blog e o fato de ser 3 horas da manhã e eu ainda estar trabalhando e estudando fez com que eu quisesse dar uma pausa e jogar palavras ao mundo, o que tenho feito pouco ultimamente. Esse ano me encarreguei de fazer muito mais coisas do que ano passado: como de praxe, o 2º ano da faculdade é MUITO mais difícil que o primeiro, além disso ano passado me engajei num projeto que só termina, no mínimo, em setembro deste ano(é um evento para empresários juniores[google it], com +- 2500 pessoas) e que me suga cada vez mais energias e sendo muito inteligente entrei num trabalho de realização de um periódico daqui da universidade, que é simplesmente o maior periódico que conheço( e olha que conheço todos do Brasil da minha área, já que trabalho estudando-os). A cereja do bolo fica por conta de um programa para desenvolvimento de consciência sustentável que ocorre durante todo esse primeiro semestre. Na verdade, ainda existe um chantili, eu moro em uma semi-comunidade, onde todos trabalham para o funcionamento da Casa, é difícil de explicar em poucas palavras, mas basicamente: é um trabalhão! Ainda mais que pra desde outubro do ano passado virei diretor.
Ufa! É extremamente cansativo escrever tudo isso sobre minha vida, já que eu mesmo não tenho mais vontade de relembrar cada uma dessas tarefas. Mas pra deixar claro, eu adoro estudar Economia, morar em Curitiba, ser um empresário júnior, um talento verde e um celuense. Mas tudo isso cansa. Não que eu vá largar tudo de repente, longe disso. Mas já estou transbordando todas essas coisas.
O que me tira sempre o sono é que eu faço todas essas coisas pra tentar extrair o "máximo" de mim. Pra que em cada ano eu seja uma pessoa melhor e talz... Mas essa é uma verdade que é difícil acreditar a todo o momento. Olho pra essa foto e penso: Qual é o meu sol? Aonde eu quero chegar? Eu achei que sabia responder essa pergunta. Mas ultimamente não sei dizer quais são meus valores. Não sei dizer, por exemplo, o quanto o dinheiro faz diferença na minha vida e o quanto eu quero que ele faça no futuro. Tenho a sensação de que eu posso morar em qualquer lugar do mundo, que se eu me planejasse em alguns anos poderia estar morando em qualquer canto da Europa, Estados Unidos ou qualquer lugar do 1º mundo. É uma sensação estranha, a de estar totalmente no controle da sua vida. Eu consegui mudar tanto a minha realidade da maneira que eu acreditava certa que agora não sei o que fazer com isso. Se eu posso ir pra qualquer lugar, aonde eu irei? Se eu posso ser quem eu quiser, quem eu quero ser? Sendo o máximo crítico que posso comigo mesmo, não sei responder essas perguntas. E pensando no porque disso acabei descobrindo que eu não sei quem sou e não sei até que ponto quero saber. São tantas pessoas, tantos livros, tantas experiências, tantos filmes, músicas, shows, viagens. Nada disso tem um padrão. E deveria? Sei lá.
Há pouco tempo atrás me senti fisicamente no topo do mundo ao subir nas nuvens num morro a 1.400 metros em Santa Catarina(lugar fantástico, diga-se de passagem). E de lá, olhando as nuvens, e com esses pensamentos já na cabeça, decidi que a partir de dali além de dar menos importância no que os outros pensam de mim começaria dar menos importância ao que eu penso de mim. Sei que isso soa estranho. É que to cansado de mim mesmo, sendo tão crítico, tão exigente comigo. Claro que não consigo fazer isso da noite pro dia. Mas o esforço começa agora. A minha consciência já me salvou de diversas coisas. Vou tentar colocar ela pra descansar. Quem sabe com 30 anos ela não seja mais útil. Agora já acho que sobrevivo sem ela. Resumo da ópera, Não! Não sei exatamente quem sou e aonde quero chegar. Só estou de passagem, observando e aprendendo a beleza dessa dialética tão irônica e coesa ao mesmo tempo.
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Loja-conceito
Há dias uma propaganda de lingerie aparecia no jornal.Era uma contagem regressiva que prometia tornar a cidade mais bonita.
Ele não conseguia imaginar do que se tratava.Só prestava atenção nisso por causa da modelo(muito linda e cada dia usava uma lingerie diferente,todas destacavam muito seu corpo).
Finalmente chegou o último dia.O anúncio dizia que a loja-conceito iria inaugurar.
Mas que diabos era uma loja conceito?
Depois do expediente foi descobrir.
A loja ficava numa rua cheia de boutiques.
Espiou através da vitrine.Lá dentro acontecia um coquetel para pessoas ricas e famosas.
A música era divertida,a decoração perfeita,os fotógrafos clicavam cada movimento dos figurões e uma moça entrevistava os que pareciam ser donos da loja.
Um cutucão no ombro!
-Você é convidado?-perguntou o segurança,analisando desde seu tênis até seus cabelos despenteados pelo vento
-Não,só vi a propaganda e quis...
-Então circula!
Abriu a boca,mas só emitiu um grunhido afirmativo,abaixou a cabeça e circulou.
Celeste Lobato
Ele não conseguia imaginar do que se tratava.Só prestava atenção nisso por causa da modelo(muito linda e cada dia usava uma lingerie diferente,todas destacavam muito seu corpo).
Finalmente chegou o último dia.O anúncio dizia que a loja-conceito iria inaugurar.
Mas que diabos era uma loja conceito?
Depois do expediente foi descobrir.
A loja ficava numa rua cheia de boutiques.
Espiou através da vitrine.Lá dentro acontecia um coquetel para pessoas ricas e famosas.
A música era divertida,a decoração perfeita,os fotógrafos clicavam cada movimento dos figurões e uma moça entrevistava os que pareciam ser donos da loja.
Um cutucão no ombro!
-Você é convidado?-perguntou o segurança,analisando desde seu tênis até seus cabelos despenteados pelo vento
-Não,só vi a propaganda e quis...
-Então circula!
Abriu a boca,mas só emitiu um grunhido afirmativo,abaixou a cabeça e circulou.
Celeste Lobato
Outra vez
fiz um blog (quer dizer,reciclei o antigo,no sentido mais puro da expressão)
http://www.panarquivo.blogspot.com/ é um arquivo dos textos que já postei aqui =)
http://www.panarquivo.blogspot.com/ é um arquivo dos textos que já postei aqui =)
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Photoshopadas e tal.
Galeratartaruguísticadomeubrasil!
Consegui fazer meu segundo photoshop, e outros também, graças ao terceiro Oráculo de Delfos atual (porque o primeiro é o Google e o segundo é o Yahoo Answers), o Youtube!!!!!!!! Minha segunda produção no Photoshop foi a Mia no grafite. As outras são exercicios que o professor pediu para fazermos. Quem quiser ver mais algumas photoshopadas fake entre no meu flickr.
Vanessavatar!
Amy Winehouse viva.
Homem aranha covarde (reparem no fogo fake).
M.I.A no Grafite!
Besos tortuguitas!
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